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"Rachel, sua vadia desgraçada. VÁ PARA O INFERNO!"
Na cama gigantesca, o rosto do homem era uma máscara de fúria, e seus olhos negros ardiam de ódio. As veias saltavam em sua testa e em seus braços enquanto ele estrangulava o pescoço esguio da mulher.
Ela ainda estava meio adormecida, mas sentiu que algo estava errado. Não conseguia respirar!
Rachel Bennet abriu bem os olhos, ainda atordoada pelo sono. Ela sentiu um par de mãos em seu pescoço, sufocando a vida para fora dela. Confusa, ela foi consumida pelo medo e pelo pânico.
Quando seus pulmões começaram a gritar por ar, seu instinto de sobrevivência foi ativado. Ela levantou as mãos até a garganta, tentando se defender de seu agressor.
Mas o homem não cedeu. Pelo contrário, ele apertou ainda mais o pescoço dela, fazendo com que seu rosto ficasse vermelho-escuro e sua visão se embaçasse.
Bam!
A porta foi escancarada e o mordomo entrou correndo. Seu rosto empalideceu ao ver a cena diante dele, mas ele não perdeu um segundo sequer. Ele correu para a cama e agarrou o braço do homem, gritando: "Senhor Sullivan! Senhor Sullivan! Por favor, solte-a! Você a está matando!"
"Ela merece morrer!" O homem tinha um olhar descontrolado e saliva saía de sua boca junto com suas palavras.
O mordomo sabia que não conseguiria parar o homem fisicamente, então se ajoelhou ao lado da cama e começou a implorar pela vida de Rachel. "Senhor Sullivan, por favor! Se você a matar, sua avó vai se revirar no túmulo. Ela não conseguirá descansar em paz!"
Avó?
Ao ouvir as palavras do mordomo, Vencedor Sullivan afrouxou um pouco o aperto.
Rachel aproveitou a oportunidade para escapar de seu alcance e rastejar para longe. Suas costas bateram na cabeceira da cama e ela ficou ali, encolhida como uma bola, olhando para Vencedor com os olhos arregalados e assustados.
O mordomo viu a mudança na atitude de Vencedor como um sinal para continuar insistindo. "Senhor Sullivan, tenha paciência! Hoje seu divórcio será oficializado. Você nunca mais a verá! Poupe a vida dela por causa da mãe dela. A mãe dela salvou sua avó uma vez, lembra? Por favor, acalme-se!"
Vencedor pareceu entender a lógica nas palavras de seu mordomo. Ele se levantou da cama e vestiu seu pijama em silêncio. Quando terminou, virou-se e falou, com uma voz fria como gelo:
"Vou dizer ao Ivan para trazer os papéis do divórcio aqui. Assine e depois suma daqui. Não quero ver sua cara nunca mais."
Com um último olhar cheio de ódio, ele saiu do quarto, seguido pelo mordomo.
A porta bateu atrás dele, o som ferindo os ouvidos de Rachel. Ainda em choque, ela se cobriu com as cobertas. Seu rosto estava pálido como a morte, e seu coração palpitava em seu peito.
Abaixando a cabeça, ela olhou para seu corpo. Estava completamente nua e hematomas escuros manchavam sua pele, de resto, impecável.
A adrenalina que corria por suas veias havia aliviado a dor até aquele momento. Mas, quando o pior passou, Rachel sentiu que seu corpo inteiro estava dolorido. Doía em todos os lugares.
Rachel não encontrou nenhuma roupa feminina no armário. Ele continha apenas camisas masculinas e ternos pretos.
Ela pegou uma camisa e uma calça de terno e as vestiu. A calça era ridiculamente grande para ela, arrastando no chão.
Além da dor que já sentia, ela começou a sentir uma terrível dor de cabeça se aproximando. Gemendo, ela foi até o sofá e se sentou. Ela recostou a cabeça e fechou os olhos. Memórias que não pertenciam a ela começaram a inundar seus sentidos.
Momentos depois, ela abriu os olhos novamente. Essas memórias pertenciam à antiga dona desse corpo, a mulher chamada Rachel. Após organizar silenciosamente as coisas em sua mente, ela finalmente chegou a duas conclusões.
Ela havia renascido, de Shelia Davis para Rachel Bennet.
A pessoa que habitava esse corpo antes dela era uma garota inútil e loucamente apaixonada por Vencedor. Sua mãe havia adoecido e morrido há um tempo, e seu pai era um canalha patético.
Houve uma batida na porta.
O som tirou Rachel de seu devaneio. Uma voz fria veio do outro lado da porta. "Posso entrar?"
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