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(Re)encontro com o passado

(Re)encontro com o passado

cris091

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Capítulo

A vida é cheia de encontros, desencontros e reencontros. Para alguns, esses eventos se constituem momentos mágicos, incríveis e significativos e para outros, podem ser momentos dolorosos, com lembranças nada agradáveis. O que a vida preparou para Christian e Antônia após dez longos anos distantes e sem nenhum contato? Será que o reencontro fará com que o amor entre os dois prevaleça apesar dos problemas do passado? Quais dificuldades o presente lhes reserva? Será que os dois ainda terão um futuro juntos? Atualmente, Christian é um dos CEO que administra as três maiores empresas no ramo de cosméticos do país e é um dos homens mais cobiçado do momento, com seu charme e sua vida amorosa movimentada o torna uma pessoa sem sentimentos. Contudo, a pesar de ser muito bem sucedido, ele esconde um passado muito sofrido, o qual buscou esquece-lo totalmente nos últimos dez anos. Antônia, hoje é professora do município onde nasceu e morou por muito tempo. Alheia sobre o que aconteceu com Christian ou sobre o que acontece em sua vida, ela tenta ao máximo continuar seguindo e esquecer seu primeiro amor que tanta dor trouxe ao seu coração. No entanto, antigas memórias começaram a pairar na mente de Christian que começam a deixá-lo nostálgico e atordoado ao mesmo tempo até que inesperadamente ele recebe um email de seu irmão que não o vê desde que tinha ido embora, dizendo que ele tem que voltar o mais rápido possível para a sua cidade natal. Depois de dez anos sem ver e sem falar com ninguém da sua cidade, Christian começa a se perguntar se ele voltar, será que todos o irão perdoar? E Antônia como estará? Este retorno, será oportuno para ter a chance de viver um grande amor ao lado de quem ele sempre amou?

Capítulo 1 Apresentação

Christian Oliveira

Meu nome é Christian, não sou o Christian Gray do Best Seller Cinquenta tons de cinza, mas nós dois temos algumas coisas em comum. Assim como ele, também sou muito jovem, tenho apenas 28 anos de idade e dirijo as maiores empresas no ramo de cosméticos do país. Também tenho várias mulheres lindas aos meus pés, modéstia parte, eu também tenho um certo charme que encantam as mulheres que não é somente o meu dinheiro. Mas tem uma certa mulher que apesar de não possuir muita beleza física, tem muito encanto e uma beleza interior, que por sinal sempre me chamou muita atenção, o nome dela é Antônia. Não sei se vocês vão conseguir entender, o que mais me encanta nela é o seu jeito, ela não tem um tom de mistério nem tão pouco é sedutora, mas seu jeito sempre me encantou.

Apesar de ser jovem e possuir uma grande fortuna, viver rodeado de lindas mulheres, ter tudo o que qualquer homem no mundo sempre sonhou, eu ainda sinto falta da minha vida simples que levava antes, pois a minha vida nem sempre foi essas mil maravilhas, para ter o que tenho atualmente, tive que batalhar muito, lutar muito para conseguir alcançar meus objetivos. Foi sob muito suor, muitas lágrimas derramadas que me fizeram ser o homem que sou hoje.

Nasci em uma pequena cidade no interior de RN, para chegar à capital leva em torno de aproximadamente seis horas de viagem. Como é uma cidade muito pequena, todos se conhecem. Até meus dezoito anos de idade convivi com meus pais e meu irmão Caio em uma velha fazenda que meu pai herdou de meu avô e que já tinha herdado de meu bisavô, ou seja, é uma terra que vem passando de geração em geração em minha família.

Meus pais se casaram muito jovens, um foi o primeiro amor da vida do outro. Analfabetos, seguiram a mesma vida que seus pais, porém eles quiseram que eu e meu irmão tivéssemos uma vida diferente da que tiveram (nem tanto), sempre nos obrigavam a estudar. Mesmo que tivéssemos que acordar às quatro da manhã para pegar o gado com meu cavalo Trovão que cuidei desde que nasceu, soltar no pasto, tirar o leite, colher o trigo e depois levar para casa para que minha mãe pudesse fazer o nosso café da manhã para irmos saciados para a pequena escola que tinha no vilarejo. Era uma pequena escola não tinha cadeiras para nos sentar, as paredes eram feitas de pau e barro batido, assim como o chão que sentávamos para ouvir as lições proferidas pela professora.

Não tínhamos livros, usávamos alguns livros que Dona Ema gentilmente dispunha para que aprendêssemos, mesmo sem ter nenhuma estrutura, e que dessa forma ela pudesse desempenhar seu papel como educadora brilhantemente. Hoje, posso dizer que sou o que sou graças a garra, a determinação e a força de vontade, primeiramente dos meus pais por quererem que eu e meu irmão tivéssemos uma vida melhor, segundo por nossa professora Dona Ema e terceiro pela grande amizade e incentivo de Antônia, que nunca me deixou desanimar diante dos meus desafios. Por tudo isso, posso dizer o quão sou grato por Deus ter me dado a oportunidade de conhecer essas pessoas.

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