Meu Irmão Secreto: Um Presente do Destino

Meu Irmão Secreto: Um Presente do Destino

Gavin

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Capítulo

O funeral do meu pai devia ser o momento de maior luto na minha vida. Eu estava de pé, sozinha na chuva fria, enquanto o meu noivo, Pedro, protegia a minha madrasta e a filha dela, Laura, debaixo do guarda-chuva. De repente, o meu telemóvel tocou no bolso dele. Ele, que estava mesmo ao meu lado, olhou para o ecrã e rejeitou a chamada, sem sequer me olhar. Depois, ouvi-o sussurrar à Laura: "Estás bem? Queres o meu casaco?" E a voz da minha madrasta, Sofia, adicionou: "O que seria de nós sem o Pedro? Ele tem sido a nossa rocha." Uma rocha para eles. Mas para mim? A sua raiva explodiu quando eu o enfrentei: "Podes parar com o drama? O teu pai acabou de morrer. Não é altura para as tuas birras." A palavra "birras" soube a veneno. Ele não me atendeu dezassete vezes, estava ocupado a acalmar a Laura. Eu não conseguia entender. Por que é que o homem que eu amava me abandonou no dia mais doloroso da minha vida? O que ele disse para se justificar foi puro desprezo: "Claro que a Laura precisa de apoio! Ela é sensível! Tu és sempre tão forte, achei que conseguias lidar com isto!" Nesse momento, a clareza gelada atingiu-me. O meu pai estava morto, e o meu noivo preocupava-se mais com a filha da minha madrasta do que comigo. Tirando o anel de noivado, disse: "Acabou, Pedro. Não o quero mais." Eles foram-se embora, deixando-me sozinha com o corpo do meu pai. Em poucas horas, o meu número foi bloqueado. Será que a minha dor era apenas um 'drama'? Será que eu realmente estava a ser egoísta? Será que estava destinada a ficar sozinha, como eles disseram? Então, encontrei uma caixa de madeira. E dentro dela, cartas e um diário que revelaram um segredo tão chocante sobre o meu pai que a minha vida nunca mais seria a mesma. Eu sou Inês. E esta é a história de como a morte do meu pai me deu uma nova família.

Introdução

O funeral do meu pai devia ser o momento de maior luto na minha vida. Eu estava de pé, sozinha na chuva fria, enquanto o meu noivo, Pedro, protegia a minha madrasta e a filha dela, Laura, debaixo do guarda-chuva.

De repente, o meu telemóvel tocou no bolso dele. Ele, que estava mesmo ao meu lado, olhou para o ecrã e rejeitou a chamada, sem sequer me olhar.

Depois, ouvi-o sussurrar à Laura: "Estás bem? Queres o meu casaco?" E a voz da minha madrasta, Sofia, adicionou: "O que seria de nós sem o Pedro? Ele tem sido a nossa rocha."

Uma rocha para eles. Mas para mim? A sua raiva explodiu quando eu o enfrentei: "Podes parar com o drama? O teu pai acabou de morrer. Não é altura para as tuas birras."

A palavra "birras" soube a veneno. Ele não me atendeu dezassete vezes, estava ocupado a acalmar a Laura. Eu não conseguia entender. Por que é que o homem que eu amava me abandonou no dia mais doloroso da minha vida?

O que ele disse para se justificar foi puro desprezo: "Claro que a Laura precisa de apoio! Ela é sensível! Tu és sempre tão forte, achei que conseguias lidar com isto!"

Nesse momento, a clareza gelada atingiu-me. O meu pai estava morto, e o meu noivo preocupava-se mais com a filha da minha madrasta do que comigo. Tirando o anel de noivado, disse: "Acabou, Pedro. Não o quero mais."

Eles foram-se embora, deixando-me sozinha com o corpo do meu pai. Em poucas horas, o meu número foi bloqueado.

Será que a minha dor era apenas um 'drama'? Será que eu realmente estava a ser egoísta? Será que estava destinada a ficar sozinha, como eles disseram?

Então, encontrei uma caixa de madeira. E dentro dela, cartas e um diário que revelaram um segredo tão chocante sobre o meu pai que a minha vida nunca mais seria a mesma. Eu sou Inês. E esta é a história de como a morte do meu pai me deu uma nova família.

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No dia do terceiro aniversário do meu filho, Lucas, o meu marido, Pedro, simplesmente não voltou para casa. Preparei o seu bolo favorito e enchi a sala com balões azuis, enquanto Lucas esperava, adormecendo no sofá com o seu pequeno carro de corrida. Liguei para o Pedro dezenas de vezes, mas só encontrei o silêncio do telemóvel desligado. O meu coração afundava a cada tentativa falhada, até que a campainha tocou, já perto da meia-noite. Corri para a porta, com a esperança a reacender-se, mas não era ele. Eram dois polícias, com expressões sérias, que trouxeram a notícia: Pedro sofrera um acidente de carro, estado crítico. O mundo parou, as palavras ecoavam na minha cabeça: "crítico", "acidente". Mas a próxima frase atingiu-me como um raio: "Havia outra pessoa no carro... uma mulher. Infelizmente, ela não sobreviveu." O nome dela? Clara Bastos. A ex-namorada de Pedro, aquela que ele jurou ter ficado no passado. Antes que eu pudesse processar a traição, a minha sogra, Dona Alice, subiu as escadas, o seu medo transformado em raiva pura. "A culpa é tua! Tu nunca o fizeste feliz! A Clara era o verdadeiro amor da vida dele! Se ele morrer, a culpa é tua!" As palavras dela, o facto de que toda a minha vida tinha sido uma farsa, atingiram-me mais do que qualquer golpe físico. O nosso casamento, o nosso filho... Seríamos apenas um obstáculo? Uma mentira? Senti o meu telemóvel vibrar no bolso: uma notificação de transferência bancária. Pedro tinha transferido quase todo o nosso dinheiro da conta conjunta para a sua conta pessoal, horas antes do acidente. Ele não me estava apenas a deixar; estava a deixar-me sem nada. Num piscar de olhos, a minha vida desmoronou-se. Mas eu não me ajoelharia. Enquanto a minha sogra me amaldiçoava, senti uma raiva fria a crescer. Não olhei para trás. A batalha pela minha vida e pela do meu filho tinha acabado de começar.

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