Renascida das Cinzas da Dor

Renascida das Cinzas da Dor

Gavin

5.0
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Capítulo

Meu namorado de infância me disse que iríamos juntos para a faculdade em Minas Gerais. A Universidade de São Paulo, meu sonho e minha bolsa de estudos, seria deixada para trás. "Estaremos juntos lá", ele prometeu, com aquele sorriso charmoso que eu tanto conhecia. Mas a mentira desabou quando vi uma foto: Bruna Costa, a garota mais popular da escola, comemorando com ele a matrícula na USP, onde ele seria calouro de Engenharia. Meu sangue gelou. Ele havia orquestrado a recusa da minha própria bolsa na USP, usando minhas senhas e agindo pelas minhas costas. A verdade se tornou um abismo frio na festa de aniversário de Bruna, quando Lucas, sob os holofotes, pediu Bruna em casamento, diante de todos. Senti-me uma peça em seu jogo, humilhada e reduzida a uma "sombra", um "projeto de caridade". Ser jogada fora como um lixo, depois de ter meu futuro roubado, era a dor que agora me consumia. Para selar minha humilhação, Bruna "acidentalmente" derramou vinho tinto em meu vestido, e Lucas, com uma fúria desproporcional, me acusou de estragar a noite dela. Fui arrastada para um depósito escuro e frio, trancada como um animal, ouvindo-o gritar que eu era egoísta e ingrata. A dívida de "gratidão" que eu sentia por ele e sua família, por ele ter sido meu protetor na infância, desmoronou. Percebi que ele me usava como um fardo, não como uma amiga. Quando ele me ordenou que preparasse café para Bruna e uísque para ele, eu o fiz. Mas, a "doçura" venenosa de Bruna, dizendo que eu era apenas "útil" e um "cachorrinho leal", quebrou algo em mim. Com um sorriso calmo, virei o café quente sobre a cabeça dela. "Cuidado com as pontes que você queima", eu disse a Lucas, "você pode precisar delas para voltar." Enquanto saía, senti o gosto amargo da vingança. Mas o inferno estava apenas começando. Sua vingança estava longe de terminar, e ele estava apenas começando a usá-la contra mim. Mas a liberdade tinha um gosto amargo de café de baunilha e cheiro de vingança. O inferno, para mim, estava apenas começando, mas para ele, estaria ainda por vir.

Introdução

Meu namorado de infância me disse que iríamos juntos para a faculdade em Minas Gerais. A Universidade de São Paulo, meu sonho e minha bolsa de estudos, seria deixada para trás. "Estaremos juntos lá", ele prometeu, com aquele sorriso charmoso que eu tanto conhecia.

Mas a mentira desabou quando vi uma foto: Bruna Costa, a garota mais popular da escola, comemorando com ele a matrícula na USP, onde ele seria calouro de Engenharia. Meu sangue gelou. Ele havia orquestrado a recusa da minha própria bolsa na USP, usando minhas senhas e agindo pelas minhas costas.

A verdade se tornou um abismo frio na festa de aniversário de Bruna, quando Lucas, sob os holofotes, pediu Bruna em casamento, diante de todos. Senti-me uma peça em seu jogo, humilhada e reduzida a uma "sombra", um "projeto de caridade". Ser jogada fora como um lixo, depois de ter meu futuro roubado, era a dor que agora me consumia.

Para selar minha humilhação, Bruna "acidentalmente" derramou vinho tinto em meu vestido, e Lucas, com uma fúria desproporcional, me acusou de estragar a noite dela. Fui arrastada para um depósito escuro e frio, trancada como um animal, ouvindo-o gritar que eu era egoísta e ingrata.

A dívida de "gratidão" que eu sentia por ele e sua família, por ele ter sido meu protetor na infância, desmoronou. Percebi que ele me usava como um fardo, não como uma amiga.

Quando ele me ordenou que preparasse café para Bruna e uísque para ele, eu o fiz. Mas, a "doçura" venenosa de Bruna, dizendo que eu era apenas "útil" e um "cachorrinho leal", quebrou algo em mim. Com um sorriso calmo, virei o café quente sobre a cabeça dela. "Cuidado com as pontes que você queima", eu disse a Lucas, "você pode precisar delas para voltar." Enquanto saía, senti o gosto amargo da vingança. Mas o inferno estava apenas começando. Sua vingança estava longe de terminar, e ele estava apenas começando a usá-la contra mim.

Mas a liberdade tinha um gosto amargo de café de baunilha e cheiro de vingança. O inferno, para mim, estava apenas começando, mas para ele, estaria ainda por vir.

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