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Nicholas Wardwell: A Vingança de Salem

Nicholas Wardwell: A Vingança de Salem

Jean S.D

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4
Capítulo

Algum dia você já se perguntou sobre a existência de espíritos demoníacos ou seres tratados como meros contos de fadas? Ou talvez aquele medo de ser surpreendido enquanto dormia e arrastado para debaixo da cama e nunca mais poder voltar? Bom,em uma pequena cidade no interior de Minas Gerais,coisas bem piores do que simples puxões podem acontecer. Juatuba é enorme, mas não significa que seja somente ele esteja repleto de segredos. Todo lugar a sua volta e ao redor do mundo pode conter mistérios em que nenhum humano estaria pronto para descobrir. Porém, um garoto de quinze anos e seus amigos arriscam entrar em uma aventura sobrenatural, em busca de descobrir que estava por traz dos vários ataques ao seu redor. Esse mistério estava ficando cada vez mais perigoso, mas eu tinha que descobrir sua ligação com o meu verdadeiro passado. E por que exigiam vingança contra mim.

Capítulo 1 O Pesadelo

Tudo começou quando uma brisa suave parecia estar mais fria do que o comum.

Lentamente, meus olhos foram cedendo ao sono e ficando cada vez mais pesados. Achei que daquela vez, assim como todas as outras em que adormeci, meus sonhos seriam tão aleatórios

quanto uma barata de chapéu mexicano cantando em espanhol. Só que dessa vez, esse meu sonho aleatório se transformou em um pesadelo que jamais iria esquecer.

Olá, eu me chamo Nicholas Wardwell, e estou embusca de conseguir desvendar mais do meu passado. Nessa história, vou narrar tudo o que aconteceu comigo desde que os perigos em

minha vida começaram a ficar cada vez maiores. E principalmente, quando descobri que tudo o que vivi durante meus quinze anos não passava de uma mentira.

*Cidade de Juatuba,Minas Gerais*

Quando meus olhos se abriram,tudo parecia ter sido coberto em escuridão,exceto por uma única parte que continuava a brilhar como um raio de sol da manhã. Tentei me aproximar,

mas uma grade de ferro se projetou abaixo dos meus pés e bloqueou a passagem. Conseguia sentir o as barras frias e imóveis,como se me dissessem que aquele era o limite em que eu poderia chegar.

No escuro, espreitando de algum lugar dentre aquele infinito vazio, vozes sussurraram meu nome em um eco. Estavam murmurando sobre algo que não conseguia entender,como se estivessem

falando em outra língua,foi aí que aumentaram o tom e começaram a falar em português.

As amarras que seu progenitor colocou sobre nós logo irão se romper, disse uma voz fina e rouca como a de uma velha senhora. Assim como o abalar de um pico em um despertar do furioso.

Uma lua banhada em sangue surgirá no alto da noite estrelada, disse outra voz. Com sacrifícios em uma invocação armada.

A criança desaparecida por uma maldição irá a sua busca, continuou uma terceira voz. Usando o que estiver em seu alcance para conseguir aquilo que almeja.

Com raízes de origens tão profumdas e complexas quanto as de um pinheiro, disse a primeira voz novamente. Será condenado pelo próprio passado.

Definitivamente eu não entendia nada do que estavam falando, pareciam apenas três idosas malucas e assustadoras falando qualquer coisa no meio do escuro. Queria sair correndo dalí,

mas a grade ainda não se movia.

As vozes formulando frases estranhas começaram a dar lugar a um rugido ensurdecedor, como se uma imensa fera acabasse de encontrar a sua presa. Os olhos verdes e brilhantes reluziram

em meio a escuridão, e uma enorme silhueta felina se aproximou com suas presas afiadas projetadas para fora. Labaredas de chamas esverdiadas saíam de sua gigantesca boca em sinal ofensivo, me obrigando a recuar

o máximo que podia contra a grade.

Venha Kutê, disse uma voz masculina em um tom frio de autoridade. Já é hora da caçada.

Aquela criatura, ou seja lá o que fosse, estava tão proxima que bufou com seu focinho em meu rosto. Por sorte, ela deu meia volta e retornou para a escuridão.

No mesmo instante que me virei para a grade, o bloqueio havia simplesmente desaparecido. Corri em direção a luz,e no mesmo instante,estava sentado sobre minha cama.

Estava eufórico e encharcado de suor, com uma dor latejante por todo o meu corpo.

Eu não tinha palavras para expressar essa sensação. Elas simplesmente davam lugar a um pequeno zumbido irritante em meu ouvido.

Saí do meu quarto e fui até o banheiro cambaleando, mergulhei meu rosto na água gelada da pia e tudo parecia ter se amenizado com a sensação gelada na minha

pele.

Sem zumbido e sem cansaço. Apenas encarava meu reflexo acabado no espelho.

_Merda de pesadelo_ murmurei enquanto enxugava meu rosto.

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