Adeus, Amor de Mentira

Adeus, Amor de Mentira

Gavin

5.0
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604
Leituras
11
Capítulo

Lucas Silva finalmente sentiu o peso do mundo sair de seus ombros. Conseguiu o contrato multimilionário que salvaria a empresa de design de sua esposa, Ana Clara, pela enésima vez. Era seu ganso dos ovos de ouro, o verdadeiro gênio criativo por trás de todo sucesso dela. Cansado, mas eufórico, esperava agora o reconhecimento, talvez aquele relógio de luxo que tanto queria. Mas Ana Clara, com um sorrisinho condescendente, pegou uma caneta preta e, em seu pulso, desenhou um relógio infantil: "É um presente simbólico, querido. Sabe das nossas dificuldades financeiras." "Dificuldades financeiras." Enquanto a tinta preta parecia uma mancha humilhante em sua pele, a frase ecoava. Então, ao abrir o Instagram em casa, seu sangue gelou. A primeira postagem: Pedro Costa, assistente de Ana Clara, encostado em um carro esportivo luxuoso recém-comprado. A legenda dizia: "Obrigado, meu amor, pelo presente incrível! O verdadeiro amor da minha vida!" No reflexo do carro, a silhueta de Ana Clara, tirando a foto. Uma facada no estômago. Não havia dinheiro para um relógio para o marido que salvou a empresa, mas havia uma fortuna para um carro para o amante. A raiva fria e lúcida se instalou. Ele curtiu a postagem. O telefone tocou quase imediatamente. A voz de Ana Clara era pânico e irritação: "Lucas? Por que você curtiu a foto do Pedro? Está insinuando algo? É só um bônus." A hipocrisia, tão descarada. Um bônus que valia mais que seu salário anual! Sua voz saiu calma, gelada e irrevogável: "Ana Clara. Vamos nos divorciar." Ela riu, com escárnio. "Divórcio? Não seja dramático por causa de um carro, Lucas! Não tem senso de humor?" Ele desligou. Um cansaço de alma o invadiu. Por cinco anos, ele foi o ganso dos ovos de ouro, construindo o império dela com promessas vazias. Mas então, seu celular vibrou novamente. Sua equipe de design, seus colegas leais, tinham visto sua curtida. Eles estavam reagindo. Sofia, sua designer sênior, comentou na foto: "Meritocracia aqui é diferente, né? Enquanto o gênio que salvou a empresa ganhou um relógio de caneta..." Outros comentários ácidos se seguiram. Eles o defendiam. Um calor inesperado se espalhou por Lucas. Ele não estava sozinho. O telefone tocou de novo. Ana Clara, furiosa: "Lucas, o que você fez? Mande sua equipe apagar esses comentários! Se não, estarão todos na rua amanhã!" A ameaça era real. A barreira de gelo de Lucas finalmente se quebrou. "Você não vai tocar na minha equipe." Ele então se lembrou: Pedro não tinha qualificações. Ela o contratou por causa do relacionamento deles. Não era apenas traição, mas um esquema de longa data, onde ele financiava o caso de sua própria esposa. "O problema não é meu, Ana Clara. É seu." Ele desligou o chamada, bloqueando o número dela. Ele havia sido cego, um tolo. Mas agora, enxergava. Ela usava a lealdade dele como arma. Mas ela estava errada. A tentativa de manipulação teve o efeito oposto. Em vez de encurralado, Lucas sentiu-se libertado. Ele não se submeteria. A melhor maneira de protegê-los era tirá-los de lá. Naquela mesma tarde, Lucas chamou Sofia. "Se eu saísse desta empresa, quantos de vocês viriam comigo?" Sofia sorriu: "A pergunta não é quantos, Lucas. A pergunta é quando. Todos nós. Nós não trabalhamos para a 'Empresa Ana Clara Design'. Nós trabalhamos para Lucas Silva." Lucas respirou fundo. Ele pegou seu telefone. Ricardo Almeida, CEO da maior concorrente da empresa de Ana Clara. "Ricardo, aqui é Lucas Silva. Sua oferta ainda está de pé?" "Sempre. Diga-me o que você precisa." "Salários 30% maiores para minha equipe, bônus de contratação substancial e autonomia para mim como Diretor de Design." "Fechado. Vocês começam na próxima segunda." O peso de anos de manipulação finalmente se levantou. Ele não era um peão. Ele era a peça mais importante, e virara o jogo. Naquela noite, abriu o cofre. Pegou o acordo pré-nupcial que ela insistira. Ela o criara para se proteger, mas agora ele garantiria sua liberdade. Com determinação fria, começou a preparar os papéis do divórcio. Não haveria mais discussões. Apenas a lei.

Introdução

Lucas Silva finalmente sentiu o peso do mundo sair de seus ombros.

Conseguiu o contrato multimilionário que salvaria a empresa de design de sua esposa, Ana Clara, pela enésima vez.

Era seu ganso dos ovos de ouro, o verdadeiro gênio criativo por trás de todo sucesso dela.

Cansado, mas eufórico, esperava agora o reconhecimento, talvez aquele relógio de luxo que tanto queria.

Mas Ana Clara, com um sorrisinho condescendente, pegou uma caneta preta e, em seu pulso, desenhou um relógio infantil: "É um presente simbólico, querido. Sabe das nossas dificuldades financeiras."

"Dificuldades financeiras." Enquanto a tinta preta parecia uma mancha humilhante em sua pele, a frase ecoava.

Então, ao abrir o Instagram em casa, seu sangue gelou. A primeira postagem: Pedro Costa, assistente de Ana Clara, encostado em um carro esportivo luxuoso recém-comprado.

A legenda dizia: "Obrigado, meu amor, pelo presente incrível! O verdadeiro amor da minha vida!" No reflexo do carro, a silhueta de Ana Clara, tirando a foto.

Uma facada no estômago. Não havia dinheiro para um relógio para o marido que salvou a empresa, mas havia uma fortuna para um carro para o amante.

A raiva fria e lúcida se instalou. Ele curtiu a postagem.

O telefone tocou quase imediatamente. A voz de Ana Clara era pânico e irritação: "Lucas? Por que você curtiu a foto do Pedro? Está insinuando algo? É só um bônus."

A hipocrisia, tão descarada. Um bônus que valia mais que seu salário anual!

Sua voz saiu calma, gelada e irrevogável: "Ana Clara. Vamos nos divorciar."

Ela riu, com escárnio. "Divórcio? Não seja dramático por causa de um carro, Lucas! Não tem senso de humor?"

Ele desligou. Um cansaço de alma o invadiu. Por cinco anos, ele foi o ganso dos ovos de ouro, construindo o império dela com promessas vazias.

Mas então, seu celular vibrou novamente. Sua equipe de design, seus colegas leais, tinham visto sua curtida.

Eles estavam reagindo. Sofia, sua designer sênior, comentou na foto: "Meritocracia aqui é diferente, né? Enquanto o gênio que salvou a empresa ganhou um relógio de caneta..."

Outros comentários ácidos se seguiram. Eles o defendiam. Um calor inesperado se espalhou por Lucas. Ele não estava sozinho.

O telefone tocou de novo. Ana Clara, furiosa: "Lucas, o que você fez? Mande sua equipe apagar esses comentários! Se não, estarão todos na rua amanhã!"

A ameaça era real. A barreira de gelo de Lucas finalmente se quebrou.

"Você não vai tocar na minha equipe." Ele então se lembrou: Pedro não tinha qualificações. Ela o contratou por causa do relacionamento deles.

Não era apenas traição, mas um esquema de longa data, onde ele financiava o caso de sua própria esposa.

"O problema não é meu, Ana Clara. É seu." Ele desligou o chamada, bloqueando o número dela.

Ele havia sido cego, um tolo. Mas agora, enxergava. Ela usava a lealdade dele como arma.

Mas ela estava errada. A tentativa de manipulação teve o efeito oposto.

Em vez de encurralado, Lucas sentiu-se libertado. Ele não se submeteria.

A melhor maneira de protegê-los era tirá-los de lá.

Naquela mesma tarde, Lucas chamou Sofia.

"Se eu saísse desta empresa, quantos de vocês viriam comigo?"

Sofia sorriu: "A pergunta não é quantos, Lucas. A pergunta é quando. Todos nós. Nós não trabalhamos para a 'Empresa Ana Clara Design'. Nós trabalhamos para Lucas Silva."

Lucas respirou fundo. Ele pegou seu telefone. Ricardo Almeida, CEO da maior concorrente da empresa de Ana Clara.

"Ricardo, aqui é Lucas Silva. Sua oferta ainda está de pé?"

"Sempre. Diga-me o que você precisa."

"Salários 30% maiores para minha equipe, bônus de contratação substancial e autonomia para mim como Diretor de Design."

"Fechado. Vocês começam na próxima segunda."

O peso de anos de manipulação finalmente se levantou. Ele não era um peão. Ele era a peça mais importante, e virara o jogo.

Naquela noite, abriu o cofre. Pegou o acordo pré-nupcial que ela insistira. Ela o criara para se proteger, mas agora ele garantiria sua liberdade.

Com determinação fria, começou a preparar os papéis do divórcio. Não haveria mais discussões. Apenas a lei.

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