As Crônicas de Marum - O Primordial
O
de nós o ganharmos! Ele é o primordial! - exclama, as mãos crispad
ele enrola um cipó vivo criado por Bucu em seu pulso. - E nós somos deuses, Theos! - argumenta, seu tom repleto de orgulho, olhar firme e penetra
e com a grama enquanto pondera, refletindo sua natureza analítica. Ele se une à conversa com uma voz calma, mas firme. - Zulfiqar
e bem estruturado, esta guerra estará perdida. - Ele gesticula sutilmente com as mãos, enfatizando a seriedade de suas palavras. - Máte
coração bate mais rápido, e eu me inclino para frente, an
odo em que estávamos confinados em Salacrum, Máterum utilizou se
em sua voz. - E como soube disso? - Ele pergunta, enquanto seus dedos brincam distraidamente com o
ir os planos de Máterum e descobriram algo perturbador: ele transformou Toihid, Moam e Térax em entidades vivas. - Ele faz uma pausa deliberada, adicionando. - E mais, Lésnar me e
você decidiu que tinha o direito de comandar sem nos consultar? - Ele indaga, sua voz subindo em volu
gil. - Não havia outra opção. Se eu tivesse sugerido isso, vocês teriam se oposto, principalmente pela presença de Lésnar, com quem
eos. Seus olhos faíscam com uma ira raramente vista, um testemunho de como el
numa tentativa de separá-los. Volto-me para Theos, buscando seus olhos, procurando uma centelha de arrependimento. - Theos, sei que não era sua intenção
o, seu olhar desviando-se, evitando o confronto. - Sim, foi isso que eu quis
er, temos problemas o suficiente. Se o gastarmos brigando entre si, perderemos esta guerra facilmente - ele diz
, gira para enfrentar Tanri. - Necessário? - Ele
, a voz repleta de rispidez. - Como acha que ganharemos esta guerra? Sem conhecime
vras com cuidado para não inflamar ainda mais a situação. - Mas, Theos, talvez fosse mais sábio se você tivesse escolhido outro deus para essa missão no lugar d
or de ébano. - Pois eu apoio Zilevo - ele declara, sua voz carregada de firmeza e uma ponta de desafio. - Theos não tinha o
Parece que esse maldito quer uma briga - Meus olhos se estreitam enquanto encaro Zulfiqar, minha cabeça balançando lentamente em desaprov
grupo, buscando empatia. - Ózis, minha escolha por Lésnar foi influenciada pela insistência de Réslar. Ela estava determinada a ter a companhia da irmã. Minha capa
iqar, optei por enviar somente elas para evitar chamar a atenção excessiva. Uma equipe maior teria sido facilmente detectada
de Zilevo. - Eu respeito sua preocupação, mas foi uma decisão tomada pelas próprias Réslar e Lésnar. Elas estavam ansiosas para fazer a diferença, para atuar. Você as c
do a mudança gradual em sua expressão, a raiva dando lugar a uma relutante compreensão. Ele se senta lentamente,
O
idade. - Onde estão Urum e Gálidus? - Ele pergunta, com um movimento fluido, ele arranca
áterum - com um esforço para mascarar meu desejo de vê-lo partir, volto a me sentar, mantendo minha expressão neutra. - Talvez sua habilidade sej
de si, uma sombra escura que reflete sua presença turbulenta. No breve momento em que nossos olhares se cruzam, capto um
acalmaram, precisamos falar sobre a situação das plantas e florestas que estão definhando dia após dia. Se isso continuar, temo pelo que possa trazer con
e anuncia, e com um gesto gracioso, conjura uma forma esférica e incolor na palma de sua mão. - Tanri, Bucu, Tempóriou
na-se para frente. - O quê é isso? - ele pergunta, as sobrance
enquanto se levanta, a esfera ainda flutuando sobre sua mã
ção discreta, adiciona. - Batiz
impressionante, mas receio que isso não resolverá completamente nosso dilema - advirto, minha voz revelando
onde. - Compreendo sua preocupação, Ózis, e concordo até certo ponto. - ele concorda,
ão que escapa quase involuntariamente. Zilevo, captando minha ironia, s
apenas a quantidade ignora o potencial imenso de uma única nova molécula. Ela pode, de fato, ser o suficiente para desp
mado por uma imensidão de água. A visão do horizonte, com suas quatrilhões de gotículas cintilantes em azul-claro, é
ando intensidade. - Ao fazer isso, suas possibilidades se tornam ilimitadas e, poderá modelar coisas inacreditáveis com elas. Imagine, domina
stão vendo - ele começa, sua voz se elevando com entusiasmo. - batizamos de oceano. - Ele estende os braços, como se quisesse abraçar a magnitude de s
O
xam no oceano cintilante, perdendo-se em sua imensidão. - Que este oceano seja o berço de novas
ntos. Ele questiona, com um tom de voz ligeiramente amargo, marcado pela realidade prática. Seus olhos refletindo uma preocupação latente, revelando a p
so se formando em meu peito. - Zilevo tem razão - penso, um reconhecimento relutante se formando em minha mente. Seu comentário não apenas d
ente, se o objetivo for arrumar materiais. Lá, encontraremos recursos abundantes para forjar armas e armaduras - ele diz, sua
perfeitos para serem forjados em armas letais, capazes de ferir e até mesmo matar Máterum. - Suas palavras são ditas com um toqu
muito exagerado. Será que realmente precisamos chegar a tal extremo? - Pondero silenciosamente, sentindo um conflito interior. - Ele errou em nos aprisionar em Salacrum, mas matá-lo por esse único erro é um absurdo. -
frento – o dever para com meus irmãos e o amor por um pai que, apesar
em irá até Arcríris para pegar os cristais? - Ele pergunta, sua voz levemente tremula, refletindo o movimento involuntário de suas mãos. O movimen
, sentindo uma urgência em contribuir ativamente
vá sozinho. É arriscado demais. Leve reforços com você - ele ordena
ndo uma cautela calculada. - Zilevo está certo - ele diz, olhando em volt
nfiança. - Não se preocupem, levarei Críngu comigo - mimh
gachando-se para pegar algo debaixo do tronco. Com um gesto deliberado, ele me pass
lhar se fixa na lâmina. - Não pode ser... é a adaga primordial! - exclamo, surpreso. A beleza e a singularidade da adaga m
consciência de seu significado. - Toma cuidado com a adaga - ele adverte, seus olhos fixos nos meus, transmitindo a importância de suas palavras. - Ela é, até onde sabemos,
uma expressão contemplativa. - Sem contar que ela é o único objeto capaz de cortar os cristais arcri
mãos. Ele parece ponderar as implicações dessa revelação, sua expressão tornando-se mai
za e facilidade de manuseio. - Pena que não sabemos como criar ou onde achar zérum - ele comenta, seu tom ref
eclara, sua voz saindo com confiança. - Assim que a missão de Lésnar e Réslar for concluída, há grandes chances de desc
pação profunda. - Espero que elas estejam bem - ele murmura, sua voz baixa, mas cheia de sua
ade. Cuidadosamente, devolvo a adaga à sua bainha,
de
ção a um osso, mas exibe uma resistência sem paralelo. Reconhecido como o material
não apenas se eleva majestosamente acima do dossel florestal, mas também encarna o esplendor e a grandiosid
ntada por uma capacidade de afiação que supera todos os seus pares. Cada cristal arcririsiano é um caleidoscópio de cores vibrantes, imitando a variedade e o esplendor das gemas mais cobiçadas, como diamantes, safiras e ametista
bo é uma extensão da lâmina em termos de estilo, com linhas fluidas que se entrelaçam e criam uma forma ergonômica. A guarda é quase indistinguível do resto do cabo, fluindo sem interrupção para as formas