Não Sou Mais a Esposa Dócil: A Revanche

Não Sou Mais a Esposa Dócil: A Revanche

Gavin

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Capítulo

O meu filho, Leo, morreu no dia do seu terceiro aniversário. Ainda em choque, com o bolo intocado e as velas por acender, o telefone tocou. Era Pedro, o meu marido, no que devia ser o dia mais trágico das nossas vidas. Mas ele não estava preocupado com a nossa perda. A sua voz, cheia de raiva, culpava-me pela partida de Leo, enquanto se apressava a consolar a "frágil" Sofia, a sua "melhor amiga". A voz da minha sogra, Dona Elvira, logo se juntou, fria e cortante: "Se não consegues cuidar de uma criança, para que é que a tiveste?" Senti o abandono num dia em que mais precisava dele. Pedro chegou a casa cheirando ao perfume dela, mas não vinha para me consolar; vinha exigir que eu mantivesse as aparências, pela sua empresa, pelo seu império. Ele não se importava com o nosso filho morto, apenas com a sua reputação. Ao lado do túmulo do meu Leo, a minha sogra e a Sofia choravam num abraço cúmplice - a velha senhora a consolar a amante do meu marido, enquanto me apontava como a "péssima mãe" culpada. A injustiça era esmagadora, sufocante. Mas já não sou a esposa dócil. A mulher que ele conhecia morreu com o meu filho. Ninguém me tiraria mais nada. Decidi que era hora de virar a mesa. Eu não ia fugir. Eu ia lutar, e faria justiça pelo meu Leo.

Introdução

O meu filho, Leo, morreu no dia do seu terceiro aniversário.

Ainda em choque, com o bolo intocado e as velas por acender, o telefone tocou. Era Pedro, o meu marido, no que devia ser o dia mais trágico das nossas vidas.

Mas ele não estava preocupado com a nossa perda. A sua voz, cheia de raiva, culpava-me pela partida de Leo, enquanto se apressava a consolar a "frágil" Sofia, a sua "melhor amiga".

A voz da minha sogra, Dona Elvira, logo se juntou, fria e cortante: "Se não consegues cuidar de uma criança, para que é que a tiveste?" Senti o abandono num dia em que mais precisava dele.

Pedro chegou a casa cheirando ao perfume dela, mas não vinha para me consolar; vinha exigir que eu mantivesse as aparências, pela sua empresa, pelo seu império. Ele não se importava com o nosso filho morto, apenas com a sua reputação.

Ao lado do túmulo do meu Leo, a minha sogra e a Sofia choravam num abraço cúmplice - a velha senhora a consolar a amante do meu marido, enquanto me apontava como a "péssima mãe" culpada. A injustiça era esmagadora, sufocante.

Mas já não sou a esposa dócil. A mulher que ele conhecia morreu com o meu filho. Ninguém me tiraria mais nada. Decidi que era hora de virar a mesa. Eu não ia fugir. Eu ia lutar, e faria justiça pelo meu Leo.

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O anel de diamante em meu dedo parecia pesar toneladas, um fardo de promessas despedaçadas. Meu noivo, Daniel, herdeiro de uma fortuna, deveria estar ao meu lado, mas seus risos vinham de um canto distante, onde Isabela, a mulher que se insinuava entre nós, o envolvia em segredos e toques "acidentais". A gota d'água veio do jeito mais cruel: no nosso aniversário de cinco anos, ele chegou em casa tarde, com o perfume dela impregnado, justificando que a ajudava com um "problema urgente", enquanto a vela do meu jantar especial derretia, levando com ela a última chama da minha esperança. Naquela festa de gala, ver Daniel e Isabela tão à vontade, sem se importar com minha presença, foi uma humilhação insuportável, um golpe final na minha dignidade. Para o mundo, éramos o casal perfeito, mas por trás da fachada, Isabela reinava, e eu era a tola que tentava ignorar trincas que viravam abismos. Com a voz surpreendentemente firme, tirei o anel e o entreguei a ele, declarando o fim do nosso noivado. Seu sorriso zombeteiro e o aviso: "Você vai se arrepender, não é nada sem mim", foram um veneno, mas também uma libertação. Então, um choque: o ataque ao meu ateliê de joias e uma mensagem de Isabela confirmando a destruição, como se zombasse da minha dor. Mas a tristeza deu lugar a uma fúria fria. Eles achavam que me quebrariam, mas eu decidi lutar. Com as mãos trêmulas, mas a mente clara, apaguei a tela do celular – um adeus à minha vida antiga. Eu não precisava do dinheiro dele, apenas da minha liberdade. Aquela noite, nasceu uma nova Sofia, pronta para partir para longe, reconstruir-me e provar que era muito mais do que Daniel jamais poderia imaginar.

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