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A nave tremeu.
Os guardas estranhos no corredor xingaram em sua língua desconhecida. Do outro lado da cela minha companheira protegia sua filha, a pequena Catarina que não parava de reclamar do frio.
— Use o meu. — Dei o pedaço de pano velho que nos deram para nos" proteger" do frio para ela que deu um aceno agradecido e enrolou a menina novamente.
Ela era bonita e evidentemente mais jovem, talvez tivesse uns vinte anos.
Mesmo em pouco tempo descobri que a criança se chamava cat, não tive sorte de descobri o nome da mulher que amparava, pois, a menina somente a chamava mamãe.
— Quantos anos ela tem?- Puxei conversa tentando me distrair por um momento.
Ela olhou para pequena garota e depois para mim antes de responder.
— Três anos.- Seus olhos encheram de emoção, talvez um pouco de medo e desespero.
— Sabe onde estamos?- Ela perguntou, ajustando a criança em seu colo.
— Não. Eles não são humanos isso é certo e pela quantidade de celas deve haver mais de nós.- Encaro o corredor e percebo a movimentação agitada, acredito que chegamos a algum lugar importante.
— Por que humanas? Eles não parecem fisicamente compatíveis conosco.- Ela acena com a mão para evidenciar a forma dos alienígenas. Eles eram estranhos, apesar de ter algumas características parecidas com as nossas, o restante era muito distante de nós.
— Talvez sejamos alimento ou trabalho escravo, temendo pelo pior, talvez prostitutas.- Continuo observando movimentação fora da cela, quando finalmente encaro a minha companheira de cela lágrimas caem por suas bochechas.
— Foi muito insensível da minha parte, me desculpe.- Tento amenizar a tensão e tranquilizá-la.
— Já pensei em todas essas possibilidades, não há nada que você possa me dizer que seja pior.- Ela abraça a criança.
— Queria poder dizer que tudo vai ficar bem, mas não gosto de mentiras.- Percebo quando ela se encolhe e vejo o guarda caminhando em nossa direção.
A porta da cela é aberta e ele caminha até ela.
— Entregue a criança a outra mulher e venha. — A voz robótica preenche a cela.
— Não posso deixa-la.- Ela suplicou ao macho de forma humanoide.
— O comprador não está interessado em crianças. — Ele agarrou a pelo braço e ela desajeitadamente colocou a crianças em meu colo.
— Cuide dela com sua vida.- Ela suplicou para mim enquanto era arrastada para fora.
No corredor ela arrancou seu braço do aperto do macho, ergueu suas costas e colocou seus ombros para trás em uma postura desafiadora. Ela olhou para filha encolhida em meus braços e em seguida se virou seguindo o guarda.
— Ela vai voltar?- A pequena garota tinha um olho verde e outro azul os dois mesclados com tons castanhos, uma característica singular e bela.
— Pelo nosso bem, espero que sim.- Abracei a criança e me permitir sonhar com meu retorno seguro para casa.
Se passaram cinco dias, depois mais seis dias, um mês e ela não voltou. Então parei de contar e comecei a focar nas coisas que deveria fazer para melhorar a vida da criança que era agora minha responsabilidade.
Diariamente novas mulheres chegavam, muitas de outras raças e todas elas iam embora rapidamente.
Minhas tentativas de fazer amizade com as outras mulheres foi ignorada, enquanto isso a criança ficava cada dia mais apegada a mim, não que isso fosse ruim, mas em vinte seis anos nunca pensei em me tornar mãe de forma tão inusitada.
A movimentação daquele dia diferiu, os banhos foram autorizados mais cedo assim como a alimentação foi entregue na primeira hora depois do descanso e todas as fêmeas receberam umas saias e 'tops' de um tecido branco e leve.
Amarrei a saia que entregaram para vestir cat e fiz uma pequena túnica da melhor forma que pude para cobri-lá.
Os zumbidos do motor estava diminuindo gradativamente e provavelmente estávamos atracando em algum porto.
Alguns minutos depois passos soaram no corredor da nave.
- Todas as fêmeas façam filas na porta da sela, qualquer atitude de revelia será punida sem misericórdia.- A voz robótica soou novamente preenchendo o ambiente, as fêmeas tomaram seus lugares e logo vários machos de diferentes formas, cores e raças caminharam pelo corredor e avaliara-nos como mercadorias.
Ficamos em pé, esperando pelos minutos que pareciam uma eternidade. A maioria das fêmeas era mais jovens e mais bonitas ou mais excêntrica que eu. Uma hora havia se passado e nenhum macho havia parado mais que cinco minutos me observando, não sabia se isso me deixava aliviada ou preocupada, eu também não sabia quantas mulheres estavam ali, mas sabia que a maioria já foi escolhida, pois, o barulho do choro ecoou uma vez após outra.
— Qual seu nome fêmea?-