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No Ritmo do Grave
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1
Capítulo

Ele: Ei, me chama de estados Unidos e me USA. Ela: Me chama de demônio e deixa eu te possuir.

Capítulo 1 Um

— Bienvenidos la Nova York la cidade donde los sueños se realizam.- diz Nero fazendo eu e meu irmão gargalharmos em plena calçada do aeroporto.

Algo sobre os Santiago: passamos vergonha onde vamos.

- Que clichê Nero. - digo rindo.

- Não é a toa que é a cidade dos sonhos. - uma garota que tava perto falou rindo.

Meu irmão sendo ele acionou o seu botão Don juan.

Logo o mesmo jogou o cabelo da testa para o lado de forma extremamente sexy e se aproximou dela.

- Sou Anton. - estendeu a mão dando uma piscadela.

- Gabrielly. - diz a morena de cabelos cacheados. Brasileira na certa.

Ela é linda.

- Tira o olho. - meu irmão diz ao me flagrar olhando a garota.

- Eu heim. - viro as costas.

E eles engatam em uma conversa agradável. Meu irmão não gosta que eu me aproxime das suas garotas, pois uma vez eu fiquei com uma.

Eu gosto de homem okay? Mais eu tava bêbada e ele nunca esquece.

- Temos que ir meninos, como babá de vocês hoje, lhes digo que devemos almoçar.

Nossas malas foram colocadas no carro.

Entro no carro, e Anton ofereceu carona para a desconhecida.

- Então. - chamo atenção da menina - É brasileira?

- Perceptiva você né? Sou sim e vocês?

- Somos de San Juan, Puerto Rico.- diz meu irmão.

- Que legal, latinos então? - assinto.

- Meninos vamos almoçar em um restaurante e vamos direto ao BDC. - diz Nero do banco da frente.

Eu tava ansiosa para conhecer o estúdio. Eu e meu irmão viemos de Porto Rico com um objetivo, ingressarmos no mundo da dança, quem sabe até em um futuro não viremos dançarinos profissionais do nosso pai? Seria um sonho.

Meu pai é Tony Santiago, o maior cantor de Rap da Europa, ele viaja o mundo todo cantando suas músicas sensuais, e nós poderíamos simplesmente estar dançando para ele agora. Mais não é o que queremos, em Porto Rico conseguíamos tudo o que queríamos apenas por sermos filhos de quem éramos, no caso era por status e tanto Ton quanto eu não achávamos justo, queremos alcançar as coisas por talento, com nosso próprio esforço e não pela fama e dinheiro do Tony. Desde criança amamos dançar, estudamos na melhor escola de dança da cidade e agora que eu me tornei de maior meu pai me deu como presente passar uma temporada em NY fazendo aula de Hip Hop no BDC, Nero seu assistente veio para cuidar de tudo, ainda não sabemos se seremos postos na turma de Hip Hop, iniciante, básica ou avançada, vai depender do teste que faremos as duas da tarde. Já passam do meio dia.

- Vamos logo ou vamos nos atrasar. - Nero nos chama para descer do carro.

- Novidade, Ton se atrasar. - debocho. Estávamos em um restaurante bem perto do prédio da BDC.

Dizem que celebridades do mundo todo vem na BDC, eu vi o Instagram do lugar e até CNCO já passou ali. Meu pai ainda não, mais ele tá a procura de novos dançarinos e disse que em breve virá e aproveitará para nos visitar.

- Então Gabriela, o que te trás a Nova York?- pergunto enquanto almoçamos, eu pedi massa bolonhesa e uma latinha de cosmopolita.

- Eu vim a procura de uma nova vida, na verdade nem sei o que quero ainda, no momento era sair de Belém e eu consegui. - sorri tímida.

- Então veio em buscas dos seus sonhos?- pergunto.

- É a cidade que os sonhos se realizam não?- Nero sorrir satisfeito.

- É o que dizem. - digo envergonhada. - já que não sabe o que quer vamos na BDC, depois o motorista te leva na sua casa seja lá onde for.

Ela assente. Comemos conversando, quando terminamos Nero pagou a conta e saímos.

Descemos do carro na frente do prédio da BDC que era um entra e sai de pessoas que meu Deus.

- Gostei do estilo. - uma garota loira falou ao passar por mim.

- Valeu. - ela entrou na BDC.

Eu usava calça Cargo Queen preta de cintura baixa que ia até abaixo dos joelhos prendendo em um fio no meio das canelas, tinha bolsos atrás, e laterais na altura da coxa com muitas correntinhas prateadas penduradas é um estilo roqueira com um cinto preto, já blusa eu usava um cropped preto que mostrava toda a minha barriga tatuada e o Piercing no umbigo por cima uma jaqueta jeans da cor do exército do meu país, e nos pés um Fila branco com sola grossa na cor preta. Esse era o meu estilo, eu usava mais esses tipos de calças do que Jeans. Cada país tem sua moda e no meu é esse a nova moda verão Hip Hop.

Acompanhamos Nero até a recepção onde uma mulher se encontrava.

- Boa tarde, sejam bem vindos a Broadway Dancer Center em que posso ajudá-los?- sorri educadamente para nós.

- Olá, Sou Nero Iglesias e matrículei Anton e Thalia Santiago aqui.- ela assente e mexe no computador.

- Certo, o teste será feito na sala principal de Hip Hop no quarto andar assim que vocês saírem do elevador encontrarão nosso diretor, ele irá apresentar o local a vocês pessoalmente.

Ela nos indicou o elevador, assim seguimos para o mesmo entramos e subimos para o quarto andar, assim que saímos do elevador logo na frente se encontrava uma enorme sala com paredes de vidro transparente, cujo ma porta tinha uma placa escrito " sala principal de Hip Hop" em letras garrafais na cor dourada, Nero bateu na mesma e um homem abriu.

- Senhor Iglesias seja bem vindo a BDC!- sorri apertando a mão de Nero. - sou o Diretor Bennett.

Ele nos deu passagem e entramos encontrando na sala mais um homem.

- Obrigado, esses são Anton e Thalia Santiago e a amiguinha deles Gabrielly.

- Olá meninos, sejam bem vindos é uma honra finalmente conhece-los. - sorrio para o mesmo agradecendo.

- Este é Simon o professor de Hip Hop da turma avançanda ele avaliará vocês e irá encaixa-los em uma das fases. - assentimos.

- Só uma coisa senhor Bennett, o senhor sabe de quem eles são filhos portanto deve saber que se eles quisessem uma vida fácil estariam dançando com o pai ao invés de virem aqui, os meninos acreditam que em porto Rico eles conseguiam as coisas apenas pela fama e status do pai e por isso estão aqui, por quê querem trabalhar para alcançar o topo por mérito próprio, então não pegue leve com eles, ou melhor, esqueça de quem eles são filhos aqui eles não são ninguém.

Tanto o Diretor quanto o professor ouviram atentamente.

- Entendo, vocês querem começar de baixo sem a influência do pai de vocês, assim será feito, veremos agora se realmente tem talento para estarem aqui. - ele fez sinal para o professor continuar.

- Olá meninos, de acordo com sua dança e escolha de música veremos à que fase vocês se enquadram melhor, começem quando achar melhor.

Assenti, fui até o som que tinha ali e conectei meu celular. Anton se posicionou no centro da enorme sala, dei play na música Love Mi Ladies de Oryane e Sean Paul e corri para o lado de Anton. Ficamos de frente para o som, assim que o primeiro acorde iniciou começamos a dançar a coreografia feita por nós e papai.

Chega a uma parte da coreografia que eu danço na frente de Anton, me aproximo dele colando minhas costas em seu corpo e o mesmo rodeia os braços ao redor do meu corpo pondo as mãos no meu abdômen. É uma coreografia difícil rápida e sensual, somos uma dupla boa, seguro sua mão e rodo ficando ao seu lado dançando em passos e braçadas sincronizadas na batida da música.

Say me say mi love, love mi ladies, all right dance...

Dançar para mim é algo fácil e natural, apenas deixo-me levar pelas batidas da música, por isso amo músicas latinas e Hip Hop.

Terminamos com um mortal seguido de uma abertura perfeita de Ton e um mortal meu por cima dele aterrissando perfeitamente atrás dele. Quando a música parou fomos parabenizados por uma chuva de aplausos gritos e assovios, e foi só um teste.

No canto da sala atrás de nós tinha uma multidão de jovens e muitas outras pessoas que passavam pelo corredor pararam para nós assistir através das paredes transparentes.

•••

— Simplesmente incrível, eu não tenho dúvidas que vocês se encaixam perfeitamente na turma avançada, será uma honra tê-los conosco. - diz o professor.

Olho para Nero que filmava tudo, o mesmo virou a tela mostrando um Tony choroso mandando beijos para nós.

- Eu disse. - o mesmo soprou.

- Então é isso, sejam bem vindos a turma de Hip Hop avançado do Broadway Dancer Center. - Bennett sinalizou para os jovens atrás de nós. - alunos esses são Anton e Thalia Santiago seus novos colegas.

Alguns vieram nos cumprimentar e dar boas vindas, outros fingiam que nem estávamos ali. Tipo, as meninas vieram todas para cima do meu irmão e nem me notaram.

Otárias.

Saímos dali, Trocamos contatos com Gabi, Nero foi para o aeroporto e deixaria ela na casa dela, ja eu e Anton fomos nos arrumar para comemorar em uma boate. Nós éramos farreiros isso era fato.

Pegamos um táxi e ficamos No Uper West Side. Cada um pegou suas duas malas e fomos para um dos dois quartos que tinha no nosso apartamento, eu tomei um banho e vesti um macaquinho preto brilhoso com saltos agulhas altos, fiz uma make leve e deixei meus cabelos pretos soltos.

Após tá arrumada sai do quarto e adivinhem? Anton ainda estava se arrumando, eu demoro a me arrumar, mais pra ele ainda não vi. O cara é pior que mulher. Anton tem vinte e um anos, e eu dezoito, nossa mãe morreu no meu parto. Ambos não ligamos em fazer faculdade quando terminamos o ensino médio, mais uma das condições para vir a Nova York foi que procurassemos uma Universidade e escolhermos uma faculdade, segundo meu pai um segundo plano é uma segunda opção. Agora me pergunte qual de nós é o mais responsável? Eu, isso só reforça aquela parada sobre idade não ser documento.

Enquanto ele não aparecia pesquisei uma boate bem famosa e bem frequentada de Manhattan e chamei um táxi.

Optei pela 1OAK.

- VAMOS ANTON OU VOCÊ VAI FICAR!- nem esperei mais, abri a porta e ao sair bati forte pra ele ver que eu não tava blefando, chamei o elevador e entrei, quando o mesmo estava fechando ele impediu com a mão e entrou.

- A menininha tá bravinha.- digo sarcástica.

- Ninguém pode se arrumar mais aqui?- dei de ombros.

O elevador não fez parada então rápido chegamos ao térreo, o táxi que eu havia chamado era o mesmo que pegamos mais cedo na porta da BDC, ele havia nos dado seu contato o mesmo já nos esperava na frente do condomínio.

Entramos e eu falei o endereço.

_Tony ligou.- diz ele.

- Onde ele tá?

- Tijuana no México. - assinto. São tres horas de diferença no fuso horário, aqui são oito da noite e lá onze, ele deve estar em pleno show.

- Queria nos parabenizar acertei?- ele assentiu rindo.

- Ele viu nossa apresentação que o Nero gravou, e a mesma foi gravada por câmeras da sala e já tá no Instagram da BDC.

Peguei meu celular e acessei o Instagram da BDC, lá estava nosso vídeo em um dos Storys e era um dos mais visualizados e comentado nas últimas horas.

- Eu arrasei né?- se gaba.

- Nada de mais, você dança.

- Não meu bem, você sabe. Tem pessoas que dançam. Pessoas que sabem dançar e pessoas que nasceram para dançar. Eu danço, eu sei dançar, eu nasci para dançar!

- Nada convencido você. - o carro para na frente da boate.

Ele paga a corrida e descemos, a frente do lugar estava lotado de pessoas e não parava de chegar, entramos na fila e depois de um tempo entramos a música tocava alto, pessoas dançavam de um lado a outro se agarravam bebiam e o diabo de quatro. Fomos para o bar, me sentei e pedi uma taça de tequila, meu irmão também pediu uma, tomou de uma vez e me puxou para a pista onde começamos a dançar Dinamyte feitos loucos. quem via jurava que Anton e eu éramos namorados e não irmãos, quando tocava uma música romântica dançavamos realmante como se fôssemos dois amantes, colavamos nossos corpos e dançavamos de formas sensuais, para nós era apenas diversão e técnica, porquê dançávamos realmente com técnica, um ator não da beijos técnicos? Nossas danças também são técnicas.

Eu amo dançar e quero levar isso para a vida, quero ser dançarina e coreógrafa profissional, quando meu pai estava em san juan eu e Anton dançavamos e fazíamos aulas com sua coreógrafa e seus dançarinos, por isso somos muitos bons, Hiara sempre disse que temos talento e muita técnica, eu acredito nisso também. Mais também gosto de pegar uma dança e dançar só por diversão apenas por improviso sem criar uma coreografia, eu separo as coisas, quando é pra levar a sério eu levo, mais quando não é como agora apenas aproveito e curto cada batida na música.

Começa a tocar React de The pussycat Dolls, começamos a dançar e Anton começa a dançar feito uma bicha no cio e eu? Gargalho, gargalho muito e o mesmo continua dançando, então começei a dançar igual ele, até a bunda ele rebolou, não brinco quando digo que passamos vergonha onde vamos.

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31/10/2023