Cicatrizes do Passado, Melodia do Presente

Cicatrizes do Passado, Melodia do Presente

Gavin

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Eu, João Pedro, o violeiro, vivia uma vida serena na fazenda, ao lado da minha amada Clara, a mulher por quem compunha todas as minhas canções. Até que a tragédia me atingiu: Clara "morreu" num acidente. Eu desabei, a viola emudeceu, tentei acabar com a própria vida repetidamente. Mas a dor do luto se tornou um terror gélido quando ouvi uma voz assustadoramente familiar na casa grande. Não era um fantasma. Era Clara, viva, porém personificando sua irmã gêmea idêntica, Carolina. Ela estava traçando um plano macabro com o pai, o Coronel, para me abandonar e se unir a Ricardo, cunhado dela, visando um herdeiro para a fazenda. A mulher por quem eu quase morri me humilhou publicamente, me acusou falsamente de crimes que não cometi. Fui condenado a trabalhos forçados num garimpo infernal, deixado para morrer por ela. Como a mulher que eu amava, que me via sofrer à beira da loucura, pôde me trair de forma tão fria e calculada? Para quê? Um herdeiro? Minha vida virou lixo por um plano distorcido e egoísta dela. No fundo do abismo, quando tudo parecia perdido, uma mão estendida me ofereceu uma chance de recomeço: o casamento com Sofia. Eu aceitei. Deixei o sertão, as lembranças e a mulher que me destruiu para trás, em busca de paz na Bahia. Mas será que o passado, e ela, realmente me deixariam em paz, ou voltariam para assombrar minha nova vida?

Introdução

Eu, João Pedro, o violeiro, vivia uma vida serena na fazenda, ao lado da minha amada Clara, a mulher por quem compunha todas as minhas canções.

Até que a tragédia me atingiu: Clara "morreu" num acidente.

Eu desabei, a viola emudeceu, tentei acabar com a própria vida repetidamente.

Mas a dor do luto se tornou um terror gélido quando ouvi uma voz assustadoramente familiar na casa grande.

Não era um fantasma.

Era Clara, viva, porém personificando sua irmã gêmea idêntica, Carolina.

Ela estava traçando um plano macabro com o pai, o Coronel, para me abandonar e se unir a Ricardo, cunhado dela, visando um herdeiro para a fazenda.

A mulher por quem eu quase morri me humilhou publicamente, me acusou falsamente de crimes que não cometi.

Fui condenado a trabalhos forçados num garimpo infernal, deixado para morrer por ela.

Como a mulher que eu amava, que me via sofrer à beira da loucura, pôde me trair de forma tão fria e calculada?

Para quê? Um herdeiro?

Minha vida virou lixo por um plano distorcido e egoísta dela.

No fundo do abismo, quando tudo parecia perdido, uma mão estendida me ofereceu uma chance de recomeço: o casamento com Sofia.

Eu aceitei.

Deixei o sertão, as lembranças e a mulher que me destruiu para trás, em busca de paz na Bahia.

Mas será que o passado, e ela, realmente me deixariam em paz, ou voltariam para assombrar minha nova vida?

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No dia do terceiro aniversário do meu filho, Lucas, o meu marido, Pedro, simplesmente não voltou para casa. Preparei o seu bolo favorito e enchi a sala com balões azuis, enquanto Lucas esperava, adormecendo no sofá com o seu pequeno carro de corrida. Liguei para o Pedro dezenas de vezes, mas só encontrei o silêncio do telemóvel desligado. O meu coração afundava a cada tentativa falhada, até que a campainha tocou, já perto da meia-noite. Corri para a porta, com a esperança a reacender-se, mas não era ele. Eram dois polícias, com expressões sérias, que trouxeram a notícia: Pedro sofrera um acidente de carro, estado crítico. O mundo parou, as palavras ecoavam na minha cabeça: "crítico", "acidente". Mas a próxima frase atingiu-me como um raio: "Havia outra pessoa no carro... uma mulher. Infelizmente, ela não sobreviveu." O nome dela? Clara Bastos. A ex-namorada de Pedro, aquela que ele jurou ter ficado no passado. Antes que eu pudesse processar a traição, a minha sogra, Dona Alice, subiu as escadas, o seu medo transformado em raiva pura. "A culpa é tua! Tu nunca o fizeste feliz! A Clara era o verdadeiro amor da vida dele! Se ele morrer, a culpa é tua!" As palavras dela, o facto de que toda a minha vida tinha sido uma farsa, atingiram-me mais do que qualquer golpe físico. O nosso casamento, o nosso filho... Seríamos apenas um obstáculo? Uma mentira? Senti o meu telemóvel vibrar no bolso: uma notificação de transferência bancária. Pedro tinha transferido quase todo o nosso dinheiro da conta conjunta para a sua conta pessoal, horas antes do acidente. Ele não me estava apenas a deixar; estava a deixar-me sem nada. Num piscar de olhos, a minha vida desmoronou-se. Mas eu não me ajoelharia. Enquanto a minha sogra me amaldiçoava, senti uma raiva fria a crescer. Não olhei para trás. A batalha pela minha vida e pela do meu filho tinha acabado de começar.

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