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O melhor amigo do meu namorado

O melhor amigo do meu namorado

Brunna Matheus

5.0
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16.8K
Leituras
9
Capítulo

Isadora era uma estudante universitária como qualquer uma. Um dia ela acha que o amor bateu a sua porta, mas ela estava, terrivelmente, enganada. Tudo que ela acreditava era mentira e a felicidade veio de outro continente.

Capítulo 1 Prólogo

Eu tinha acabado de tomar banho quando uma campainha tocou.

Uma das minhas exigências ao meu pai no apartamento que ele me deu, era uma banheira.

Eu detestava o luxo que meu pai me oferecia, mas uma boa banheira eu não dispensava. Ainda mais se tivesse hidro.

Coloquei uma camiseta preta e um short jeans que estava jogado pelo meu quarto.

- Já vai! – gritei.

Saí do quarto e passei pela sala ainda secando meus cabelos na toalha.

Abri a porta e estaquei.

Ele devia ter batido na porta errada! Só podia.

Tinha um deus na minha porta. Ele era alto, sua pele tão branca como a minha chegava a ser quase transparente, cabelos curtos e castanhos escuros e olhos azuis incríveis. Tão intensos que incomodava encará-los.

- Oi. – ele sorriu.

- O-oi – respondi como uma idiota.

- Você é a Isa? – assenti. – Eu vi seu anúncio. – ele balançou um pedacinho de papel nas mãos. – Ainda está procurando alguém pra dividir o apê?

Ah merda o anúncio que eu coloquei no quadro ontem.

Eu estava procurando alguém para dividir o apartamento que meu pai me deu comigo.

Não que eu precisasse do dinheiro. Richard havia comprado o apartamento, logo não teria aluguel pra ser dividido, mas eu queria companhia. Detestava ficar sozinha.

- Oh sim...o anúncio! – bati na testa – Entre. – dei passagem a ele.

Ele entrou puxando uma mala e se sentou no sofá.

- Me dê um minuto! – pedi e ele assentiu.

Fui até meu quarto, escovei os dentes e os cabelos.

- E então? Está interessado no apê?

- Parece legal!

- Quer olhar? – Ele assentiu.

Eu mostrei a ele as duas suítes, o banheiro social, área de serviço e a cozinha ele já tinha visto, porque era americana e dava pra sala.

- Não é muito grande, mas é confortável! – eu disse quando voltamos pra sala.

- É perfeito! – ele sorriu. Era perfeito sim, pelo menos pra mim. Só eu sei a batalha que foi para Richard comprar um apartamento "simples" e não um luxuoso triplex.

Puta merda e que sorriso!

- Er... vai ficar?

Deus! Eu estava ansiosa pra que ele estava e nem sabia quem ele era, mas mesmo assim sentia meu corpo esquentar quando ele me olhava.

- Você não prefere garotas? – ele perguntou com cautela. – Digo...uhn...pra morar com você...

- Não, garotas são irritantes às vezes... – dei de ombros.

- Concordo! – nós rimos.

- Bom, então eu fico... – ele disse – Temos que acertar sobre o aluguel e... – o cortei.

- Não tem aluguel...er...o apê é meu...só quero dividi-lo pra ter companhia. – mordi os lábios.

- OK! Mas preciso pagar de qualquer forma por estar aqui. – ele concluiu.

- Bem, podemos dividir as contas e as compras. – simples não?

- Parece justo! – ele passou a mão pelos cabelos.

- Já veio pra ficar uhn? – apontei sua mala.

- Ai sim! – ele sorriu sem jeito – Acabei de chegar de NY e realmente...tipo...você me salvou, senão ia ter que gastar uma grana em hotel.

Nós rimos.

- Venha vou te provar seu quarto! – eu disse me virando e pude ouvir seus passos atrás de mim.

Abri a porta e deixei que ele passasse.

- Está limpo e organizado... – eu disse. – Er...você é organizado não é?

- Sou, fica melhor que não irá achar cuecas e meias por aí. – ele deu uma risada.

- Isso é bom! – dei outra risada. – Porque eu não sou! Então não estranhe se achar calcinhas ou sutiãs por aí.

Ele corou.

- Deus! Eu nem me apresentei. – ele deu um tapa na testa. – Clay Brandon. – ele estendeu a mão e eu a apertei.

- Prazer, Clay. – desculpa.

Ficamos em silêncio por alguns minutos, mas nossas mãos ainda se tocavam e meus olhos não grudavam nos seus. Um arrepio percorreu minha espinha e eu soltei sua mão como se tivesse levado um choque.

- Eu...uhm...vou deixar você se acomodado. – me virei, mas lembrei da festa. – Clay, vai ter uma festa de boas vindas... você gostaria de ir?

- Claro! – ele disse animado.

Eu sinto muito e fui pro meu quarto.

Mais tarde naquela noite estavam bêbados, suados e transando como loucos por algum canto daquele apartamento. Na verdade, todos os cantos.

E foi assim que eu achei que tinha conhecido o amor da minha vida.

Sábias palavras... achava!

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