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- O lobo está uivando na floresta, ele quer mas não consegue dormir, está frio em sua toca, a fome lhe tem, lobo, lobo você não irá pegar minha criança, dorme agora minha filhinha, a mamãe aqui está. Adra canta suavemente para Lyria.
A nevasca atinge a velha casa no meio da floresta densa, se tratava da segunda nevasca em seis anos, embora velha, dentro da casa estava confortável, Adra havia preparado a lareira e uma sopa de cebola com cogumelos.
-Mamãe, como conheceu meu pai? Lyria pergunta curiosamente.
-Agora não é hora, vamos fechar os olhinhos pequena filhote.
-A senhora nunca me conta sobre ele, eu só sei que ele era um lobo forte e bonito como eu.
-Muito modesta. Vamos durma que amanhã é um novo dia e será lindo. Adra sorri com uma pitada de tristeza.
Adra a criava sozinha desde que Sylveris sumiu do mapa há exatamente seis anos, ela nunca acreditou que ele de fato havia morrido e sim se cansado da vida pacata que levavam, ele era um lobo e um Alfa com certeza ele teria outras coisas para fazer.
Embora ela não sentisse ódio por ele ter ido embora sem olhar para trás, ela alimentava um pouco de raiva e frustração além da tristeza de perder seu primeiro e único amor. Era certo de que ela não queria que Lyria passasse pelo mesmo.
Ela nunca conseguiu ensina-la sobre seu lado lobo, mas seu lado bruxa foi bem treinado, mas era difícil, pois os dois lados de Lyria viviam em desequilíbrio, e por Adra não saber, não conseguia ensina-la de forma eficaz.
Adra era uma mulher de personalidade forte, cabelos longos pretos ondulados, seus olhos escuros e pele bronzeada. O ambiente em que vivia era afastado pois antigamente na época de seus pais se tratava de um esconderijo.
O vilarejo em que viviam havia sido atacados por humanos e muitos acabaram se espalhando pelo mundo em diversos esconderijos, muitos bruxos conseguiram acordos com os lobisomens de viverem pacificamente em suas terras.
No entanto os pais de Adra acabaram se instalando nos confis da floresta e por lá viveram, e assim Adra cresceu e está fazendo com sua filha o mesmo a criando longe do perigo, pelo menos era o que se achava.
A nevasca se foi, o tempo passou, Adra envelheceu, alguns humanos e lobisomens foram vistos ao longo dos anos mas toda casa tem encantamentos de disfarce, Lyria só os via de longe.
-O fluxo de pessoas e lobos aumentou muito durante os anos mamãe, o que pode ser?
- Eu não entendo aqui é longe e deveria ser seguro. Adra diz com preocupação.
Lyria já estava com vinte e dois lindos anos, embora tivesse vontade de ir conhecer outros horizontes ela não queria deixar sua mãe sozinha e nem deixa-la triste igual seu pai fizera uma vez.
-Cof...Cof... Adra tossia com muito esforço.
-Mamãe você está bem? Deixa que eu faço o jantar, vá deitar. Lyria dizia com preocupação.
- Estou bem, apenas me faça um chá de hortelã.
-Mas mamãe.