As Crônicas de Marum - O Primordial
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roibição, contido pelo amor e respeito que nutria por Máterum. Porém, assim como tudo se transforma, os pensamentos dos deuses também são suje
us poderes. Não queria mais ser limitado, cerceado por regras que nunca havia aceitado. Com uma deter
om sua voz elevada e gestos enfáticos, expressava sua paixão e sua frustração. E
a. Era a primeira vez que Theos via tal intensidade de raiva no rosto de seu pai. As palavras de Má
com a reação de Máterum. Ele buscava compreensão, mas encontrava apenas rejeição. Ele sonhava em ser co
a densidade de um buraco negro supermassivo. Apesar de seu amor e admiração p
o, tentou secretamente libertar seus poderes. Contudo, antes q
u seu limite. Em um ímpeto de autoridade e desapontamento, ele tomou sua segunda medida drástica. Com uma voz tonitruante e um olhar de ind
om urgência, eles se reuniram diante de Máterum, suas vozes entrelaçadas em um coro de súplicas. - Por favo
eaçando aprisionar os que desafiassem sua autoridade junto a Theos. Os deuses recuaram, abalados pela fúria inesperada de seu pai. Eles estavam per
dade criativa. Seus olhos, antes repletos de sabedoria e compreensão, agora ardiam com uma luz sombria, r
tar o próprio ato de criar. O m
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sombras de Salacrum. Lá, ele testemunhou a situação deplorável de Theos, seu irmão aprisionado. Zilevo ficando
estado. Ele sabia que confrontar Máterum diretamente seria um desafio colossal, mas tam
u sua angústia e suas descobertas, descrevendo a condição torturante de Theos. Seu r
is entre si. Alguns, agitados pela compaixão e pelo senso de justiça, clamavam pela libertação de Th
rmão. Eles se debatiam com o dilema, temendo as consequências de desafiar a autoridade do pai.
o dolorosa. Eles escolheram a traição, não por desrespeito ou ódio a Máterum, mas movidos por uma necessidade profunda de agir contra
ha que traria desgraça e melancolia ao coração de Máterum
optaram pela deslealdade, se moveram com uma determinação sombria em direção a Salacrum. S
da traição, havia preparado uma armadilha astuta. Os deuses se viram repentinamente envoltos em um
ndenou esses filhos ao aprisionamento eterno em Salacrum. El
necer leais a Máterum durante a rebelião. Eles observavam a cena com expressões complexas, mistu
nquietação, conspiraram para libertar os deuses aprisionados. Máterum, descobrindo a conspiração, reagiu com uma decepção ainda ma
ava fragmentado por escolhas difíceis e lealdades divididas. Máterum, olhando para seus filhos restantes, não via mais resquícios dos deuses or
sões. Seu olhar, uma vez cheio de esperança e criatividade, agora retornou ao seu brilho primordial de tristeza e profunda sensação de perda. Ele parava o
utrora procurou preencher com a criação de seus filhos agora retornava, mais opressiva do que nunca. As paredes que antes
o e dado vida a seres divinos, agora se via confrontado com a dura realidade de que sua criação havia se voltado contra ele.
ial caíam silenciosamente, desaparecendo antes de tocar o chão. Eram sentimentos de um pai que lamentava a distância cres
tação crescente. Eles sentiam a dor de seu pai e líder, mas também compartilhavam da dor de seus irmãos aprisionados. O panteão, uma
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ica diferente ao panteão. Jonglam, Yestek, Forlêck, Shapes, Trogy, Korla, Mélus, Gaidoras, Vâgis, K
uma campanha sutil para moldar as opiniões dos novos deuses. Seu discurso era sedutor, e ele habilmente cultivava um sentimento de desconfiança e aversão aos deuses aprisi
a uma tensão subjacente em seus encontros, um reflexo da divisão criada pelas histórias e pelos preconceitos instilados. Eles
se sentia impotente para preencher o vazio que se aprofundava em seu coração. A ausência de seus filhos originais, aqueles que ele havia
sadas e das consequências que ainda reverberavam. A figura de Ézus, com sua capacidade de influenciar e moldar opiniões, representava u
distantes. A solidão que ele outrora buscara preencher com a criação de seus filhos agora parecia mais profunda,
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acumulava, como uma guerra prestes a eclodir. Finalmente, o inevitável ocorreu: os deuses
aprisionados, agora se transformavam em fugitivos, suas emoções uma
da liberdade há muito negada. Apesar de estarem livres, a sombra da prisão ainda s
? E, se sim, por que escolhera não intervir? Sua figura imponente se destacava contra o pano de fundo do cosmos, seus o
rio do poder divino. Alguns deuses em Primárium e outros lugares se agitaram co
nde amor e respeito por Máterum, agora se viam consumidos por sentimentos de cólera e
dade de Máterum e acabar com o que consideravam ser sua tirania. - Vamos fazer exatamente aquilo que ele nos proibiu - declarou Theos.
um possuía a magnitude de poder criativo de Máterum. Suas tentativas iniciais de criação eram marcadas por frustração e dificuldade. Eles se reuniam, concentrando suas energias, s
istir - insistia Zulfiqar, sua esperança indomável se recusando a ceder. - Há uma maneira, tem que ha
persistência. Cada fracasso os impelia a buscar novas abordagens, novas formas de combinar suas forças. Eles
de
caracterizado pela mudança constante e pela interação dinâmica entre seus habitantes, onde o fluxo da vida segue em um ciclo eterno de nascimento, crescimento e morte. No contexto da obra 'Universo' éaos deuses, permitindo-lhes moldar a realidade a sua vontade
ida e forma a novas entidades ou objetos. Com este poder, um deus pode tecer a essência do universo para criar sere
pacidades criativas de maneira ofensiva ou defensiva, moldando suas criações para fins de combate ou proteção. Esta forma de poder pode ser manifestada de div
No entanto, é raro encontrar uma divindade que domine ambas as vertentes do Poder de Criação em igual medida. Alguns podem possuir um Poder Extincional devastador enquanto seu Poder Criacional é a
T
da esforço terminando em fracasso, mas alimentando ainda mais sua determinação. A fr
sente que haviam dado a Máterum e das alterações que ele fizera. Essa lembrança trouxe um novo ânimo ao grupo. - Vamos
e concentravam intensamente, suas energias entrelaçando-se em uma única criação. Lentamente, começ
rupo. Seus rostos se iluminavam com sorrisos de realização, e exclamações de alegria e admiração preenchiam o ar. A vida
o para o esplendor da vida verde que haviam criado, sentiram um orgulho imenso. Eles haviam conseguido, contra
s florestas exuberantes e os campos floridos eram uma visão de puro encantamento, mas os deuses renegados sabiam que seu objetivo final
o surgimento de um novo deus, a dúvida começava a se instalar. Tanri, com uma expressão pensativa, expressou a preocupação crescente do grupo. - Talvez, nossas criações não ger
esperança parecia estar se esvaindo, um milagre ocorreu. Das profundezas das f
iração, observando a figura divina que haviam gerado. Seus olhos brilhavam em felicidade, e exclamações de maravilha e gratidão ecoavam
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nfrentava seus próprios conflitos internos. Ele vagava pelos corredores de sua morada divina. Seus passos e
rdadeiras intenções. Por vezes, ele parava e olhava para o horizonte, seus olhos divinos penetrando as vastidões do espaço em busca de qualquer s
orma de se iludir, de acreditar em um retorno que, no fundo, sabia ser improvável. Seu olhar se tornava distante, perdido
que os laços que outrora os uniram estavam agora profundamente estremecidos. Máterum, o Universo, o criador divino, o pai dos deuses
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surgimento desse novo deus, fruto da rebelião de seus filhos, foi como um golpe brutal em suas últimas es
e ira cega, ele recorreu a seus poderes telepáticos, sua voz ressoando na mente de cada um dos deuses renegados. - Todos os deuses devem retornar imediatamente a Primárium e
de acatar a exigência de Máterum, eles escolheram o caminho da resistência. - Não! - Declararam em uníssono, uma voz coletiva de rebelião. - Não obedeceremos. Declaramos guerra
ntos que levariam a uma grande guerra, um
es demonstravam uma tristeza profunda, agora obrigados a assumir a seriedade de um líde
um incêndio por suas raízes. A guerra que se aproximava prometia ser longa e