Casada Seis Vezes: Minha Vingança

Casada Seis Vezes: Minha Vingança

Gavin

5.0
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88
Leituras
11
Capítulo

Casei pela sexta vez. Sim, você leu certo. Minhas cinco ex-sogras foram cuidadosamente "neutralizadas" e "expulsas". A primeira? Ganhou um restaurante falido. A segunda, que me chamava de gastadeira? Exposta por fraude fiscal que eu "descobri por acaso". A terceira teve seus segredos revelados para a congregação inteira. A quarta? Mandada para uma clínica de luxo, paga por mim. A quinta? Humilhada publicamente em um debate sobre culinária portuguesa, minha especialidade. Diziam que eu não era má, apenas uma estrategista. Cada casamento era um território a ser defendido, e a sogra, uma potência invasora. Mas agora, o desafio era outro: Dona Isabel. Mãe do meu novo marido, Tiago, ela tinha a fama de uma "sogra que nenhuma nora sobreviveu". Carolina foi acusada de roubo e teve a reputação destruída por fofocas dela. Juliana foi levada à depressão. Patrícia, vítima de uma armadilha orquestrada pela própria Dona Isabel. Todas elas, mulheres marcadas. Minha melhor amiga, Clara, me ligou no dia seguinte ao casamento. "Sofia, você tem certeza disso? É a Dona Isabel! A mulher é o diabo em pessoa." "Eu sei", respondi, picando alho com precisão cirúrgica. "Ela acabou com a vida daquelas três moças. Tiago é um anjo, mas é cego." "É por isso que ele precisa de mim", retruquei, o som da faca batendo na tábua quase musical. "Ela vai tentar te destruir. Vai te acusar de coisas horríveis, vai virar o Tiago contra você." Olhei pela janela para o jardim da minha nova casa. "Clara, eu não sou as outras. Eu lidei com cinco sogras antes dela. Ela é apenas a sexta. Ela acha que vai me expulsar, mas é ela quem vai sair. Desta vez, a batalha será na minha cozinha, com minhas regras." Havia uma calma assustadora na minha voz. Não era arrogância, era certeza. O convite para o "almoço de boas-vindas" chegou como previsto. Um bacalhau com muito coentro. E um brilho oleoso estranho. Óleo de rícino.

Introdução

Casei pela sexta vez.

Sim, você leu certo.

Minhas cinco ex-sogras foram cuidadosamente "neutralizadas" e "expulsas".

A primeira? Ganhou um restaurante falido.

A segunda, que me chamava de gastadeira? Exposta por fraude fiscal que eu "descobri por acaso".

A terceira teve seus segredos revelados para a congregação inteira.

A quarta? Mandada para uma clínica de luxo, paga por mim.

A quinta? Humilhada publicamente em um debate sobre culinária portuguesa, minha especialidade.

Diziam que eu não era má, apenas uma estrategista.

Cada casamento era um território a ser defendido, e a sogra, uma potência invasora.

Mas agora, o desafio era outro: Dona Isabel.

Mãe do meu novo marido, Tiago, ela tinha a fama de uma "sogra que nenhuma nora sobreviveu".

Carolina foi acusada de roubo e teve a reputação destruída por fofocas dela.

Juliana foi levada à depressão.

Patrícia, vítima de uma armadilha orquestrada pela própria Dona Isabel.

Todas elas, mulheres marcadas.

Minha melhor amiga, Clara, me ligou no dia seguinte ao casamento.

"Sofia, você tem certeza disso? É a Dona Isabel! A mulher é o diabo em pessoa."

"Eu sei", respondi, picando alho com precisão cirúrgica.

"Ela acabou com a vida daquelas três moças. Tiago é um anjo, mas é cego."

"É por isso que ele precisa de mim", retruquei, o som da faca batendo na tábua quase musical.

"Ela vai tentar te destruir. Vai te acusar de coisas horríveis, vai virar o Tiago contra você."

Olhei pela janela para o jardim da minha nova casa.

"Clara, eu não sou as outras. Eu lidei com cinco sogras antes dela. Ela é apenas a sexta. Ela acha que vai me expulsar, mas é ela quem vai sair. Desta vez, a batalha será na minha cozinha, com minhas regras."

Havia uma calma assustadora na minha voz. Não era arrogância, era certeza.

O convite para o "almoço de boas-vindas" chegou como previsto.

Um bacalhau com muito coentro.

E um brilho oleoso estranho.

Óleo de rícino.

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No dia do terceiro aniversário do meu filho, Lucas, o meu marido, Pedro, simplesmente não voltou para casa. Preparei o seu bolo favorito e enchi a sala com balões azuis, enquanto Lucas esperava, adormecendo no sofá com o seu pequeno carro de corrida. Liguei para o Pedro dezenas de vezes, mas só encontrei o silêncio do telemóvel desligado. O meu coração afundava a cada tentativa falhada, até que a campainha tocou, já perto da meia-noite. Corri para a porta, com a esperança a reacender-se, mas não era ele. Eram dois polícias, com expressões sérias, que trouxeram a notícia: Pedro sofrera um acidente de carro, estado crítico. O mundo parou, as palavras ecoavam na minha cabeça: "crítico", "acidente". Mas a próxima frase atingiu-me como um raio: "Havia outra pessoa no carro... uma mulher. Infelizmente, ela não sobreviveu." O nome dela? Clara Bastos. A ex-namorada de Pedro, aquela que ele jurou ter ficado no passado. Antes que eu pudesse processar a traição, a minha sogra, Dona Alice, subiu as escadas, o seu medo transformado em raiva pura. "A culpa é tua! Tu nunca o fizeste feliz! A Clara era o verdadeiro amor da vida dele! Se ele morrer, a culpa é tua!" As palavras dela, o facto de que toda a minha vida tinha sido uma farsa, atingiram-me mais do que qualquer golpe físico. O nosso casamento, o nosso filho... Seríamos apenas um obstáculo? Uma mentira? Senti o meu telemóvel vibrar no bolso: uma notificação de transferência bancária. Pedro tinha transferido quase todo o nosso dinheiro da conta conjunta para a sua conta pessoal, horas antes do acidente. Ele não me estava apenas a deixar; estava a deixar-me sem nada. Num piscar de olhos, a minha vida desmoronou-se. Mas eu não me ajoelharia. Enquanto a minha sogra me amaldiçoava, senti uma raiva fria a crescer. Não olhei para trás. A batalha pela minha vida e pela do meu filho tinha acabado de começar.

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