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Indiferença do CEO

Indiferença do CEO

claudia maria

5.0
Comentário(s)
52
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5
Capítulo

Minha melhor amiga, Harper, aponta seu dedo sobre meu ombro. Eu não preciso olhar para saber que não estou interessada. Eu faço isso de qualquer maneira para agradá-la. - Qual deles? - Eu me viro para olhar por cima do ombro para o grupo de caras jogando dardos. - Aquele com a blusa preta. - Negativo. - Estamos sentadas no Stagger, um bar local, tomando bebidas em nossa noite semanal de garotas. - Eu lhe disse, Harp. Estou rejeitando os homens. Estou superando o drama. - Oh, vamos lá. Você não pode deixar que alguns encontros e relacionamentos ruins a levem para fora do jogo. - Isso é exatamente o que estou fazendo. Estou cansada dos jogos. Quero algo normal, e pela minha história, isso não é possível, então estou sentada no banco de reservas. Não estou exagerando. Má sorte tem sido meu nome do meio quando se trata do sexo oposto. Não estou dizendo que ficarei no banco para sempre, mas estou definitivamente na reserva para um futuro próximo. - Não é tão ruim. - Dessa vez ela fala e me aponta seu palito de queijo antes de dar uma mordida. - Certo - eu digo dramaticamente. - E quanto ao Anthony? - Eca, ele era um idiota. Ele te traiu. Isso não significa que você tenha falhado nos relacionamentos. - Eu não disse que eu falhei. Eu disse que tenho azar. Então, e o Tommy? Ela encolhe os ombros. - Você não pode se culpar se ele estava jogando no outro time. - Harper, ele estava me usando como disfarce. Você sabe como isso é humilhante? Pensar que você está em um relacionamento comprometido e amoroso para descobrir que seu homem gosta de homens? - Eu gostava muito do Tommy. Na verdade, ainda mantemos contato. Apenas mensagens aleatórias de "como você está". Ele e seu namorado, Josh, estão felizes e finalmente têm a aceitação dos pais de Tommy. Acho que quando eles descobriram até onde ele estava disposto a ir para que fossem felizes, eles mudaram sua maneira de pensar. - Ele se importava com você. - Não é essa a questão - eu retruco. Eu sei que ele se importava comigo, mas ele também me enganou. Essa é uma pílula difícil de engolir. - Ainda não é uma desculpa para se retirar do jogo - ela contra-ataca. - Certo, tudo bem. E o Jared? - Eu levanto uma sobrancelha em questão. - Ele era um idiota. Eu sorrio. - Você acha? Ele era tão interessado em você. Eu deveria ter percebido, já que ele estava sempre perguntando se você estaria lá quando saíssemos. Sempre desejei que o homem que entrasse em minha vida me apoiasse como Harper faz, entendendo como somos próximas. Somos amigas desde a pré- escola e compartilhamos um vínculo inquebrável. - Ele conseguiu o que estava procurando. - Ela sorri. - Isso ele fez. - Não posso deixar de sorrir enquanto levanto meu copo para o dela, e nós brindamos juntas. Jared e eu namoramos por cerca de dois meses. Isso terminou na noite em que ele encurralou Harper no clube em que estávamos dizendo-lhe que só estava comigo para conhecê-la, que a amava. Ela lhe deu um chute nas bolas, deixando-o de joelhos. Ela o largou lá para vir me procurar. Nunca mais o vi ou ouvi falar dele desde então. - Você não pode deixar que nenhum desses encontros a impeça de seguir em frente. - Ela faz sinal para a garçonete levantando dois dedos e segurando seu copo vazio. - Sério? Vamos falar sobre Fletcher? Ela ri imediatamente, cobrindo a boca com a mão para não cuspir em cima de mim a cerveja que acabou de tomar. - Sinto muito - diz ela, tirando a mão. - Eu não estou rindo de você, mas com você. - Você acha engraçado que eu tenha passado três meses com um homem que não conseguia me dar prazer? - pergunto incredulamente. Fletcher foi minha última aventura com encontros, e isso foi há mais de seis meses. Harper tem estado em cima de mim para voltar à ativa. Eu não tenho nenhum desejo. Bem, eu tenho desejo, mas isso não é nada que eu não consiga resolver por conta própria. Claro, eu gostaria de sentir a força de um homem pairando sobre mim, abraçando-me depois, e tudo isso. No meu estado atual de pensamento, teria valido a pena. . - Não é isso. É a maneira como você conta a história. Você tentou treiná-lo e tudo mais. - Ela ri. Ela não está errada. Eu tentei dar-lhe indicações, mas nada parecia ajudar. Para completar, ele ficou surpreso quando eu acabei com as coisas entre nós. Ele estava convencido de que eu era a única. Não sei por que ele acha que qualquer mulher ficaria bem lhe dando prazer, mas não recebendo em troca. Como eu disse, é melhor eu cuidar das coisas sozinha. Foi nisso que minha vida se tornou. Sentada em um bar com minha melhor amiga enquanto ela ri como uma adolescente por causa da minha falta de orgasmos. Apenas vivendo minha melhor versão. - Estou lhe dizendo. Tive que terminar com ele por medo de conseguir uma tendinite. Eu levanto minha mão direita e mexo o pulso, e ela ri ainda mais.

Capítulo 1 Estranho e sexy

juntemos a vocês? - pergunta ele. Harper me dá um ar de "é melhor você se mexer e dar espaço", então é isso que eu faço. Girando para enfrentar o estranho sexy, eu lhe ofereço minha mão. - Addyson Stafford A mão grande dele engoliu a minha. - Lucas Prescott. Estou com a língua presa. Ele é lindo e transmite confiança. - Addy. - Harper me liberta do meu transe e percebo que tenho estado olhando para ele. Eu me viro para olhar para ela e ela se dirige ao cara ao seu lado. Ele é igualmente bonito, talvez um pouco menos robusto que o meu cara. Não, não é o meu cara.

Apenas o estranho bonito de cabelo escuro que parece falar comigo mais do que Harper. - Addyson - digo eu, estendendo minha mão para ele do outro lado da mesa. - Justin Atwood. - Prazer em conhecê-las, senhoras - ele diz, virando seu olhar de volta para Harper. Devo ter perdido sua introdução enquanto babava por Lucas. - Então, orgasmos. - Lucas sorri, tomando um gole da garrafa de cerveja em sua mão que só agora estou percebendo. - Ah. - Eu cubro meu rosto com minhas mãos. - Não precisamos reviver essa conversa. - Oh, não, eu realmente acho que deveríamos. - Consigo ouvir o sorriso em sua voz. - Addy tem passado por um mau momento ultimamente - diz Harper. - Azar? Sério? - eu a questiono. - O mau funcionamento pode acabar com um relacionamento de longo prazo. Eu estou tendo mais do que azar. - Alguns contratempos. - Ela tenta acalmar minhas penas eriçadas. - Muito bem, vamos continuar com a lista - digo eu, sem sequer me importar que um dos caras mais sexies que eu já vi está sentado ao meu lado, sua coxa pressionada contra a minha. - E quanto ao Blake? - Ela se encolhe. - Idiota. - O que aconteceu? - pergunta Justin. Ele se recosta na cadeira, acomodando-se para a história. - Oh, sabe, nós nos conhecemos no café do meu último ano da faculdade. Trocamos números; ele ligou no dia seguinte. - Eu tomo uma bebida de minha cerveja antes de continuar. - Saímos algumas vezes, e ele sugeriu que me fizesse o jantar. As provas finais estavam chegando e me dando uma surra. - Eu concordei prontamente. Ele me pegou na aula, enquanto eu estava com Harper naquele dia. Paramos na loja para pegar tudo o que ele precisava e adivinhe com quem nos encontramos. - Eu mantenho meu olhar em Justin, embora não consiga esquecer o homem sentado ao meu lado. - Sua esposa - eu digo quando ele encolhe os ombros. - Nós a encontramos no corredor dos produtos. Você já teve um pepino atirado em sua cabeça? Não é agradável. - Eu me livro de minha irritação. - Eu poderia continuar e continuar. - Tomo outro gole de cerveja. - Ele é o mesmo imbecil que não conseguiu te fazer chegar lá? - pergunta Lucas. Eu me viro para olhar para ele. - Não, esse foi o Fletcher. - Quantos são? - pergunta ele. - O suficiente. - Eu encolho os ombros. - Todos foram desastres esperando acontecer. Daí a razão de eu estar no banco de reserva. - Todo jogador de banco precisa praticar. - Ele pisca o olho. - Você está duvidando de minhas habilidades, Prescott? - Eu me inclino para ele. - De jeito nenhum - diz ele de forma rouca. - Mas se você precisa de alguém com quem... jogar algumas bolas, eu sou o seu cara. - Você gosta de beisebol? - Harper ri. - Não. - Eu encolho os ombros, acabando com minha cerveja. Todos os três estão rindo, e é preciso um esforço extremo para lutar contra o meu sorriso. Estou fazendo pouco barulho, mas com toda honestidade, estou superando tudo. O esforço que você coloca em encontros e relacionamentos para não receber nada em troca. Não me entenda mal, não sou uma diva, mas um ou dois orgasmos podem ser bons. Ah, e ser a única em sua vida, que essa pessoa esteja interessada em você e não em sua melhor amiga, ou que esteja interessado em alguém do mesmo sexo. Isso é pedir demais? - Muito bem, então me dê um pouco mais - diz Lucas, batendo o ombro dele no meu. Ele está flertando e eu devo admitir que o contato é bem- vindo. Com a minha seca auto imposta, esse é o único contato que vou ter por um tempo. - Tenho certeza de que você tem coisas melhores para fazer do que me ouvir lamentar sobre meus percalços de namoro. - Tenho uma cerveja gelada. - Ele me mostra sua nova garrafa que acabou de ser deixada em nossa mesa, junto com mais duas, para Harper e para mim. - Sou todo ouvidos. - Tudo bem - eu resmungo. - Vamos ver. - Tomo uma bebida enquanto adentro em minhas más experiências para lhe contar outro drama. - Oh. - Eu aponto para Harper. - E o Rodney? Ela abana a cabeça. - Aquele foi assustador. - Assustador? - Lucas senta-se um pouco mais reto. - Sim, então, eu me inscrevi em um aplicativo de encontros. Pensando que talvez eu não estivesse indo aos lugares certos para conhecer um cara decente. Rodney foi um encontro imediato. Nós conversamos online por alguns meses antes que eu tivesse coragem de conhecê-lo. - Você conheceu esse cara sozinha? - pergunta ele. A preocupação é evidente em sua voz. Isso me aquece. Esse homem não me conhece, mas ele está preocupado comigo. Seus ombros estão tensos, por isso sou rápida em difundir sua preocupação. - Não, nós nos encontramos em um bar em uma cidade e Harper estava comigo, mas sentada em outra mesa. - Como se isso fosse proteção - ele resmunga, mas eu o ignoro e continuo com a história. - Então, em seu perfil on-line, ele era um cara bonito cabelo loiro, olhos verdes, disse que era um corredor. Ele tinha uma constituição atlética na foto, por isso era crível. Tomo outra bebida, sentindo-me um pouco vulnerável com a atenção desses dois caras lindos. Talvez contar estas histórias não seja uma ideia tão boa. - O que aconteceu? - pergunta Justin. Demasiado longe para voltar atrás agora. - Finalmente concordamos em nos encontrar para tomar uma bebida. Cheguei lá cedo para que Harper pudesse se instalar no bar, só por precaução. Então, estou sentada na cabine esperando por ele. Continuo vigiando a porta procurando por ele. Chequei o perfil dele no meu telefone e tudo. - Tomo outro gole. - Quando um homem mais velho, com mais de 50 anos, caso eu tivesse que adivinhar, desliza para dentro do bar e me entrega uma rosa branca. - Era ele? - Sim - digo eu, estalando o s.. - Quando o alertei sobre isso, ele disse que me queria para ele. Tive então que salientar que ele mentiu não apenas sobre sua aparência, mas sobre sua idade e ocupação e tenho certeza de que muito mais. Quando me levantei para sair, ele agarrou minha mão, pedindo- me uma noite com ele e que faria com que valesse a pena. - Foi aí que eu entrei - acrescenta Harper. - Eu

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