O cheiro de leite e talco ainda pairava no ar, lembrando-me do que me foi cruelmente tirado. Homens mascarados invadiram minha casa, não queriam dinheiro, queriam a mim, com a promessa vazia de que meu filho seria devolvido se eu fizesse o que mandavam. Por seis horas, fui forçada a encenar um pesadelo diante de uma câmera, meu corpo exposto, minha alma dilacerada, enquanto o choro fraco do meu bebê ecoava em minha mente. Eu fiz tudo, acreditei, e no dia seguinte, a polícia encontrou seu pequeno corpo. O vídeo viralizou, meu nome e rosto estampados em toda parte; de Maria Eduarda, eu virei a "mãe vadia". Busquei consolo em meu marido, Ricardo, mas sua voz era puro gelo: "Você é uma vergonha. Acabou." Meus pais, a quem eu procurei desesperada, fecharam a porta em minha cara, envergonhados: "É melhor você ir." Abandonada por todos, vagava pelas ruas, um fantasma, até que Pedro, inimigo de Ricardo, me encontrou. Ele me ofereceu ajuda, um porto seguro, e eu me agarrei a essa única esperança, aceitando seu estranho pedido de casamento. Mas no dia da cerimônia, escondida, ouvi a verdade mais cruel: "Tudo foi um plano," disse Pedro, rindo, "o sequestro, a morte do pirralho... vingança contra você e o seu paizinho." Meu mundo desabou. Pedro e Ricardo, meus algozes, eram cúmplices. No altar, quando tentaram me humilhar novamente com o vídeo, algo dentro de mim quebrou. A Maria Eduarda ingênua morreu, e em seu lugar, nasceu uma mulher forjada na traição, na dor e no ódio. "Vocês vão pagar," eu sussurrei, um sorriso frio nos lábios, "Juro pela alma do meu filho. O jogo de vocês acabou. O meu está apenas começando."
O cheiro de leite e talco ainda pairava no ar, lembrando-me do que me foi cruelmente tirado.
Homens mascarados invadiram minha casa, não queriam dinheiro, queriam a mim, com a promessa vazia de que meu filho seria devolvido se eu fizesse o que mandavam.
Por seis horas, fui forçada a encenar um pesadelo diante de uma câmera, meu corpo exposto, minha alma dilacerada, enquanto o choro fraco do meu bebê ecoava em minha mente.
Eu fiz tudo, acreditei, e no dia seguinte, a polícia encontrou seu pequeno corpo.
O vídeo viralizou, meu nome e rosto estampados em toda parte; de Maria Eduarda, eu virei a "mãe vadia".
Busquei consolo em meu marido, Ricardo, mas sua voz era puro gelo: "Você é uma vergonha. Acabou."
Meus pais, a quem eu procurei desesperada, fecharam a porta em minha cara, envergonhados: "É melhor você ir."
Abandonada por todos, vagava pelas ruas, um fantasma, até que Pedro, inimigo de Ricardo, me encontrou.
Ele me ofereceu ajuda, um porto seguro, e eu me agarrei a essa única esperança, aceitando seu estranho pedido de casamento.
Mas no dia da cerimônia, escondida, ouvi a verdade mais cruel: "Tudo foi um plano," disse Pedro, rindo, "o sequestro, a morte do pirralho... vingança contra você e o seu paizinho."
Meu mundo desabou.
Pedro e Ricardo, meus algozes, eram cúmplices.
No altar, quando tentaram me humilhar novamente com o vídeo, algo dentro de mim quebrou.
A Maria Eduarda ingênua morreu, e em seu lugar, nasceu uma mulher forjada na traição, na dor e no ódio.
"Vocês vão pagar," eu sussurrei, um sorriso frio nos lábios, "Juro pela alma do meu filho. O jogo de vocês acabou. O meu está apenas começando."
Introdução
07/07/2025
Capítulo 1
07/07/2025
Capítulo 2
07/07/2025
Capítulo 3
07/07/2025
Capítulo 4
07/07/2025
Capítulo 5
07/07/2025
Capítulo 6
07/07/2025
Capítulo 7
07/07/2025
Capítulo 8
07/07/2025
Capítulo 9
07/07/2025
Capítulo 10
07/07/2025
Capítulo 11
07/07/2025
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