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2
Capítulo

Em “Entre as Estrelas”, mergulhe numa narrativa envolvente que transcende os limites do tempo e do destino. Mary, uma protagonista marcada pela coragem, enfrenta a terrível jornada contra o câncer, encontrando, no entanto, um raio de luz nos olhos acolhedores de James.

Capítulo 1 prologo

Dedico esse livro, primeiro a minha mãe que me incentivou a escrever e aos meus amigos que me apoiaram… Dedico também as surras que levarei quando ela ler certos capítulos.

Dedico esse livro a você, leitor! Cuidado com este livro, ele pode ser altamente viciante. Espero que este livro te faça rir, chorar e questionar suas escolhas da vida. Se ele não fizer nada disso, pelo menos ele servirá como apoio para sua xícara de café ☕

Este livro e uma escrita, particularmente sensível.

Contem: Abuso paternal, citação de remédios e bebidas alcoólicas.

Obs.: A autora e pobre e não tem dinheiro para psicologa nem advogado, então leiam por sua conta e risco!

Vamos começar a aventura?

O céu alaranjado, uma meia-lua brilhante avista no horizonte, o som das ondas, as águas cristalinas da praia. Tudo era lindo, era vida, era calmaria, e para Mary que caminhava lentamente sobre a areia já fria da praia, tudo que se ouvia além das ondas, era o silêncio.

Mary se abaixou pegando algumas conchinhas antes de serem carregadas pelo mar e com um sorriso no rosto enchia seu potinho já cheio de conchas grandes, pequenas e médias. O mar calmo dizia que o restante do anoitecer seria sereno, Mary caminhou em direção à saída da praia indo para sua casa perto do cais, sua mãe já a esperava na porta com um sorriso singelo no rosto.

Sua mãe é uma mulher de quase cinquenta anos e por mais que sua idade seja elevada, é uma mulher batalhadora e gentil. Mary correu para os braços da mãe que a rodopiou no ar, o cheiro de mãe foi substituído por lavanda e biscoitos de polvilho, os favoritos da garota.

Ambas se sentaram na mesa e contaram como foi o dia de ambas — Hoje fiz um amigo! — A mãe da garota sorriu animada — E como ele é? — A menina sorriu em travessura enquanto colocava a mão na boca evitando rir alto da cara curiosa de sua mãe — Ele é muito fofo, mas eu não vou te contar mais que isso! — a mulher gargalhou da travessura da filha e serviu o jantar.

O resto da noite foi regado de risadas contagiantes e ao som de uma vitrola tocando violino ao fundo, ambas brincavam e comiam até certa hora da noite. Mary se despediu de sua mãe e subiu para seu quarto, já de banho tomado e dentes escovados, se apoiou na janela de seu quarto e observou o céu estrelado.

Avistando uma estrela-cadente, ela juntou suas mãozinhas pequenas e fechou os olhos — Desejo ter mais dias felizes assim, e que minha mãe consiga conquistar seu sonho! — Ao abrir seus olhos, a estrela já não estava mais lá, dando espaço para uma nuvem carregada de chuva e o som do mar agitado tomou conta do silêncio do quarto.

Mary se deitou em sua cama e pegou seu ursinho de pelúcia, o som do mar agitado vindo da janela e a vitrola no andar de baixo da casa fazia a garota bocejar de sono e dormir relaxada e sorridente, ansiosa pelo outro dia. Sua mãe, do outro lado da porta, deixou lágrimas silenciosas escorrer de seus olhos.

Mary não sabia, mas aquele dia teria sido um dos seus últimos dias com sua amada mãe. Ao ouvir o suspiro de sua filha, entrou no quarto e se aproximou da garota deixando um beijo singelo em sua testa e sorriu — Eu te amo Mary… minha Mary! — A mulher saiu do quarto e voltou para a cozinha, o desejo de sua filha nunca poderia se cumprir, mas a mulher desejou do fundo de seu coração que no dia em que já não estivesse mais lá, Mary achasse alguém que a amasse.

Amasse a garota com seu jeitinho meigo e travesso, com suas loucuras e seu amor genuíno por bolachas de polvilho e morango. A mulher pegou a caixinha de conchas em cima da mesa e as guardou no armário, a mulher passou o dedo lentamente nas conchas e na foto de ambas abraçadas em frente ao pôr do sol. E assim, mais uma noite se passou na casa de Mary, uma noite feliz para a menina e triste para sua mãe.

Com amor… Mamãe…

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