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A Segunda Chance com Meu Amor Bilionário
Um casamento arranjado
Às vezes só queria entender o porquê do destino prega tantas peças na gente . Me pego pensando o porquê de tantas pessoas entrarem nas nossas vidas e depois simplesmente saírem . Me pergunto por que tantas feridas, cicatrizes e marcas. Só queria um amor leve, daqueles que trazem a paz e afastam as tempestades . Um amor que me tira o sono, mas me faz viver um sonho , um romance tipo os de conto de fadas , só que sem a parte da bruxaria e das maldades. Será que é querer demais?
Recentemente fui à feira comprar umas verduras que minha mãe havia pedido para fazer um jantar para a irmã de meu pai que havia de chegar a noite da capital , nunca lhe vi antes , mas meu pai sempre contava histórias de sua infância juntos. Estava ansiosa para conhecê-la , então fui logo à feira pra vê se às horas passavam mais rápido. Lá estava eu a caminho da banca de dona Joana , quando de repente me deparo com um belo rapaz a me olhar. Ele era alto , tinha olhos claros , um sorriso tímido, mas muito cativante , uma pele clara e cabelos amarelados. Ele estava a me olhar de uma forma tão intensa, que parecia me conhecer de algum lugar. Mas de onde seria ? Será que não me lembro de o ter visto antes em outro lugar? Acho que não seria capaz de esquecer um rosto tão cativante como aquele. Mesmo intrigada com o que havia acabado de acontecer, segui meu caminho para a banca e na minha cabeça só conseguia enxergar aqueles olhos castanhos claros , meio tom de mel com terra que com um simples olhar conseguiu tocar minha alma.
Já eram seis horas da tarde, meu pai tinha acabado de sair pra buscar minha tia na rodoviária , quando minha mãe me pediu para arrumar a mesa para o jantar e me pediu também para arrumar o outro quarto de hóspedes. Intrigada e confusa perguntei a minha mãe:
— Mas eu já arrumei um quarto. Para quem será o outro?
— Para o filho mais novo de sua tia , o seu primo Lorenzo. Ele estava em Londres e voltou hoje mais cedo para a cidade, ele passará o verão conosco, depois irá para Paris trabalhar. Me respondeu em tom ofegante correndo para um lado e para outro,quase ordenando para que tivesse pressa , pois estavam quase chegando.
Terminei de arrumar a mesa e o quarto , então fui me aprontar para recebê-los. Coloquei o meu melhor vestido e borrifei em meu pescoço um pouco do perfume francês que tinha pegado escondido do guarda-roupas da minha mãe , coloquei até um par de brincos de rubi vermelho que raramente usava , só para poder combinar com o meu vestido de cetim.
Estava morrendo de curiosidade de conhecer a tal tia da capital que meu pai tanto fala , quando ouvi o barulho do carro do meu pai chegar no portão , levantei a barra do meu vestido rodado e desci a escada correndo para chegar o mais rápido possível na sala. Ao chegar lá me deparo com uma linda mulher em pé no meio da sala , com um belo vestido preto , colar de pérolas que combinava com seus brincos , cabelo longo e cacheado, lábios rosados , pele morena e olhos claros. Mas seu filho não estava na sala então cheguei de mansinho perto da minha mãe e sussurrei:
— Onde está o filho dela , o garoto que a senhora falou que também viria?
Minha tia respondeu : — Meu filho está terminando de buscar nossas malas no carro. Ele já está vindo, não se preocupe. Aliás você deve ser à Juliene , minha sobrinha na qual ouvir falar tanto.
— Sim , sou eu. Respondi em um tom envergonhado .
Depois disso, minha tia subiu para se preparar para o jantar e minha mãe foi junto para ajudar ela a se instalar no quarto onde ficará. Enquanto isso fiquei na sala a esperar do meu primo mistério e suas malas. Quando enfim ele bateu em nossa porta , ao abrir me deparo com uma grande surpresa , o meu primo misterioso era nada mais que o garoto da feira , o tal rapaz que não saía da minha cabeça. Ali estava de frente pra porta paralisada e sem acreditar que o meu primo e o garoto do rosto deslumbrante que me olhou na ida às compras eram a mesma pessoa.
—Você deve ser a Juliene , não é mesmo? Prazer , sou o Lorenzo. Será que poderia me dar licença para colocar as malas para dentro ?
— Juliene?
— Sim , Sim , sou a Juliene , me desculpe, pode entrar. Respondi ainda muito surpresa e envergonhada com tal situação.
— Não precisa se desculpar. Também sou um pouco distraído às vezes. Falou olhando pra mim com aquele sorriso bobo e meu coração começou a palpitar de repente .
Chegou a hora do jantar e estávamos todos sentados na mesa conversando, mas não conseguia tirar meus olhos dele. Não conseguia parar de pensar no tamanho da coincidência que tinha me acontecido , o garoto que achei que nunca mais ia vê está sentado na mesa de jantar da minha casa , com minha família. Na minha casa, com minha família, isso não pode ser real . Não que esteja achando ruim , só é muito intrigante achar que tudo isso está acontecendo por acaso. Estou prestes a surtar , então inventei uma desculpa para subir para o meu quarto.