Arte Que Cura Dores

Arte Que Cura Dores

Gavin

5.0
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Capítulo

Eu, Maria, a pintora dos sonhos, transformava visões noturnas em telas vibrantes, cada pincelada infundida com minha própria força vital, uma magia de cura que ninguém mais entendia. Meu amado Pedro, antes à beira da morte, renascia a cada quadro, a cor voltando ao seu rosto, a vida em seus olhos, um milagre que só a minha arte podia conceder. Mas, na noite do tão esperado leilão de caridade - o palco do nosso triunfo -, fui brutalmente exposta, não como artista genial, mas como uma louca delirante. Sua irmã, Sofia, com um sorriso predatório, me apontou para a multidão, enquanto Pedro, o homem que salvei, confirmava a farsa, chamando meu amor de "doença" e minhas criações de "rabiscos de uma mente perturbada". Com cada palavra, eles arrancavam um pedaço da minha alma, condenando-me, uma a uma, a destruir minhas próprias obras-primas, nascidas da minha carne e sangue. A humilhação era pública, a dor insuportável, a traição de Pedro se gravava em mim, enquanto eu observava minha vida se desintegrar sob o olhar cúmplice da sociedade. Dizia-se que eu era uma fraude, uma louca que pintava com o próprio sangue, e até mesmo meu grande amor, Pedro, acreditou na versão deles, abandonando-me ao meu destino. Mas a verdade, ah, a verdade, ela tinha cores muito mais vivas e um poder que nem mesmo a descrença mais cruel poderia apagar. No auge do meu desespero, os quadros que nasceram de mim se revelaram, não como simples pinturas, mas como espelhos de uma realidade incontestável, expondo a manipulação e a crueldade que me cercavam, e chamando a si mesmos.

Introdução

Eu, Maria, a pintora dos sonhos, transformava visões noturnas em telas vibrantes, cada pincelada infundida com minha própria força vital, uma magia de cura que ninguém mais entendia.

Meu amado Pedro, antes à beira da morte, renascia a cada quadro, a cor voltando ao seu rosto, a vida em seus olhos, um milagre que só a minha arte podia conceder.

Mas, na noite do tão esperado leilão de caridade - o palco do nosso triunfo -, fui brutalmente exposta, não como artista genial, mas como uma louca delirante.

Sua irmã, Sofia, com um sorriso predatório, me apontou para a multidão, enquanto Pedro, o homem que salvei, confirmava a farsa, chamando meu amor de "doença" e minhas criações de "rabiscos de uma mente perturbada".

Com cada palavra, eles arrancavam um pedaço da minha alma, condenando-me, uma a uma, a destruir minhas próprias obras-primas, nascidas da minha carne e sangue.

A humilhação era pública, a dor insuportável, a traição de Pedro se gravava em mim, enquanto eu observava minha vida se desintegrar sob o olhar cúmplice da sociedade.

Dizia-se que eu era uma fraude, uma louca que pintava com o próprio sangue, e até mesmo meu grande amor, Pedro, acreditou na versão deles, abandonando-me ao meu destino.

Mas a verdade, ah, a verdade, ela tinha cores muito mais vivas e um poder que nem mesmo a descrença mais cruel poderia apagar.

No auge do meu desespero, os quadros que nasceram de mim se revelaram, não como simples pinturas, mas como espelhos de uma realidade incontestável, expondo a manipulação e a crueldade que me cercavam, e chamando a si mesmos.

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