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Helena
Por favor, para com isso, não aguento mais com tantas pessoas ao meu redor, só quero que me deixem em paz.
— O que aconteceu? — Um vizinho curioso perguntou. Ele ouviu as correntes de sua casa, então, como um bom fofoqueiro que é, não se aguentou e foi perguntar. Helena não aguentava mais ouvir tanta gente ao seu redor, falando sobre ela o que aconteceu.
— Algo como o pai agredindo a filha. — Um dos policiais respondeu. Com o coração disparada, a menina foi até a pequena multidão que se formou e apontou o dedo para ambos.
— Qual é o problema de vocês? Saiam abutres. — Gritou nervosa. Uma das polícias a abraçou apertado. Tentando de alguma forma confortá-la, no entanto, nada que eles façam mudará o que lhe aconteceu.
Como eles não perceberam o que passei? Se perguntava a todo momento.
A policial lhe colocou em uma ambulância e um dos paramédicos lhe aplicou o sedativo. Ela acordou em um ambiente estranho, seu coração disparou com a possibilidade de tudo voltar como era antes. Na é a primeira vez que para em um hospital.
Já estava se preparando para correr, quando uma voz suave a impediu.
— Calma, meu anjo, sou amiga! Por favor, não se levante. Não precisa mais fugir.
Ela tentou assimilar tudo que lhe foi dito, só o que a deixou aliviada foi de não ser aquele monstro. Helena analisou a moça em sua frente, aparentemente ela era muito simples, e não tinha cara de uma pessoa ruim.
Bom ela só tem dez anos, mas não era burra, sempre leu muito.
— Que… Quem é você? — gaguejou — Por favor, não me deixe voltar para aquele inferno.
Lágrimas já rolavam do seu pequeno rosto.
— Calma, minha linda, não voltará para aquele lugar. Me chamo Denise, sou uma assistente social. Você sabe o que é uma assistente social?
— A senhora cuida de crianças que precisam da sua ajuda?
— Não poderia ter explicado melhor!
— Ele não pode mais me ferir, né?
— Não, minha linda, nunca mais.
— Onde ele está? Vocês o pegaram? — Questionou aflita. Denise exitou por uns segundos que pareceu a garota uma eternidade.
— Infelizmente, não resistiu. — Denise explicou cautelosa. Não pretendia deixar a criança agitada mais uma vez.
Helena soltou a respiração pesarosa. Ela não percebeu prender, até suspirar profundamente.
— Posso pergunta algo senhora?
— Claro!
— Sou tão ruim quanto ele, por me sentir aliviada?
— De jeito nenhum. Está no seu direito de sentir assim, passou por muitas coisas, ninguém lhe culparia se pensasse dessa forma.
As lágrimas começaram a rolar novamente no rosto de Helena, muitos sentimentos passava dentro dela, tudo de uma só vez. Raiva, medo, ressentimento.
-- Senhora Denise. Se a gente colhe o que planta. Por que eu só colhi dor, se em toda a minha existência eu só plantei amor? Me diz! Eu nunca fiz nada a ele. Por quê?
Denise a olhou curiosa pelas palavras da menina, palavras de uma pessoa madura.
— Existem coisas que não conseguimos explicar Helena, apenas ele poderia lhe dá essa resposta. O que passou foi horrível, não desejaria a ninguém. Está livre agora, foque no seu futuro. — Afagou a cabeça da menina. Helena agradeceu e se acomodou na cama. Uma enfermeira havia colocado algum remédio no soro, logo em seguida a menina sentiu muito sono. Se despediu da assistente social e dormiu, pela primeira vez em muito tempo.
Alejandro
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