O Tapa do Destino

O Tapa do Destino

Gavin

5.0
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26
Capítulo

O tapa do meu pai estalou no meu rosto, ecoando pela sala luxuosa. "Sua inútil," ele rosnou, o rosto contorcido de raiva, "Você arruinou tudo, a chance da nossa família." Minha mãe, sentada no sofá, virou o rosto, seu silêncio era uma faca cravada ainda mais fundo. Eles me acusaram de arruinar os negócios da família Santos, que estavam à beira da falência, tudo por minha causa. A acusação me deixou sem ar; a vítima era sempre a culpada para eles. "Ainda há uma chance," minha mãe finalmente falou, a voz fria, "O senhor Mendes fez uma proposta. Ele quer se casar com você." Fui forçada a um casamento arranjado para pagar pelos pecados de outra pessoa. Minha mente voltou à noite anterior: Pedro me convidou para uma festa, eu ingênua, pensei que ele me pediria em casamento. Em vez disso, ele me humilhou, anunciando o noivado com Sofia, minha melhor amiga de infância. "Você é estéril, Maria," ele riu, "Sofia vai me dar os filhos que você nunca pôde." A dor foi insuportável, mas uma raiva fria começou a subir. Eu o olhei nos olhos, vendo um monstro egoísta. Peguei o anel de noivado, o diamante que simbolizava promessas agora parecia um pedaço de vidro. Deixei a joia cair no chão. Saí daquele quarto e daquela vida, sem olhar para trás. O futuro era incerto e assustador, mas pela primeira vez, era só meu.

Introdução

O tapa do meu pai estalou no meu rosto, ecoando pela sala luxuosa.

"Sua inútil," ele rosnou, o rosto contorcido de raiva, "Você arruinou tudo, a chance da nossa família."

Minha mãe, sentada no sofá, virou o rosto, seu silêncio era uma faca cravada ainda mais fundo.

Eles me acusaram de arruinar os negócios da família Santos, que estavam à beira da falência, tudo por minha causa.

A acusação me deixou sem ar; a vítima era sempre a culpada para eles.

"Ainda há uma chance," minha mãe finalmente falou, a voz fria, "O senhor Mendes fez uma proposta. Ele quer se casar com você."

Fui forçada a um casamento arranjado para pagar pelos pecados de outra pessoa.

Minha mente voltou à noite anterior: Pedro me convidou para uma festa, eu ingênua, pensei que ele me pediria em casamento.

Em vez disso, ele me humilhou, anunciando o noivado com Sofia, minha melhor amiga de infância.

"Você é estéril, Maria," ele riu, "Sofia vai me dar os filhos que você nunca pôde."

A dor foi insuportável, mas uma raiva fria começou a subir.

Eu o olhei nos olhos, vendo um monstro egoísta.

Peguei o anel de noivado, o diamante que simbolizava promessas agora parecia um pedaço de vidro.

Deixei a joia cair no chão.

Saí daquele quarto e daquela vida, sem olhar para trás.

O futuro era incerto e assustador, mas pela primeira vez, era só meu.

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O anel de diamante em meu dedo parecia pesar toneladas, um fardo de promessas despedaçadas. Meu noivo, Daniel, herdeiro de uma fortuna, deveria estar ao meu lado, mas seus risos vinham de um canto distante, onde Isabela, a mulher que se insinuava entre nós, o envolvia em segredos e toques "acidentais". A gota d'água veio do jeito mais cruel: no nosso aniversário de cinco anos, ele chegou em casa tarde, com o perfume dela impregnado, justificando que a ajudava com um "problema urgente", enquanto a vela do meu jantar especial derretia, levando com ela a última chama da minha esperança. Naquela festa de gala, ver Daniel e Isabela tão à vontade, sem se importar com minha presença, foi uma humilhação insuportável, um golpe final na minha dignidade. Para o mundo, éramos o casal perfeito, mas por trás da fachada, Isabela reinava, e eu era a tola que tentava ignorar trincas que viravam abismos. Com a voz surpreendentemente firme, tirei o anel e o entreguei a ele, declarando o fim do nosso noivado. Seu sorriso zombeteiro e o aviso: "Você vai se arrepender, não é nada sem mim", foram um veneno, mas também uma libertação. Então, um choque: o ataque ao meu ateliê de joias e uma mensagem de Isabela confirmando a destruição, como se zombasse da minha dor. Mas a tristeza deu lugar a uma fúria fria. Eles achavam que me quebrariam, mas eu decidi lutar. Com as mãos trêmulas, mas a mente clara, apaguei a tela do celular – um adeus à minha vida antiga. Eu não precisava do dinheiro dele, apenas da minha liberdade. Aquela noite, nasceu uma nova Sofia, pronta para partir para longe, reconstruir-me e provar que era muito mais do que Daniel jamais poderia imaginar.

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