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Engravidei a minha melhor amiga

Engravidei a minha melhor amiga

Leticia.Nogueira

5.0
Comentário(s)
240
Leituras
3
Capítulo

A vida de Vicenzo muda completamente aí descobrir que sua melhor amiga está grávida e ainda por cima dele, o jovem advogado de 25 anos sempre tratou a sua melhor amiga Melinda como irmã afinal eles se conhecem a 10 anos e sempre foram muito próximos, mas uma noite pode muda completamente a vida de ambos, uma noite a qual ambos fizeram de tudo para esquecer a final a vida já não estava fácil saindo de uma pandemia e tendo uma guerra acontecendo tudo que eles não queriam era ter um filho. Mas o que fazer quando ele vem, como explicar para sua namorada que sua melhor amiga está grávida de um filho seu a cabeça do Vincenzo da inúmeras voltas. Afinal sua amizade é forte o suficiente para enfrentar tantas mudanças? E como saber se está indo pelo caminho certo?

Capítulo 1 Prólogo

Foi uma daquelas coisas que você acha que nunca vão acontecer. Mas quando acontece, é tudo que você mais queria.

- Friends

Melinda de Sá

Dia 01 de janeiro de 2022

O sol batia forte no meu rosto, fazendo minha cabeça doer ainda mais. Eu não conseguia me lembrar direito da noite passada e só queria que aquela bendita cortina fosse fechada. Uma sensação de confusão e desespero começou a se instalar em mim.

Abri os meus olhos e minha visão estava completamente embaçada, o que fazia minha cabeça doer mais. Senti uma mão na minha cintura, e isso acionou um alerta em mim. Passei a mão para a mesa de cabeceira e peguei meus óculos, colocando-os no rosto, esperando que a clareza física trouxesse algum alívio mental.

Só então abri os olhos e vi que era o Vicenzo. Ele deve ter bebido muito também e não quis ir para casa. Meu coração disparou com uma mistura de alívio e pânico.

Minha cabeça parecia que ia explodir. Eu não costumo beber; acho que, depois da faculdade, nunca mais bebi assim na vida. O medo do desconhecido aumentava minha ansiedade.

Me aconcheguei mais no seu corpo. Estava com saudades de dormir assim, e minha cabeça estava tão pesada que era o melhor que eu podia fazer. O calor do corpo dele trouxe um conforto inesperado, mas logo senti algo na minha bunda, algo que eu não deveria sentir, e isso me fez acordar de vez, o pânico substituindo o conforto.

Mas não pode ser. É o Vicenzo ou não é o Vicenzo? Forcei minha cabeça para tentar lembrar da noite anterior e nada, não consigo lembrar de absolutamente nada. A única coisa que me lembro foi de ter comprado várias bebidas e minha mente dá um branco, o que faz minha cabeça doer ainda mais.

Estou meio tonta, eu só devo estar delirando mesmo. Sim, eu estou delirando. Melinda, onde já se viu você pensar nessas coisas, né? O nervosismo tomava conta de mim, transformando o quarto em um espaço claustrofóbico.

Fechei os olhos e tentei me ajeitar na cama, mas senti a mesma coisa na minha bunda e arregalei os olhos. Olhei para o lado para garantir que era meu melhor amigo que estava ao meu lado. A incerteza era insuportável.

Fiquei mais aliviada ao vê-lo ao meu lado. Seus lindos olhos estavam mais claros por causa do sol, um azul lindo, mas ele estava com os olhos arregalados, e na mesma hora eu entendi. O choque e a culpa estavam estampados em seu rosto.

Levantei o edredom com um pouco de dificuldade e vi que nós dois estávamos completamente pelados, e o cheiro de esperma era muito forte. O terror tomou conta de mim.

- Não, não, não, isso não pode ser verdade - falei alto e ele permaneceu calado. Eu odeio quando ele fica calado. A falta de resposta dele intensificava meu desespero.

Me afastei dele drasticamente, o que me fez cair da cama, já que estávamos os dois mais para o canto direito. O impacto no chão trouxe um pouco de realidade à situação surreal.

Me levantei e comecei a andar perto da porta, tentando processar o que estava acontecendo.

- Mel, você está bem? - ele perguntou atordoado.

Minha cabeça parecia girar várias e várias vezes, a confusão se misturando com a dor física.

- Essa pegadinha é baixa até para você, Vicenzo. Nós não fizemos nada. Se eu tivesse feito, eu me lembraria. Afinal, esta não é a primeira vez que dormimos juntos. Você é como se fosse meu irmão. Somos amigos há tantos anos - comecei a andar de um lado para o outro do quarto, tentando encontrar lógica em algo que parecia impossível.

Tenho certeza que isso só pode ser um pesadelo.

- Eu não posso perder o meu melhor amigo. Meu Deus, isso não pode ser verdade. Meu Deus, ele é o Vini, nós não podemos ter feito uma coisa dessas. Eu sei que estou devendo orações, mas meu Deus, se você está me ouvindo, me acorde. Isso não pode de jeito nenhum ser real. Quantas vezes nós já dormimos juntos e nunca aconteceu nada? Afinal, você é meu melhor amigo - falei histérica, andando de um lado para o outro, sentindo-me à beira de um colapso nervoso.

Vicenzo levantou e começou a fechar a cortina do quarto ao ver que a vizinha estava nos assistindo com a boca aberta. A vergonha e a humilhação se somaram ao meu desespero.

- O que aconteceu? Só me diga que não aconteceu nada, pelo amor de Deus, Vicenzo - falei desesperada.

- Mel...

- Eu não consigo me lembrar - falei tirando os óculos com os olhos cheios de lágrimas - Eu não acredito, isso arruína tudo. Eu vou perder meu melhor amigo e isso é tudo culpa sua. Vamos para a sua casa beber, vamos afogar as tristezas...

- Mel...

- Nada de Mel! Você sabe muito bem que eu não bebo há anos. Por que você me convenceu? Afinal, era só para comemorar a merda da nossa vida - falei chorando, andando de um lado para o outro. A raiva e o medo se misturavam, criando um caos emocional.

- MELINDA, SE COBRA! - ele gritou, jogando a blusa branca dele que estava no chão. Ele já estava vestido com meu roupão, que não cobria lá grande coisa. A preocupação em sua voz trouxe um vislumbre de calma.

- Isso não deveria ter acontecido. Eu nem lembro o que aconteceu. Eu sou uma idiota mesmo, uma tonta. Como eu resolvo sair mais cedo da festa para não fazer besteira e venho para casa perder o meu melhor amigo? Eu só posso ser uma idiota.

Saí do quarto porque estava com muita dor de cabeça e chorando. A dor estava quatro vezes pior. Ao sair do quarto, me assusto com o estado do meu apartamento. O meu sofá estava como se tivesse caído, tinha muitas latas e garrafas, algumas até quebradas perto da parede, e me pergunto o que foi que nós fizemos aqui.

Na mesma hora, voltei para o quarto. Eu precisava acordar daquele pesadelo.

- Isso é tudo culpa minha e eu nem lembro o que aconteceu. Minha cabeça está dando voltas e mais voltas e eu não consigo lembrar de nada.

- Você tem certeza que nós fizemos? Eu não lembro de nada e está...

- Eu também não lembro, mas eu sei que aconteceu. Eu conheço o meu corpo, né?

- Olha para mim, Melinda. Você lembra o que a vovó Marta sempre falava?

- Não é o momento de lembrar da vovó...

- Se você não lembra, é Deus te dando uma chance de não falar besteira. Vamos esquecer deste dia. Nada aconteceu. Se não lembramos, não aconteceu - ele falou e eu respirei fundo, tentando encontrar algum conforto nas palavras dele.

- Sim, o melhor é esquecer - concordei com ele, me sentando na cama, ainda chorando. Ele me abraçou, e o calor do seu corpo trouxe um pouco de paz.

- Você sempre será a minha melhor amiga - ele falou com calma, fazendo cafuné em mim. A ternura em sua voz ajudou a diminuir o tumulto dos meus pensamentos.

E naquele momento, eu só queria acordar daquele pesadelo e não pensar mais nisso.

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Continua...

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