icon 0
icon Loja
rightIcon
icon Histórico
rightIcon
icon Sair
rightIcon
icon Baixar App
rightIcon
4.9
Comentário(s)
5.7K
Leituras
12
Capítulo

Rupert está apaixonado por Laura, sua professora de Inglês na faculdade de T.I., doze anos mais velha que ele. Ele já se declarou, mas será que ele vai conseguir realizar se sonho quase impossível de ficar com ela? Alunos e professoras não podem se relacionar numa Instituição de Ensino. Ele tem só uma faculdade inteira contra ele... Vamos conferir isso juntos? Já agradeço por você está sonhando comigo. Vai valer a pena...

Capítulo 1 ATROPELAMENTO

ATROPELAMENTO – Capítulo 1

No dia seguinte, na aula, Décio e Tereza notaram que Rupert estava diferente. O rapaz era sério demais sempre, mas naquele dia até riu com as piadas sem graça de Nelson, o colega de grupo.

- Milagre! Vai chover canivete hoje! – falou Nelson. – Ele riu!

- Larga de ser bobo, Nelson! – falou Rupert.

- Mas é verdade, Rupert, disse Décio. – Você está diferente, alegre... Está mais leve, hoje. Isso é muito bom, mas a gente pode saber o motivo?

Ele olhou para os dois e sorriu enigmático, depois olhou para Tereza que ergueu as sobracelhas, pois ela a única que sabia, e disse:

- Não!

- Ah, droga! – falou Nelson. - Ele mostra o milagre e não conta o santo, caramba.

- Vai, desembucha, colega. Ganhou na loteca?

- Se tivesse ganhado, não estaria mais aqui. Por mais que eu goste de vocês.

- E o que você faria se ganhasse na loteria, Rupert? – Tereza perguntou.

Ele colocou a caneta na boca e respondeu:

- Não sei… Eu nunca cheguei a pensar nisso. Nunca tive vontade. Pra começar eu nunca tive dinheiro pra jogar.

- Está brincando! – falou Décio.

- Sério!

- Pra cima de mim, cara? – falou Nelson. – A primeira coisa que eu faria era me mandar pro Rio, casar com a minha gata e sumir do mapa... do Brasil, é claro.

Todos riram.

- Gostei da segunda parte, falou Décio. – Casar com a gata. É uma ótima. Acho que casar com a Luíza, mesmo que tenha sido com o cano da espingarda do meu sogro na orelha... – todos riram de novo - ...foi a melhor coisa que já me aconteceu.

- Por falar nisso, como vai o pimpolho? – Tereza perguntou.

- Ah, eu sou suspeito. Ele está lindo! Quietinho feito o padrinho.

Rupert sorriu.

- Aliás, a gente vai batizar ele no final do mês que vem. Vai alugando o terno, tá, compadre?

- Terno? – ele perguntou. - Você está brincando.

- Claro que não! Quero tudo na estica, meu! Terno e gravata. Meu filho merece um batizado de primeira, já que foi feito de primeira. Foi só olhar de uma forma diferente pra Luíza e pimba... o Rupert II foi concebido.

Todos riram novamente.

- Está certo. Eu dou um jeito.

- Por falar em casamento, alguém já sabe do namoro da Laura e do Matheus? – perguntou Nelson.

- Eles não estão namorando, acudiu Tereza, olhando para Rupert.

- Ainda não?! Pô, esse cara não ataca nem recua. O que é que ele quer?

- Ela não gosta dele, oras! Quando um não quer, dois não brigam. Você acha que só porque um cara gosta de uma moça, já pode conseguir ganhá-la assim, na manha?

- Bem dito, Teca, disse Rupert, batendo com a mão aberta na mão dela.

- Xi! Estão os dois na Liga das Mulheres Independentes? – brincou Nelson.

Ambos riram.

- Acho bom parar com esse assunto porque... olha quem vem vindo aí, falou Décio, indicando Matheus que entrou na sala.

- Oi, pessoal. Bom dia.

- Bom dia, disseram todos.

- Rupert, há um telefonema na secretaria do prédio três. Acho que é seu pai.

Rupert ergueu-se rapidamente e correu para lá. Matheus e os três colegas foram junto com ele. Rupert atendeu ao telefone com o coração aos pulos.

- Alô!

- Rupert, é Alice.

- Alice?

- Uma vizinha sua. Seu pai está internado. Ele foi atropelado agora a pouco, perto da minha casa e nós o trouxemos pra cá.

O rapaz fechou os olhos, colocando a mão na cabeça.

- Atropelado... e como… como é que ele está? Onde ele está?

- Ele ainda está desacordado. Está nas Clínicas. Você podia vir pra cá agora?

- Claro, estou indo. Obrigado por enquanto, Alice.

Ele desligou o telefone e encostou-se no balcão para respirar melhor.

- Que foi, Rupert? – Tereza perguntou, preocupada.

- Meu pai está nas Clínicas... Foi atropelado... Tenho que ir pra lá correndo.

- Eu te levo, falou Matheus.

- Estou de moto, obrigado.

- Mas não vai dirigir desse jeito. Eu te levo. Vem.

- É melhor ir com ele, Rupert. Eu levo a moto com a Tereza. A gente vai junto.

- E a prova de hoje?

- A gente faz substitutiva depois. Vamos logo.

ATROPELAMENTO - CAP 1

Welcome to my dreams...

DREAM WITH ME!

Continuar lendo

Você deve gostar

Outros livros de lucystar

Ver Mais
Capítulo
Ler agora
Baixar livro