Um grupo de amigos que se aventuram em RPG acabam, de repente, dentro do próprio jogo. O único jeito de sair vivo de lá, é terminando a aventura, mas desta vez vivendo ela.
Todos os domingos, amigos se reúnem para jogar uma partida de RPG, e geralmente, essas partidas duram umas 3, 4 horas de pura aventura e emoção! Onde os jogadores dão a vida tentando sobreviver às armadilhas do mestre da mesa. E hoje, a história que vou te contar é sobre as nossas aventuras em um mundo medieval que foi bem louco! Então, segurem os pinos que lá vem... BOMBA!!
Domingo
Tony, Koutz, Lura, Shura, Wally e Atena. Os amigos se reúnem para jogar a sessão sempre às 18:00h. O mestre da mesa, Tony, preparou uma história onde os jogadores iniciarão uma nova jornada no seu mundo medieval. Cada um prepara sua ficha de personagem, onde ficam os dados de seus personagens. Os atributos, habilidades, qualidades, defeitos... tudo que descreve o personagem.
- Podemos começar?! - pergunta Tony
- Quando você quiser! - todos respondem super empolgados com a nova aventura
O mestre da mesa, Tony, prepara seus equipamentos, dados, desde o d4 ao d100, o mapa, tudo o que é necessário para começar a partida. E os jogadores se sentam junto à mesa, ao redor dela, com seus dados e ficha. Essas são suas armas para se aventurar na história. Tony prepara a mesa e diz:
- Na nossa aventura de hoje:
Vocês vivem em um vilarejo chamado Drael, cujo o nome é uma homenagem ao Lord Abel que salvou as vidas de todos do vilarejo matando o dragão que atormentava aquelas pessoas.
- Tá, mas se o nome do vilarejo é em homenagem ao Lord Abel, por quê "Drael"? - perguntou Lura
- Porque "dra" é de dragão, e "el" de seu nome, Abel. Apenas juntaram a metade do nome de cada um.
- Entendi...
Durante a explicação, de Tony, sobre onde eles moravam, o livro, os dados, as fichas, tudo sobre a mesa tremia. Cada um sente uma sensação de como estivesse flutuando, mas aparentemente tudo parecia normal. Wally olha pela janela e percebe que tudo mudou lá fora. O lugar não era o mesmo. Percebia-se que, tudo se transformou em gramado, floresta, que a noite virou dia. Todos ficaram espantados!
Tony percebe que os jogadores se tornaram os personagens que fizeram na ficha. Wally é um Gnomo. Pequenino, com roupas verdes para não chamar muita atenção enquanto estiver na mata, e seus cabelos são brancos. Ele carrega uma bolsa. Lura um Meio-Elfo. Não muito azulado, e vestia roupas como as de um assassino. Cabelos negros, e carregava umas adagas consigo. Koutz, um humano. Carregava um banjo consigo nas costas. Cabelos vermelhos, pele branca e roupas de viajante. Atena, uma guerreira mais alta que o Elfo. Carrega duas espadas. Uma escrita amor, e outra carinho. Uma humana também. E Shura, um meio-anjo paladino. Ele é alto, possui cabelos loiros longos. Pardo e carrega um símbolo de igreja consigo. Um colar.
- Onde estamos?! - perguntou Koutz, cantando
- Parece que... estamos no vilarejo que eu estava descrevendo para vocês, e agora, eu não sei o que vai acontecer.
- Cara, sem querer te assustar mas, parece que você está "de-depasarecendo" - fala Wally assustado ao ver seu amigo sumir diante dos seus olhos
- "De" o quê? - pergunta Shura
Nesta hora, todos percebem que Tony está desaparecendo. Tony se assusta. Muito assustado, por desespero, corre pela sala, mas não consegue encostar em nada, e some.oook
- Aaaaaaah! - gritam todos
Nesta hora, entra uma mulher com um cesto de frutas, pães, alimentos para o café da manhã e pergunta:
- Então vocês já acordaram?
- Q-quem é você? - pergunta Atena
- Eu sou uma das médicas deste vilarejo. Encontrei vocês desmaiados no caminho para cá, quando voltei do resgate. Mas, que bom que vocês estão bem. Mas pelo visto não se lembram de nada não é?
O ar ficou mais pesado quando ela fez esta pergunta. O Gnomo, o Elfo e o Paladino se encaram intensamente, como se alguma coisa estivesse errada.
Enquanto isso, Tony quando desaparece, se depara com uma tela azul. Dados em sua mesa, as fichas dos personagens, um papel, uma caneta. Todos os acessórios possíveis, como se ele fosse um "deus". Ele tinha o poder de mudar a história, colocando, tirando, dando vida, tirando vida. Tudo estava em suas mãos. Sobre a mesa, ele encontra um papel que diz como funciona o jogo, e então ele lê e se assusta com o seguinte trecho "O jogador que perder a vida neste jogo, não poderá voltar até que toda a história seja concluída." Atrás do papel, está arquivado todo o planejamento do RPG que ele propôs para este domingo. Esse planejamento é impossível de mudar. Ele tem tudo em suas mãos, mas há limitações do que ele pode fazer. Na mesa do Tony surge um microfone, onde dá a ele o acesso de falar pelos Npc's por ele criado. E então, ele inicia a jornada.
O Meio-Elfo pergunta "o que foi isso?". Ele se refere ao clima pesado na sala. A médica responde, que deve ser porque ele é da igreja, e a presença deles dois, do Gnomo e do Elfo, o incomodam, porque são ligados aos crimes do mundo.
Enquanto isso, Tony, do outro lado do mundo, consegue falar com seus amigos.
- Galera. Tô vivo!!!
- Quem fala isso??? - pergunta Wally
- Sou eu, Tony!
Todos ficam bem felizes com esta notícia. Mas eles não o veem. Ele é como uma voz na cabeça deles.
- Bom - diz Tony - eu tenho em mãos, aqui, que aparenta ser um manual. Quero ver se funciona.
- Pera, como assim um manual? - pergunta Atena
- Ah, então vocês ainda não entenderam. Estamos em um jogo. E pelo que me parece, não querendo assustar vocês, aqui também afeta o mundo lá fora.
- Mas como assim? Como fomos parar aqui?! - pergunta Lura muito assustado
- É... mas, voltando ao assunto do manual, olhem seus pulsos e pressionem por alguns segundos.
Quando pressionam seus pulsos, os jogadores podem ver seus dados de personagens. Suas informações sobre o que são, fraquezas, forças, vantagens, desvantagens e tudo mais que definem seus personagens, como preenchido na ficha.
Tony perde a conexão com seus amigos. Ouvem um barulho lá fora, como cavalgadas, e muitos gritam: "Novas missões da cidade"
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