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A primeira coisa que pensei quando acordei mais um dia sem roupa, em uma cama com aquela ruiva de cabelos curtos e hospedado em um hotel no Havaí foi:
— Puta merda, como eu parei aqui? Ainda mais nessa situação... O que eu faço agora?
E então eu lembrei. Ou, então, parei para pensar um pouco sobre a situação atual em que eu me encontrava e as memórias vieram todas de uma vez. Maldita ressaca! Sabia que não deveria ter bebido a porra daquela bebida sem saber a origem. Mas quem ia resistir?
E é exatamente sobre isso que se trata, resistir. Eu cansei de resistir, de ir contra meus instintos.
E quer saber? Resolvi lhe contar tudo. Desde o começo. Por isso se prepare para se tornar uma testemunha de algo que me aconteceu. E irei lhe contar todos os detalhes. Sim. Até aqueles mais íntimos. Quero que saiba tudo. Sabe por quê? Porque estou prestes a fazer uma das maiores loucuras da minha vida.
Quer saber quem é ela? Ela é a filha de um dos maiores bandidos que já se ouviu falar. Uma ruiva, jovem, acabou de completar vinte aninhos. VINTE ANOS! Você está ouvindo isso? Estou envolvido com uma filha de um traficante de armas que tem apenas vinte anos de idade. E ela está me enlouquecendo!
E eu... bem, eu sou o cara que está há dois anos tentando prender o pai dela. Sou o maior inimigo de seu progenitor, o cara enviado para matar aquele filho da puta e acabar com o comércio ilegal de armas. E olha que isso é só a ponta do iceberg de tudo que descobri que ele faz.
Mas, no momento certo, eu falo dele para você. Nem tenho como pensar nele nesse momento. Veja se pensaria naquele homem gordo e careca tendo essa deusa na minha cama? Você consegue compreender? Ela está apenas com um fino lençol transparente cobrindo o corpo. Magra, com aqueles seios maravilhosos, tamanhos proporcionais para seu corpo, aquela cintura certinha e aquela bunda. Só de pensar na bunda que essa ruiva tem... Nossa! Me deixa enlouquecido. As pernas torneadas ainda completam o corpo dessa gostosa que estou admirando de estar ao meu lado e que nem imagina o que está acontecendo.
Porra! Eu tinha que me apaixonar por essa desgraçada! Tinha realmente que ficar caído por ela? Não era mais fácil se tudo não passasse de mais um serviço e pronto? Mas não. O filho da puta do destino me coloca ao lado de uma mulher jovem e sedutora como ela (a desgraçada só tem vinte anos, puta que pariu!).
E agora, aqui estou eu. Me lamentando com você. Mas escute tudo. Não pare não. Você precisa saber. É minha única esperança.
Esperança de quê? Bem, se eu falar pra você que é ter mais uma noite intensa como a última com ela, não seria mentira. Se te falasse que era para morder aqueles peitos maravilhosos dela e ouvir ela sussurrar em meu ouvido: “ai, vai devagar” com aquela voz sexy de ninfeta, também não seria longe da verdade. Se fosse para que eu mais uma vez pudesse ter prazer comendo aquela piranha desgraçada por quem eu me apaixonei seria nada mais que a verdade. Mas é mais do que isso... maldita ressaca.
Antes que você me julgue e que fique aí pensando um monte de coisas sobre mim, tenha em mente que eu sou muito mais do que você imagina. E ela também. Não é só a herdeira do crime, como ficou conhecida nos protocolos todos que me obrigaram a seguir. É uma mulher. Uma pessoa. Ela tem sentimentos. E o que eu ganho sabendo disso tudo e lhe falando todas essas coisas? Um puta problema.
Ah, poderia ter sido outra pessoa. Poderiam ter escolhido o Jorge, aquele cara certinho e que não faz nada errado dentro da corporação (pelo menos é o que falam dele). Mas não. Não foi o chato e sem graça do Jorge que foi destinado a esta missão. Fui eu. Justamente eu. Carlos da Silva. Policial, de um batalhão especial que nem posso comentar muito com você. Se comentar, teria que lhe matar amanhã com um tiro na testa (e não, não é uma piada sem graça, é realidade). Talvez me escolheram pelo meu porte físico. Um metro e noventa, musculoso, com uma tatuagem de dragão chinês no braço esquerdo. Minha pele morena, minha barba bem tratada e meus cabelos com um pequeno topete me fazem parecer um garoto rico.
E não pensem que sou um CEO de algum lugar, ou que eu tenho família com dinheiro não. Eu nasci no morro. Sou filho de gente pobre que capinou muito quintal para ter o que comer em casa. Se sou policial e de um batalhão especial, é porque lutei a vida inteira para isso. Se eu consegui meu posto, foi com muito suor e dias passando fome.
Diferente do Jorge... ah, por que tive que lembrar daquele filho da puta agora? Acho que é efeito daquela bebida ainda.
Mas vamos falar sobre o que importa. Sobre ela. Nicole. Gostou do nome? Eu achei sexy. Achei que combina com ela. Se eu olhasse uma ruiva com um metro e setenta e cinco, peitos firmes quase sempre à amostra em suas blusas transparentes, corpo magro e bem cuidado e aquela bunda maravilhosa que não tem como não pensar nela (e a desgraçada sempre com shorts apertados ou calças coladas ao corpo, delineando mais ainda toda sua cintura), certamente que eu escolheria o nome de Nicole para ela.
Eu já falei dos lábios dela? Caramba, que boca gostosa de beijar (e de fazer outras coisas com ela também, mas isso eu conto depois). Lábios carnudos. Normalmente com um batom rosa ou vermelho. Aquela voz delicada e suave. Quando eu perguntei a primeira vez o nome dela, ela respondeu: “Nicole”, e eu fiquei excitado no mesmo instante. Porra, não sou mais um moleque. Já passei dos quarenta, apesar dela não saber disso. Mas ela me faz se sentir como um adolescente que encontra uma menina gostosa e só pensa nela.
Parece muito antiquado, mas pensei em mandar flores, ser romântico, e fiz isso. Entre outras coisas bem delicadas. Afinal, não é pelo fato de ser um cara durão que não sei conquistar uma mulher. Ainda mais uma jovem e deliciosa menina como ela.
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