Ladar - Sangue & Sacrifício - Série a Ascensão dos Heróis - Livro 1
, refletindo tons dourados que cegavam os olhos dos viajantes que se aproximavam. As ruas eram pavimentadas com pedras brancas e lisas, cuidadosamente polidas ao longo dos séculos por g
os além-mar. Os portos eram um espetáculo à parte, com cais de madeira escura que se estendiam como dedos na água azul profunda. Marin
m cores e tecidos, refletindo a prosperidade da cidade. Crianças corriam e brincavam, suas risadas ecoando entre os edifícios. Ve
apas brancas, patrulhavam em formação impecável. Suas lanças e espadas cintilavam ao sol, e seus escudos ostentavam o brasão da cidade –
culpidos, erguiam-se entre jardins exuberantes e praças pavimentadas. Árvores antigas e majestosas alinhavam as avenidas principais, ofe
que a luz do sol inundasse os salões reais. O palácio era o coração pulsante da cidade, onde o rei governava com sabedoria e justiça. Salões de banquetes, reple
ram férteis e bem cuidados. A paz reinava em suas muralhas, protegida por acordos diplomáticos e pela força de seus exércitos numerosos. A vida em Azaban era uma dança delicada entr
elaçava, e Calum estava prestes a descobrir seu papel nesse grandioso reino. Ainda havia vislumbres da traição. Uma cicatriz enorme da perfuração no pescoço era uma ferida de sua ressurreição. Ele não acreditava, é verdade. Sua sobrevivência foi algo sobrenatural, afinal de contas, segundo boatos, foi encontrado sem vida por
imento. Os navios, com suas velas altas e imponentes, deslizavam graciosamente para dentro e fora dos portos, cada um contando uma história de terras longínqua
e vitalidade. Calum podia ver soldados marchando em formação, suas armaduras reluzindo à luz do sol, uma presença constante e reconfortante para os cidadãos da cidade. No entanto, por trás de toda essa vibrante normalidade, havia uma inquietação silenciosa em Calum. A cicatriz em seu pescoço não era
de Evera o tirou de seus devaneios. Ela se apro
sem desviar o
volta. Algo me deu uma segunda chance. E
Sufocante não entrega nada sem cobrar algo em troca. Você foi mar
ela, seus olhos ch
zaban e Enya são minha casa, e eu não vou deixar que nada as ameace. A
nte, admirando a co
Algo está se movendo nas somb
los prateados, que caíam em ondas suaves até a cintura, iluminando-os com um brilho dourado. Seus olhos, de um azul profundo, refletiam a serenidad
m filigranas e detalhes de dragões, moldava-se perfeitamente ao seu corpo, conferindo-lhe uma presença imponente e graciosa ao mesmo tempo. A gola altasangrando intensamente até que morrera, trazido de volta por uma magia desconhecida e Evera passou a cuidar dele seguindo ordens direta do Alto Rei. Com habilidade e destreza, ela aplicar
re ele, seus moviment
te como um bálsamo. - Mas a força não vem apenas dos músculos
mas a dor ainda o f
a, eu estaria morto. Mais uma
obre seu peito, sentindo os batim
s protegê-la a todo custo. Azaban precisa de você, C
eu-se, olhando novamente
ufocante espreitam, esperando o momento certo para atacar. Mas enquanto estivermos unidos,
ente, a determinação
vera. Por Azaba
que era ao mesmo tempo
vier. Eu olhei para o céu uma vez e vi um guerreiro nascido do g
uem a Fé da Luz e devotam suas vidas à Deusa da Lua em sua plenitude. Os devotos da Fé Vermelha, no entanto, ve
o, a Deusa da Lua revela seu verdadeiro poder, um poder que não pode ser compreendido pela luz do dia ou pela luz plena da lua. É dito que aquele
dade da existência – vida e morte, luz e escuridão, criação e destruição. Eles veem o Eclipse como um m
is de adoração. Vestem-se de vermelho e preto, as cores sagradas da Fé, e entoam cânticos vetusto em línguas quase esquecidas. As cerimônias são
votos comuns. Os membros da Fé são conhecidos por suas habilidades curativas e mágicas, acreditando que o poder do Eclipse lhes concede dons e
tas vezes despertam suspeitas e preconceitos entre os seguidores da Fé da Luz, criando uma tensão constante entre as duas religiões. No entan
a Lua. Com sua beleza impressionante e habilidades curativas, Evera é uma líder natural, inspirando respeito e admiração tanto dentro quanto fora de sua ordem
s habitantes de Azaban busca conforto na luz plena, os seguidores da Fé Vermelha encontram força na escuridão do Eclipse, acreditando que é nes
mbros, refletindo a luz suave da manhã que penetrava pelas janelas da varanda. Seu rosto, belo e sereno, concentrava-se na tarefa à sua frente, enquanto suas mãos de
aparição da Deusa da Lua como uma figura celestial, uma mulher de beleza inigualável, vestida de pura luz. A visã
o mundo dos vivos e o dos mortos se tornava tênue, permitindo que os espíritos se comunicassem com os mortais. Os devotos realizava
imaginara serem tão frios quanto o Mar de Safira, refletiam um calor e uma sabedoria que ele não esperava. Ela murmurava palavra
eguidores, a prática de Evera era um anátema. Ele acreditava que a luz da lua representava pureza e esper
a tensão de Calum,
luz plena, ela guia e protege. No Eclipse, ela revela os segredos e os mistérios do mundo. Nó
diferenças, ele não podia negar a eficácia da cura de Evera. Sentia-se
ante. - Mas talvez haja mais nela do que eu imaginava. Talvez a escurid
iso que irradiava com
r. Nós somos apenas mortais com a dádiva de viver alguns anos, tentando en
Azaban, Calum começou a ver Evera não apenas como uma sacerdotisa da Fé