Herdeira Desprezada, Vingança Conquistada

Herdeira Desprezada, Vingança Conquistada

Gavin

5.0
Comentário(s)
2.1K
Leituras
11
Capítulo

A música explodia na minha festa de dezoito anos, mas para mim, tudo era um sussurro distante. Era para ser o meu dia, mas quem brilhava era Ana Lúcia, a bolsista que meu padrasto e o filho dele, Pedro, adoravam exibir como um troféu. O pesadelo começou quando Ana Lúcia "tropeçou" e derramou champanhe, logo acusando: "Acho que a Sofia ainda está brava comigo. Ela me empurrou." Todos os olhares se viraram para mim. Meu padrasto, Sr. Mendes, me humilhou publicamente, ameaçando: "Peça desculpas a ela. Agora. Ou você pode esquecer sua mesada este mês. E o carro que eu prometi." Pedro, cego pela falsidade dela, me atacou com ódio: "Você é inacreditável! Ana Lúcia é uma pessoa boa, ela não merecia ser tratada assim por você." Para completar a farsa, a mãe dela apareceu, contando uma história comovente, enquanto Ana Lúcia mostrava um arranhão falso. A raiva subiu à minha garganta, a um ponto onde não pude mais conter. Com um grito, lancei-me contra Pedro, empurrando-o com toda a força. Ele cambaleou e caiu no bolo, mas em sua fúria, me empurrou de volta com força brutal. Minha cabeça bateu na quina de uma mesa, e o sangue começou a escorrer. Ali, prostrada, com o vestido manchado de creme e sangue, a dor física era intensa, mas a dor da traição e da solidão era pior. Como pude ter sido tão cega? Era a hora de a verdadeira rainha da casa intervir e colocar ordem.

Introdução

A música explodia na minha festa de dezoito anos, mas para mim, tudo era um sussurro distante.

Era para ser o meu dia, mas quem brilhava era Ana Lúcia, a bolsista que meu padrasto e o filho dele, Pedro, adoravam exibir como um troféu.

O pesadelo começou quando Ana Lúcia "tropeçou" e derramou champanhe, logo acusando: "Acho que a Sofia ainda está brava comigo. Ela me empurrou."

Todos os olhares se viraram para mim.

Meu padrasto, Sr. Mendes, me humilhou publicamente, ameaçando: "Peça desculpas a ela. Agora. Ou você pode esquecer sua mesada este mês. E o carro que eu prometi."

Pedro, cego pela falsidade dela, me atacou com ódio: "Você é inacreditável! Ana Lúcia é uma pessoa boa, ela não merecia ser tratada assim por você."

Para completar a farsa, a mãe dela apareceu, contando uma história comovente, enquanto Ana Lúcia mostrava um arranhão falso.

A raiva subiu à minha garganta, a um ponto onde não pude mais conter.

Com um grito, lancei-me contra Pedro, empurrando-o com toda a força.

Ele cambaleou e caiu no bolo, mas em sua fúria, me empurrou de volta com força brutal.

Minha cabeça bateu na quina de uma mesa, e o sangue começou a escorrer.

Ali, prostrada, com o vestido manchado de creme e sangue, a dor física era intensa, mas a dor da traição e da solidão era pior.

Como pude ter sido tão cega?

Era a hora de a verdadeira rainha da casa intervir e colocar ordem.

Continuar lendo

Outros livros de Gavin

Ver Mais
Voltei Para Não Ser Sua

Voltei Para Não Ser Sua

Romance

5.0

Meu maior arrependimento nesta vida foi amar Ricardo Almeida, meu padrinho e o melhor amigo dos meus pais. Ele me acolheu quando fiquei órfã aos dez anos e prometeu me proteger, ser como uma filha. Eu o amava secretamente, o via como meu porto seguro. Cheguei a doar parte do meu fígado para salvá-lo de um acidente terrível. Mas um beijo meu, dado em um impulso adolescente enquanto me recuperava da cirurgia, mudou tudo. Seus olhos, antes quentes, tornaram-se frios como gelo, e suas palavras raras e cortantes. Então, Laura Bastos, sua noiva, surgiu, uma "dama de porcelana", mas seus rins falharam e eu era a única compatível. Ele, novamente, me pressionou para doar. Eu recusei, meu corpo ainda exausto da doação anterior. Laura morreu. E a vingança de Ricardo foi um pesadelo indizível. Ele expôs meu diário íntimo, me drogou, permitiu que outros homens me violassem, chamando-me de "suja" com nojo. Por fim, em um acesso de fúria cega, ele me esfaqueou, e eu morri em seus braços. Meu último suspiro foi um lamento silencioso. A dor lancinante da facada, a humilhação pública e a traição... tudo tão vívido. Como pude ser tão tola? Como o homem que jurei amar pôde ser tão cruel? Abri os olhos. O cheiro de antisséptico invadiu minhas narinas. A luz fluorescente do hospital feria minha vista. E lá estava ele, Ricardo, ao lado da minha cama, repetindo o mesmo pedido com a voz que me amaldiçoou: "Laura precisa de você. Por favor, salve a vida dela." Eu renasci. Voltei ao momento crucial. Desta vez, aquele amor idiota estava morto e enterrado. Minha liberdade seria minha única moeda de troca.

Você deve gostar

Capítulo
Ler agora
Baixar livro