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Em uma terra distante, Liam protegia seu povo, qualquer ameaça por menor que fosse era ferozmente eliminada antes que pudesse atingir seus estimados súditos. Ele era mais que um rei aos olhos de seu povo, ele o filho da grande deusa, um Deus vivendo entre eles. Ele era aquele que estava lá antes de qualquer um deles, ninguém sabia ao certo sua idade ou origem.
Tudo o que eles sabiam era o que precisavam saber: Ele sempre esteve lá por eles, com eles. Ele os protegia.
Solaris era um dos quatro reinos, cada reino tinha afinidade com um lamento, Solaris era regido pelo fogo e seus habitantes eram devotos da grande deusa do sol. Eles acreditavam que a grande deusa mandará seu filho para cuidar deles. O Jovem guerreiro era pura bondade, ele não era orgulhoso, nem tinha ambições. Dono de uma beleza incomum e olhos que mudavam de cor de acordo com as suas emoções, ele era cobiçado pelas mulheres, mas estava muito ocupado protegendo e cuidando de seu povo para notar. O rei de Solaris jamais envelheceu, e as lendas sobre ele atravessaram gerações, tornando a teoria de seu parentesco com a grande deusa cada vez mais verossímil aos olhos dos moradores de Solaris.
Uma vez por ano, todos os líderes visitam o castelo e levam consigo presentes como forma de demonstrar seu respeito e gratidão, havia uma certa disputa silenciosa entre, pois acreditavam que o tamanho e valor do presente era uma forma de definir o status da tribo em relação às outras, quanto maior o presente, maior o poder do chefe da tribo. Mas Liam nunca levou isso em consideração. Para o Rei cada comandante era igualmente estimado, eles o ajudavam cuidando de seu povo enquanto ele travava batalhas para defendê-los e por isso eles já tinham tida a sua gratidão. Ele se via como um guardião, não fazia questão de presentes, ou ter seu aniversário celebrado com festas grandiosas, ele preferia que os recursos fossem usados em benefício de seu povo. Mas seu irmão mais velho o convenceu que seu povo se alegrava com as festas e as oferendas, ele dizia que seu povo se alegrava com a ideia de pagar pelo árduo trabalho de seu maior guerreiro.
Boris era irmão e braço direito de Liam. Apenas eles sabiam que aquele dia era aniversário de Liam, para os outros era apenas o festival anual da oferenda.
Cada um dos sete comandantes orgulhosamente deu-lhe um presente que representava o melhor que havia em suas aldeias.
E por último, o chefe da tribo central, a capital do Reino, entrou no grande salão do trono acompanhado de sua filha mais velha. Liam não entendeu de imediato, seu irmão notou sua confusão e orgulhosamente deu-lhe uma explicação a sua maneira.
— Irmão, esse presente eu mesmo ajudei a escolher, o que acha da sua noiva? — Boris perguntou sem esconder seu entusiasmo.
Liam não era o tipo de homem que se agradava com a ideia de usar mulheres. A ideia de uma mulher ser oferecida a ele como um presente não passava de um absurdo para ele. O
Liam não era o tipo de homem que se agradava com a ideia de usar mulheres. A ideia de uma mulher ser oferecida a ele como um presente não passava de um absurdo para ele. O rei se ajeitou em seu trono e aguardou ate que os visitantes chegassem até o fim do tapete vermelho que se estendia da porta de entrada até a grande cadeira de madeira com desenhos esculpidos em locais estratégicos para que um estivesse acima da cabeça do rei e outros dois ao lado de suas pernas.
Naquele dia, Rael foi o último a se apresentar ao rei.
— Meu rei, eu Rael, chefe da grande tribo central, humildemente ofereço a mão da minha filha Agnes. — Pai e filha se ajoelharam diante do trono de Liam e ansiosamente aguardavam por sua resposta.
Liam por sua vez olhou para o irmão e depois observou seu estimado comandante. Ele recebia os presentes de seus comandantes em consideração ao seu povo, seu irmão havia o convencido que eles se sentiam mais próximos do rei dessa forma. Mas “ganhar” uma pessoa? Isso extrapolou qualquer limite.
Ele agarrou o braço do seu irmão mais velho e a tentativa de conversar discretamente falhou devido a sua indignação — Irmão, eu exijo uma explicação imediatamente!
— Prezados comandantes, um banquete os aguarda no salão ao lado, logo o rei e eu nos juntaremos a vocês. — Anunciou o astuto irmão mais velho.
Boris aguardou a saída de todos os convidados para tentar convencer o teimoso rei a aceitar seus planos.
Ele havia plantado boatos no reino sobre o recente interesse do rei em se casar. Sendo ele a fonte o boato logo tomou força e ultrapassou os limites das terras do reino. Cada comandante de suas tribos com filhas em idades de se casar se manifestaram, informando seu desejo de ter sua filha casada com o grande filho da deusa do sol.
Eles não sabiam, mas a noiva do rei já tinha sido escolhida por seu irmão muito antes dos boatos começarem. Boris e Agnes já tinham um plano muito bem elaborado.
Ele sabia que seu irmão não tinha nenhuma intenção de se casar, a única maneira para isso acontecer seria usar o bem-estar do reino como argumento.
— Meu rei, como seu conselheiro é o meu dever assegurar que seu reinado não seja prejudicado, principalmente por coisas que você faz questão de ignorar. Mas como seu irmão, eu devo prezar pala sua felicidade. — O irmão mais velho sentou-se nos degraus do trono, humildemente. A cena toda tocou o coração do irmão caçula e ele sabia disso.
— Você tem estado sozinho por tanto tempo, está mais do que na hora de se casar e ter seus herdeiros. — Continuou.
— Eu não estou sozinho, irmão. Eu tenho você e meu povo. Além disso eu não pretendo me casar. Disse o rei ainda comovido com as palavras do seu irmão.
— Você escolheu cuidar e defender esse povo e eles lhe escolheram como seu rei e eu escolhi ficar ao seu lado, porém nada substitui certos laços, o vínculo que você terá com a sua esposa e filhos não pode ser substituído por mim, nem por mais ninguém. — Ele soltou um longo suspiro, olhando para a o por do sol além da janela.
— Os outros reinos já tem seus herdeiros, sua teimosia está deixando seu amado povo em uma situação delicada.
— Situação Delicada? Irmão, nós estamos aqui desde as primeiras auroras dos humanos e você sabe disso. Não é como se eu precisasse de um filho para me substituir na minha velhice ou morte. Nós nem mesmo não envelhecemos.
— Bom, as outras famílias estão crescendo em número. Pensei em como seria difícil para este reino vencer uma guerra contra eles.
Boris tinha um ponto. Liam foi convidado para o casamento dos outros reis, ele sabia que era o único que não havia constituído uma família.