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Ladar - Sangue & Sacrifício - Série a Ascensão dos Heróis - Livro 1

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Capítulo 1 A Festa dos Mortos - Parte I

Palavras: 2669    |    Lançado em: 21/06/2024

os de reino quebrado. Enya, Aza

uxe apreensão, pois os habitantes de Enya estavam acostumados a ser explorados e ver seus filhos serem recrutados ainda crianças para o exército mais temido do continente. Ali, a educação era reservada apenas para os nobres ou para aqueles considerados valiosos para o Estado. Para os demais, restavam os trabalh

ornadas com flores silvestres em caixas de janelas, emanando uma fragrância doce que se mistura ao ar puro da montanha. As casas, construídas com madeiras robustas e enfeitadas com entalhes de criaturas místicas, principalmente esculpidas de rostos élficos e animais alados, davam um ar mais nobre ao lugar. O riacho, de águas límpidas e gélidas, serpenteava suavemente enquanto passava sob uma ponte

ltas e majestosas, lançavam sombras e seus ramos pareciam sussurrar uma tímida melodia que o vento encarregava-se de arrastar para longe. No fundo, a névoa das montanhas desciam lentamente ao cair da tarde e chegada da noite, envolvendo Enya em um véu de misticidade e deixando apenas as luzes das janelas e d

ente imponente. Com cabelos negros caindo em mechas rebeldes sobre os ombros largos, sua pele bronzeada pelo sol e cicatrizes de batalhas passadas, Calum era a personificação da força e da determinação. Vestido em calças de couro preto, ajustadas perfeitamente ao seu físico esculpido, ele caminhav

sol, suas risadas ecoando na noite serena. As portas das casas se abriam ligeiramente, revelando rostos de aldeões que o observavam com respeito e gratidão, pois tinham Calum como um líder. O cheiro da terra e das folhas secas impregnava o ar, misturando-se com o aroma da madeira queimada das lareiras das cas

çar um último olhar de adoração ao jovem caçador. Ele depositou o veado no chão com cuidado, passando a mão pela testa suada, seus músculos tensionados

estrelas e lábios que carregavam um sorriso enigmático. Sua pele, branca e suave, refletia a luz dos lampiões, destacando ainda mais sua figura. Melia era conhecida na vila de Enya por sua presença cativante e seu papel como moça da vida. Vestia-se sempre com roupas leves e provocantes

morto, exalando força e determinação. Suas palavras, delicadas e impróprias, eram uma mistura de

e sabe como capturar mais do que apenas a caça. Esta noite, talvez, eu possa

de excitação e desejo. Melia era um mistério, uma tentação que atraía e desafiava, sua presença um

iu-se dividido por um momento. Os olhares se encontraram, e

pre acompanhava Melia. Ele desviou o olhar para o chão por um instante, reco

aqui — disse Calum, sua voz grave e firme, mas

ando seus cabelos ruivos caír

— Mas e quanto aos seus desejos, Calum? Não merece voc

com seu vestido fino. Seus dedos traçaram o contorno de um

Um momento de esquecimento, de prazer. Algo que t

ximidade de Melia fazia seu coração bater m

O que diriam? Eu, um puro, e você, uma mestiça, uma fusão de duas raç

e, um som melodioso

sejamos pegos, é nada que nossos corpos não consigam suportar — ela deu um passo atrás, os olhos ainda fixos nos dele, como se desafiando-o a resistir. — Eu estar

coração sendo muito maior. Ele observou Melia desaparecer nas sombras, cada passo seu um convi

o de se virar. Calum se aproximou dela, deixando o veado novamente no chão, seus olhos fixos nos dela. — Talvez esta noite — Calum contin

isse. — Eu espe

rriu n

ssos determinados, ele se dirigiu à entrada da taverna, onde a luz quente dos lampiões contrastava com a escuridão da

fres de animais pendurados como troféus de caçadas antigas. Uma lareira crepitava ao fundo, lançando sombras que pareciam dançar pelo salão e aquecendo o ar frio d

-lo entrar. Eram homens rústicos, de rostos endurecidos pelo trabalho árduo e pela vida difícil nas montanhas, planícies e campos. El

nde o senhor Delfin, o dono da taverna, estava limpando copos com um pano velho e úmido. Delfin era um

olocando a caça no balcão com um movimento

iando o animal com um olhar experiente.

com um aceno de aprovação. — Você fez um bom

aços, mantendo uma

te para alimentar muitas bocas por alguns

sobrancelha, refleti

rapaz, mas esta é uma quantia considerável. Vou te o

egócios, mas também sabia o valor de seu trabal

le, mantendo o olhar firme. — Considerando a qualida

rsas abafadas e risadas rudes enchendo o ambiente

orriu, satisfeito com o acordo. Delfin pegou uma pequena bolsa de couro e contou as moedas,

abia que, naquela vila, e naquela noite, ele havia provado mais uma vez seu valor. Após pegar as moedas prateadas, Calum se dirigiu a saída da taverna. O murmúrio dos clientes e o crepitar da lareira

espere um

do dono da taverna indicava que o assunto era de extrema importância. Delfin est

abem ler, então não quis causar mais pavor no povo — disse Delf

e apreensão crescente. Seus olhos rapidamente percorreram as linhas

m comparecer à capital com máxima urgência em duas semanas. Sua presença é requerida para assuntos de

em suas mãos. Delfin colocou uma mão firme no

om mais brando. — Porém é uma ordem real, sujeito

mas outra parte prosseguia em conflito, preocupada com o que isso significar

guntou ele, sua voz train

ho amanhã de manhã. Eles saberão como proceder. Mas esteja preparado para partir em

bilidade recai sobre seus ombros de uma maneira nova e desconhecida. Ele gua

à espreita. Calum sabia que sua vida estava prestes a mudar de maneiras que ele ainda não compreendia. Com um sus

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