Fui esfaqueada pela minha própria irmã, Joana. A dor aguda no meu abdômen foi a última coisa que senti antes de tudo escurecer. Eu tinha acabado de ser nomeada empresária exemplar da cidade, o auge da minha vida, e ela, consumida pela inveja, decidiu acabar com tudo. Mas quando abri os olhos novamente, o cheiro de mofo e o som de uma briga familiar me trouxeram de volta. Eu estava no meu antigo quarto, em 1982, no dia do meu noivado. Na minha vida passada, eu era a chacota da família. Joana, minha meia-irmã, escolheu o noivo promissor, e para mim sobrou o preguiçoso e alcoólatra João. Enquanto a vida dela virava um inferno, eu, com paciência e trabalho duro, transformei João em um milionário, construindo um império. Até que a faca de Joana encontrou meu estômago. Agora, Joana gritava na sala: "Mãe, eu quero o João! A Maria que se case com o diretor!" Ela também se lembrava. Ela queria meu destino de sucesso, mas não o caminho. Minha madrasta, Lúcia, com sua falsa preocupação, perguntou o que eu achava da troca. Eu olhei para Joana, que achava ter roubado meu bilhete de loteria. "Se a Joana insiste tanto, eu aceito me casar com o diretor Carlos." Um sorriso vitorioso se espalhou pelo rosto dela. Mal sabia Joana que a fonte do sucesso não era o homem, mas a mulher que o construiu. Eu não era mais a tola submissa. Desta vez, eu recuperaria o que era meu por direito e desvendaria a verdade sobre a morte da minha mãe. A história seria diferente.
Fui esfaqueada pela minha própria irmã, Joana.
A dor aguda no meu abdômen foi a última coisa que senti antes de tudo escurecer.
Eu tinha acabado de ser nomeada empresária exemplar da cidade, o auge da minha vida, e ela, consumida pela inveja, decidiu acabar com tudo.
Mas quando abri os olhos novamente, o cheiro de mofo e o som de uma briga familiar me trouxeram de volta.
Eu estava no meu antigo quarto, em 1982, no dia do meu noivado.
Na minha vida passada, eu era a chacota da família.
Joana, minha meia-irmã, escolheu o noivo promissor, e para mim sobrou o preguiçoso e alcoólatra João.
Enquanto a vida dela virava um inferno, eu, com paciência e trabalho duro, transformei João em um milionário, construindo um império.
Até que a faca de Joana encontrou meu estômago.
Agora, Joana gritava na sala: "Mãe, eu quero o João! A Maria que se case com o diretor!"
Ela também se lembrava.
Ela queria meu destino de sucesso, mas não o caminho.
Minha madrasta, Lúcia, com sua falsa preocupação, perguntou o que eu achava da troca.
Eu olhei para Joana, que achava ter roubado meu bilhete de loteria.
"Se a Joana insiste tanto, eu aceito me casar com o diretor Carlos."
Um sorriso vitorioso se espalhou pelo rosto dela.
Mal sabia Joana que a fonte do sucesso não era o homem, mas a mulher que o construiu.
Eu não era mais a tola submissa.
Desta vez, eu recuperaria o que era meu por direito e desvendaria a verdade sobre a morte da minha mãe.
A história seria diferente.
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