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Era um lindo dia de primavera, as flores estavam com cores diferentes do normal, aproveitei pra vestir um vestido laranja soltinho, de alça, que combinava com a estação. Tomei um café da tarde leve com meus pais e minha avó, éramos muito unidos e felizes ali. Como de costume peguei meu Fusca azul e me diriji a praça que dá uma visão para as montanhas e o por do sol de la era incrível. Estacionei e peguei minha bolsa, tinha algumas pessoas ali, casais, família, sentei próxima a um senhor que estava sentado em uma cadeira de praia.
Coloquei minha canga e me sentei de lado para aproveitar a vista.
-Uma linda vista não é mesmo? -disse o senhor ao olhar para mim.
Sorri. -Sim. Aqui é o melhor lugar para ver o por do sol e esse céu com cores vivas e brilhantes.
-Percebi que você vem sempre aqui.
-Sim eu sempre tomo café com a minha família e depois venho ver o por do sol e tirar fotos. Devo ter milhares.
-Gosto muito de vir aqui, foi onde conheci minha esposa. - ele olha para as montanhas.
Ficamos ali conversando até depois que o sol se pôs, Alberto era um senhor muito simpático e amável, me contou sobre sua história de amor e eu como romântica incuravel escutei e gravei cada detalhe de sua história. Combinamos de nós ver ali dois dias a frente, no mesmo lugar. Ajudei Alberto a se dirigir ao seu carro que estava com o motorista a espera, sorri e acenei ao vê-lo ir embora. Entrei em meu carro e segui logo em seguida.
Conversei com minha avó assim que cheguei em casa, contei a história de Alberto e ela ficou ali maravilhada tanto quanto eu, nós somos românticas incuráveis. Minha mãe da cozinha balançando a cabeça em negativa por estarmos ali na sala falando sobre a história, ela as vezes achava que éramos fofoqueiras. Meu pai apareceu na cozinha girou minha mãe, disse que a amava e a beijou delicadamente, já eu e a vovó ficamos ali com a cabeça encostada no sofá e admirando o amor dos dois.
Coloquei um short jeans, uma blusa branca ciganinha, calcei a sapatilha e peguei as chaves do carro que estavam penduradas. Era o dia de ir para praça e reencontrar Alberto. E assim foi. Alberto estava lá no mesmo lugar, mas agora com duas cadeiras de praia, sentei ao seu lado que sorriu ao me ver chegar. Ficamos ali conversando por horas, ele pediu pizza, no último pedaço ele parou e me olhou.
-O que foi Sr Alberto? - olhei para ele.
-Primeiro não me chame de senhor, me sinto muito velho. -rimos. -Segundo, eu venho a este lugar a muito tempo, mas ninguém sorriu ou veio falar comigo como você.
-Por que? As pessoas não tem educação. - resmungo.
-Não se preocupe querida, as pessoas não são assim como você. Doce e gentil.
-As pessoas só sabem ver o pior das outras. -retruco.
-Não é ruim ver o lado pior das pessoas, mas não ver não também não é bom. Estamos num mundo ruim minha filha.
-Sim. Um mundo bem ruim. - abaixo a cabeça.
Ele segura meu rosto. - O que pensou?
-Eu gostaria de viver uma história de amor assim como a sua e da minha avó.
-E você viverá minha filha. - sorrimos.
Eu e Alberto nós víamos regularmente, sempre tínhamos histórias para contar, coisas diferentes para comer, ele era tão especial que parecia da minha família. Pedi a ele que viesse a minha casa, meus pais e minha avó queriam conhecer ele. Meu pai preparou o churrasco, minha mãe e eu a comida e minha avó a sobremesa. Quando Alberto chegou eu logo corri para abraca-lo que sorriu e me abraçou, pedi que seu motorista também entrasse e ele concordou. Ficamos ali na area perto da churrasqueira, rimos, meus pais e avó adoraram Alberto que também mostrou que gostou deles.
Fui ajudar minha mãe com a louça e os outros ficaram lá aproveitando o churrasco e a noite linda que estava lá fora, mas minha avó correu para dentro, ligou para a emergência e eu corri lá pra fora. Era Alberto que estava se sentindo muito mal. A ambulância chegou, eu fui com ele pro hospital seguida pelo motorista, meus pais e avó ficaram a minha espera.
Fiquei na sala de espera, Alberto havi sido levado para dentro, mexi em todos os dedos, um a um, sem parar, minha cabeça parecia que ia explodir a qualquer momento. Olhei meu reflexo no espelho e meu longo cabelo ruivo estava bagunçado, fiz um coque e lágrimas ameaçavam rolar no meu rosto. Uma enfermeira me levou para vê-lo.
-Alberto! - corri para perto dele e apoiei meu rosto em seu peito.
-Minha querida. - sua voz era fraca.
-Me perdoe. - as lágrimas que ameaçaram começaram a rolar pelo rosto.
-Não chore minha filha. Tá tudo bem.
-Se tivesse tudo bem o Sr não estaria aqui papai. - me viro e um homem alto, de terno cinza escuro estava entrando.