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Eu adoro aproveitar a vida! Afinal, quem tem tempo para lamentações existenciais?
A vida é curta demais para ser levada a sério. Dançar, rir e ignorar as tragédias que surgem como aquelas nuvens escuras que você sabe que vão passar é o que há.
Elas existem, claro, mas quem disse que merecem um espaço VIP na nossa cabeça.
Enquanto o mundo desmorona ao nosso redor com novos motivos para arrancar os cabelos a cada amanhecer, eu escolhi viver do meu jeito.
Se vou acordar amanhã?
Quem sabe!
E se hoje for meu último dia neste planetinha caótico, pelo menos vou embora com boas histórias para contar para os anjinhos, ou para quem quer que esteja lá em cima.
Mas tem uma coisa que me tira do sério: minha família. Eles têm um talento incrível para sabotar minha paz minha mãe, então, parece ter doutorado nisso. É aquela mistura de amor e frustração que só quem tem uma família intensa entende. Então, por amor próprio, eu valorizo cada segundo que posso chamar de “meu”. E hoje, queridos, é um desses dias!
Vou a uma boate nova com minha amiga Hadiya, disposta a dançar até a sola dos sapatos desistir. A ideia é rir, flertar e, claro, beber. Afinal, cada gole é quase uma bênção nesse mundo louco. E Hadiya merece essa diversão tanto quanto eu, aliás, ela merece mais.
Essa mulher é de uma generosidade e força que até inspiram, mas confesso que, como boa amiga, meu maior desejo é vê-la feliz.
Hadiya e eu temos uma história de cumplicidade que já me rendeu alguns “pequenos arrependimentos”. Como aquela vez em que, aos dezoito, decidi dar conselhos sobre... bem, vida amorosa. Eu, toda prática, aconselhei Hadiya a se “livrar logo desse negócio de virgindade”. E não é que ela me levou a sério?
Foi com o cara que a amava na época, e eu fiquei meio pasma.
“O que foi que eu fiz?”, pensei depois. Era um conselho meio precipitado. Devia ter dito para ela esperar o amor verdadeiro, mas quem sou eu para recitar um clichê desses?
Agora, vejo que ela ainda guarda um amor pelo primeiro. Kevin foi seu amigo de infância, e o coração dela ainda bate por ele. Fico com aquela vontade de balançá-la e dizer: “Hadiya, o mundo tá cheio de Kevin’s e além!” Mas ela é uma romântica incurável, enquanto eu sou mais prática.
Ela ainda me olha torto quando troco de namorado. Só que, honestamente, se eles não mexem comigo, qual o crime em partir para o próximo? A fila anda, e o que seria da vida sem uma boa dose de aventuras e um pouco de drama?
A verdade é que a vida é mesmo um grande jogo de paciência mas e eu? Ah, eu ainda estou esperando por aquele alguém que, ao menos uma vez, faça meu coração bater mais rápido do que o ponteiro do relógio.
Sei que ele está por aí... em algum lugar, provavelmente perdido ou atrasado. Esse cara tem que ter o poder de mexer comigo, fazer o amor parecer menos um contrato e mais uma aventura.
Só tem um problema: eu pareço atrair um tipo de azar crônico no setor de “parceiros amorosos”.
Nunca vi nada assim!
A cada três meses, lá estou eu, jogando tudo para o alto e começando de novo.
Príncipe em um cavalo branco?
Pode ficar com o cavalo e o traje, querido. Só quero alguém que faça minha alma dançar e meu corpo, bem... tremer. Alguém que me faça sentir que a vida é um baile sem fim, onde cada passo tem um sabor novo.
E cá estou eu, me aprontando para sair. As expectativas me invadem. Quem sabe hoje, na pista, aparece alguém que mereça minha atenção e meus três meses de prazo!
Aliás, se tem uma coisa que aprendi é que prazos de validade, em relacionamento, são reais.
Minhas aventuras amorosas duram, em média, três meses.
Não quero alguém ideal, perfeito ou montado em um cavalo de filme. Quero um cara que desperte sensações intensas e revolucione meu mundo, alguém que faça o chão tremer de um jeito que eu queira uma reprise.
Já estou quase sentindo aquele tremor nas pernas, o coração disparando... e aí, sim, vou pensar: "Esse é o homem que vale meu fôlego!"
Mas, sinceramente, encontrar alguém com esses requisitos tem sido uma missão digna de herói.
O desejo por um amor verdadeiro parece sempre alguns metros à frente, brincando de pega-pega. E cada vez que um relacionamento desmorona, sinto que o cupido tá de piada comigo. Estou meio cansada de me abrir, de me envolver, porque o processo ficou, digamos, complicado demais.
E se, por alguma sorte, esse “príncipe” meio improvável cruzar meu caminho, confesso que tenho um receio: será que vou espantá-lo?
Afinal, sou um pouco exótica. Falo o que penso, se algo não me agrada, eu expresso. Sou autêntica até a última célula, e a maioria chama isso de qualidade. Mas, para o público masculino, esse pacote de sinceridade e intensidade parece ser, muitas vezes, uma receita para a fuga.
É um problema? Talvez. Mas, sinceramente, vou continuar sendo eu.
Afinal, alguém aí precisa dar um toque de honestidade nesse jogo chamado amor.
Enquanto não encontro aquela pessoa especial, sigo me envolvendo com os “não tão certos” da vida.
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