As Crônicas de Marum - O Primordial
T
e Peperit, os primeiros primordiais, os quais de sua união, um evento raro e
náveis irrompeu. Essa manifestação de energia pura e caótica, de um estado de densidade e t
o um ser de poder absoluto, uma consciência primordial en
sua consciência era a primeira e única. Ele se via como
onsciência existia. Era uma existência solitária, sem o calor de uma mãe, a orientação de um pai, ou o toq
um desejo profundo: romper sua soledade. Sentindo o anseio por compartilhar sua existência com outros, e um ec
ando-lhe algo novo sobre a natureza da criação. E em sua persistê
gesto de poder criativo, ele deu vida a cinco seres magníficos, cada um nascido de uma f
tasiada vitalidade. Tanri foi originado do infindável cosmo. Theos nasceu da pureza da alm
ava com um olhar de admiração e orgulho, maravilhado com a beleza e a singularidade de seus filhos divinos. Era um sentimento
iu esculpir um jardim cósmico de proporções monumentais. Com movimentos majestosos, que faziam as galáxias
lha única que refletia uma faceta diferente do Universo e de seus filhos. Zaranl
, observavam maravilhados. Seus olhos brilhavam com reflexos planetários, refletindo os mundos que seu pai criava. Eles
nto paternal. Este era um momento de união e celebração, uma nova era na existência do
e de seus filhos. Este planeta representando um
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lenciosa que se aprofundava em seu ser primordial. Mas desta vez, a tristeza era tingida com uma nuance diferente.
e rochas gasosas. Estas formações eram nebulosas proto-planetárias, vastas nuvens de gás e poeira, cada uma uma tentativa de preencher o vazio que ainda assombrava o Universo. No entanto, algo saiu errado. Estas criações pálidas, apesar de magníficas
rsária que seus filhos agora enfrentavam: a tristeza, uma força com a qual ele próprio lutara
as incontáveis nebulosas gasosas criadas por seus filhos. A primeira, ele a expandiu massivamente, inflando-a até que superasse todos os planetas combinados. Ele a im
m dos planetas criados anteriormente, , tornando-se suas luas. Estas se tornaram conhecidas como Gáilus, luas que refletiriam a luz do Sol e cui
ara banir completamente as sombras imensuráveis do vazio. Uma vez mais, ele se viu diante da amarga
uma memória brilhante surgiu em sua ment
gasosas. Com um toque de sua essência, ele começou a infundir cada uma delas com uma luz p
decentes estrelas, cada uma um faixo de luz e calor. Seu brilho se espalhou pelo cosmos,
estrelas, sentiu uma paz renovada. A escuridão do vazio ainda estava lá
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e seus filhos. Eles eram seres de poder incomparável, capazes de dar forma a realidades extraordinárias, mas havia uma lacuna em sua existência: a
u sua própria natureza. Em um momento de introspecção profunda, ele decidiu dar umção física que simbolizava sua grandeza e singularidade. Aos poucos, sua figura começou a se erguer, assumindo uma postu
corpos etéreos vibravam em resposta à transformação do Universo, um eco de sua poderosa presença. A mudança era mais d
is retas e uma maxila e queixo quadrados, revelando determinação e poder. Seus olhos cintilantes e acinzentados eram janelas para a vastidão da criação. Seu nariz levemente achatado acrescentava uma pitada de singularidade ao seu rosto imponente. A barba acastanhada, cuidado
ade, agora brilhavam com uma nova luz, refletindo a alegria de explorar as sensações e experiências que antes lhes eram negadas. Era um convite si
údos e frágeis, mas não permanecendo nessa forma por muito tempo, desenvolvendo-se com o passar dos anos. Chegando após décadas a ficar como seu
um azul cristalino, carregam a luz das estrelas em seu olhar. Traços simétricos e delicados moldam seu rosto, desde o nariz reto até o contorno de lábios bem definidos, prometendo sorrisos calmos mas carregados de paixão interna. Orelhas discretas, sutilmente es
rosto destacava-se uma harmonia singular, com nariz reto e elegante, complementado por lábios finos, usualmente em uma linha reta, mas capazes de curvar-se no esboço de um sorriso enigmático, conferindo-lhe uma beleza singular e um charme misterioso. Suas orelhas acanhadas e delicadas, levemente curv
s e expressivas, arqueadas sobre olhos de um verde intenso e profundo, transmitem uma sabedoria ancestral e uma perspicácia inigualável. Suas orelhas são de contornos elegantes, talhadas meticulosamente, uma obra de um escultor que entende a arte da precisão. O nariz afilado, quase aristocrático, de
luzentes e vivos, capturando a luz do sol poente, de uma intensidade única, capaz de desvendar os segredos mais profundos da alma. As narinas são delicadas, situadas acima de lábios cheios e suaves. Sua pele escur
sentimento, são afiados e perspicazes, sombreados por sobrancelhas grossas e bem definidas que se inclinam para o centro, como se estivessem sempre avaliando o horizonte por oportunidades ou ameaças. O nariz reto e a ponta sutilmente levantada, enquanto seus lábios finos e quase sempre apertados
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rimordial, agora carinhosamente chamado de Máterum por seus filhos, desenvolveu uma conexão mais profunda e significativa com eles. Em um dia aparentemente comu
velmente mais fraca. Curioso e cauteloso, Máterum convocou seus filhos, compartilhando sua percepção.
Hungu, uma massa de nuvens densas e enigmáticas q
Máterum, com seus passos firmes, liderava o caminho, sua presença
do nevoeiro, ocultas, tremendo sutilmente, uma aura de medo e
r sua vez, trocaram olhares entre si, surpresos e intrigados com a descoberta. Eles sentiam uma cone
mo um ar de autoridade. - Quem sois vós?¹ - Sua indagação ecoou. Seus olhos, penetrantes e acostumados a d
es, embora inegavelmente diferentes, compartilhavam uma semelhança perturbadora com os deuses. Eram menores, com tra
voz clara e firme. - Meu nome é Réslar. - Sua voz soava como uma melodia suave
vada. - E o meu é Lésnar - disse ela, sua voz mais suave e tímida, qua
Máterum permaneceu imóvel, sua expressão envolta de reflexão. Ele analisava Lésnar e Réslar, tentando e
o de traços fortes e sutis: uma mandíbula levemente proeminente definia o contorno de sua face, enquanto maçãs do rosto altas se projetavam suavem
ter sido feitos à mão do Primordial, tão perfeitos que eram. As sobrancelhas delineavam-se com uma precisão afiad
rizes estreitos e os queixos afilados pareciam quase artif
lar. Sua voz, embora poderosa, assumiu um tom suave e inquisitivo, refletindo sua curiosidade genuína. - De o
lhar rápido antes de responder. Lésnar tomou a iniciativa, seu corpo se descontraindo li
das estrelas - ela murmurou, adicionando que elas eram do planeta Zaranler. Seus olhos deslizavam nervosamente entre Mát
s e teorias, o silêncio nunca existiu. Ele ponderou sobre as implicações da existência dessas deusas. Seria possível que, após a cri
no diante dele. Tudo o que ele havia criado tinha o potencial de gerar vida, de dar origem a novos
ação sutil da cabeça e um leve franzir de sobrancelhas, ele expressou seu interesse cr
ossos companheiros - ela respondeu. Ao falar, ela lançou um olhar rápido e tímido em direção a Zilevo, mas assim que seus olhos se encontraram, ela desviou o olhar, uma cor
a apreciação pela vulnerabilidade que ela demonstrava. Ele permaneceu quieto, absorvendo a informação, enquanto seu olhar contem
coou com uma serenidade acolhedora. - Convidem seus companheiros para se juntarem a nós, estarão seguros aqu
pecialmente diante de seres tão poderosos quanto Máterum e seus filhos. Com um suspiro quase imperceptível, Réslar reuniu su
ra única, surgiam visivelmente exaustos. Seus movimentos eram lentos e trôpegos, como se cada passo exigisse um esforço imenso. O c
aram discretamente, prontos para oferecer apoio se necessário. A expressão de Máterum suavi
r. Com uma voz calorosa e acolhedora, ele proclamou - Estais bastante lânguidos. Vinde conosco, cuidar
de seu pai. Com passos largos e decididos, ele se aproximou dos deu
suas palavras cortadas pelo peso do cansaço, sua voz falhando à medida que a exaustão o vencia
irmemente antes que atingisse o chão. Com uma facilidade impressionante, ele leva
rofunda. - Podeis confiar em nós. Ajudar-vos-emos! - Seu tom era de um
porto seguro. Suas expressões, de fadiga e incerteza, suavizaram-se ligeiramente ao testemunhar o ato de bondade. Confrontado
ou a substituir a desconfiança. O grupo se movia, embora cauteloso, gu
de
e Primárium a cada anoitecer, dissipando-se somente ao nascer do sol. A origem do Nevoeiro Hungu é um enigma até mesmo para os de
es verbais com precisão impecável, uma escolha estilística que reflete sua natureza superior e enigmática. Esta forma de falar, rigorosa e perfeita, não é apenas um aspecto linguístico; é um reflexo da sua singularidade
T
nversas profundas e reflexivas, Máterum se maravilhava com a emergência de novos deuses, mas uma inquietação crescente permea
horas de deliberação, tomou uma decisão que marca
res em virtude da criação! - Sua voz ressoava com autoridade e uma sombra de tristeza. Máterum, em sua sabedoria, acreditava que
entre si, a incerteza refletidas em seus olhos. Suas expressões revelavam uma mistu
tando-se do grupo. Sua postura era tensa, um retrato de desacordo e luta interna. Ele permaneceu em silêncio, mas
m sua expressão. Ele sabia que a proibição não seria aceita facilmente por todos, mas mantinha a fi
nrolava. Entre os deuses, alguns refletiam uma aceitação silenciosa de seu papel na
as amarras de seu destino. Seu semblante divino era um mosaico de desafio, descontentamento e uma ânsia ardente por autonomia. A tensão em sua testa, o
letindo sua rebelião interior. O ar ao seu redor vibrava com sua presença insatisfei
pação paternal. Os outros deuses, por sua vez, lançavam olhares cautelosos em direção ao irmão,
da alma, Theos, o pr