Eu era Leo, o "irmão mais velho" e assistente pessoal de Isabela Medeiros. Durante três anos, vivi na sua sombra, num luxuoso apartamento. Contudo, era um prisioneiro dourado, subjugado pela falência da minha família de artesãos. O tratamento do meu pai moribundo dependia do seu pai bilionário. A minha vida era um contrato humilhante: o meu corpo em troca da sobrevivência dos meus. Mas tudo mudou numa noite, após um beijo casual na bochecha dela. Isabela, exultante, anunciou: "O Thiago volta para o Brasil na próxima semana!" Era Thiago Alves, o jogador de futebol, o amor da sua vida. E então, o choque, num telefonema que parou o meu mundo: "O teu pai... ele faleceu esta manhã." A única corrente que me prendia a Isabela partiu-se. O meu sacrifício tornara-se inútil. Instantaneamente, ela exigiu que eu planeasse a festa de Thiago no Copacabana Palace. Atirou-me uma toalha, desdenhosa: "Limpa esta confusão. Não quero que o Thiago pense que ando a dormir com o pessoal." Ela usou-me descaradamente como escudo humano, resultando na minha esfaqueamento. No hospital, preocupou-se mais com a reputação "heroica" de Thiago. "Tu és o meu melhor amigo! Sabia que farias qualquer coisa por mim!", disse ela, pedindo-me para assumir a culpa de Thiago bêbado, levando-me a ser brutalmente espancado na prisão. Eles me viam como objeto descartável, um servo. Como pude ser tão cego, tão manipulado? O desprezo, a humilhação, a dor de cada golpe, a prisão... eram menos do que o vazio que senti ao perceber o meu valor para ela. "Não sinto nada. Nem raiva, nem humilhação. Apenas um vazio frio." Para ela, eu era apenas um "servidor". Um objeto. Este é o fundo do poço. Mas a morte do meu pai foi uma libertação. Eles não teriam mais nada a me ameaçar. Olhei para Isabela, para os seus olhos mimados, e decidi. "O meu trabalho aqui terminou." Se me tratam como cão, serei um lobo. Peguei no meu telemóvel, cortei todos os laços digitais. Adeus, Isabela. Adeus, cativeiro. Finalmente, estou livre. Rumo a Lisboa, para recomeçar.
Eu era Leo, o "irmão mais velho" e assistente pessoal de Isabela Medeiros.
Durante três anos, vivi na sua sombra, num luxuoso apartamento.
Contudo, era um prisioneiro dourado, subjugado pela falência da minha família de artesãos.
O tratamento do meu pai moribundo dependia do seu pai bilionário.
A minha vida era um contrato humilhante: o meu corpo em troca da sobrevivência dos meus.
Mas tudo mudou numa noite, após um beijo casual na bochecha dela.
Isabela, exultante, anunciou: "O Thiago volta para o Brasil na próxima semana!"
Era Thiago Alves, o jogador de futebol, o amor da sua vida.
E então, o choque, num telefonema que parou o meu mundo: "O teu pai... ele faleceu esta manhã."
A única corrente que me prendia a Isabela partiu-se.
O meu sacrifício tornara-se inútil.
Instantaneamente, ela exigiu que eu planeasse a festa de Thiago no Copacabana Palace.
Atirou-me uma toalha, desdenhosa: "Limpa esta confusão. Não quero que o Thiago pense que ando a dormir com o pessoal."
Ela usou-me descaradamente como escudo humano, resultando na minha esfaqueamento.
No hospital, preocupou-se mais com a reputação "heroica" de Thiago.
"Tu és o meu melhor amigo! Sabia que farias qualquer coisa por mim!", disse ela, pedindo-me para assumir a culpa de Thiago bêbado, levando-me a ser brutalmente espancado na prisão.
Eles me viam como objeto descartável, um servo.
Como pude ser tão cego, tão manipulado?
O desprezo, a humilhação, a dor de cada golpe, a prisão... eram menos do que o vazio que senti ao perceber o meu valor para ela.
"Não sinto nada. Nem raiva, nem humilhação. Apenas um vazio frio."
Para ela, eu era apenas um "servidor".
Um objeto.
Este é o fundo do poço.
Mas a morte do meu pai foi uma libertação.
Eles não teriam mais nada a me ameaçar.
Olhei para Isabela, para os seus olhos mimados, e decidi.
"O meu trabalho aqui terminou."
Se me tratam como cão, serei um lobo.
Peguei no meu telemóvel, cortei todos os laços digitais.
Adeus, Isabela.
Adeus, cativeiro.
Finalmente, estou livre.
Rumo a Lisboa, para recomeçar.
Introdução
20/06/2025
Capítulo 1
20/06/2025
Capítulo 2
20/06/2025
Capítulo 3
20/06/2025
Capítulo 4
20/06/2025
Capítulo 5
20/06/2025
Capítulo 6
20/06/2025
Capítulo 7
20/06/2025
Capítulo 8
20/06/2025
Capítulo 9
20/06/2025
Capítulo 10
20/06/2025
Capítulo 11
20/06/2025
Capítulo 12
20/06/2025
Capítulo 13
20/06/2025
Capítulo 14
20/06/2025
Capítulo 15
20/06/2025
Capítulo 16
20/06/2025
Capítulo 17
20/06/2025
Capítulo 18
20/06/2025
Capítulo 19
20/06/2025
Capítulo 20
20/06/2025
Capítulo 21
20/06/2025
Capítulo 22
20/06/2025
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