icon 0
icon Loja
rightIcon
icon Histórico
rightIcon
icon Sair
rightIcon
icon Baixar App
rightIcon

Ladar - Sangue & Sacrifício - Série a Ascensão dos Heróis - Livro 1

Capítulo 7 A Cidade Dourada - Parte II

Palavras: 4357    |    Lançado em: 21/06/2024

cio inevitável da noite que se aproximava, trazendo consigo seus próprios pesadelos. Duas semanas haviam se passado desde que ele retornara dos mortos, o ferimento em seu pescoço agora

se guardião não era apenas um mero acompanhante, mas um espião leal ao Alto Rei, incumbido de relatar cada um de seus movimentos, cad

e tamanhos ancoravam nas docas, suas velas enfunadas e os cascos batendo suavemente contra os pilares de madeira escurecidos pelo tempo e pela água s

das puxadas pelos estivadores. Barracas improvisadas vendiam de tudo, desde especiarias exóticas até armas finamente fo

os às exigências implacáveis de suas vidas. Eles trocavam histórias de tempestades e monstros marinhos, seus rosto

s de vidro vazando pelas portas e janelas abertas. A luz amarela e quente escapava para as ruas,

mercadorias preciosas e protegendo-as dos olhos curiosos e das mãos ágeis dos ladrões. Guardas patrulhavam

ar com a maré e onde o destino de muitos era selado pelas mãos calejadas dos marinheiros. Calum encarava um navio em particular, o maior de todos, ancorado a uns duzentos metros do porto. Era a embarcação real. Seus braços cruzados, ele observav

mais próximas, eram raros. Calum achava todos os Duäles idênticos, assim como os Eervales. A mesma fisionomia esculpida sob medida, o olhar azulado como os céus de verão, a pele branca com lábios avermel

u nome? - e

, meu

empre rápido nas respostas

o rei quando me deixar

o engoli

verd

dade seria

to Rei saberá

do do rapaz. Admirou o ângulo perfeito do rosto e os cabelos, fios brancos como veios de prata derretida e exposta ao calor,

le é? O

ência ou

duas

sseguiu. - Se um dos famintos for Duäle e o outro um Gwin, ele enviará o Duäle para as academias, dará um ótimo salário para ele começar a v

estudou

is famintos

e não produzem, não enriquecem o reino. Se

orceu o

ado assentiu. - Do lugar de onde venho, Cole, a amizade é um laço digno de amor. Duas pessoas podem ser mais que amigos, ch

ez, o soldado d

tornaram Rowan I Ablasak rei. Sonhos estão tornando-o um pouco lunático. Sua presença é uma afronta ao governo de Rowan e quanto mais per

todos os tamanhos e formatos, desde pequenos barcos de pesca até majestosas caravelas de velas enfunadas. A madeira das do

ores descarregavam de seus porões. Estivadores suados e musculosos trabalhavam incansavelmente, suas vozes mesclada

s e utilitárias. Os homens do mar, com suas peles curtidas pelo sol e suas roupas surradas, moviam-se com a confiança de quem já enfrentou tempestades e saído vito

riando reflexos que pareciam fantasmas dos navios que já haviam partido. Na taverna mais próxima, o som de música e risadas

idos por guardas vigilantes que patrulhavam com espadas à cintura e olhos atentos. Ca

dada, urdida com os fios do destino e da vontade humana. Ali, no coração pulsante do comércio, Calum sentia a magnitude da vida, com todas as suas complexidades e desafio

entes, feitas de pedra cinzenta, adornadas com tapeçarias ricamente bordadas que retratavam batalhas antigas, conquistas gloriosas e os símbolos das grandes

as eram de figuras imponentes, com expressões severas e armas em punho, enquanto outras eram mais delicadas, retratando belas damas em pos

suas longos vestidos e corpetes ajustados, riam e cochichavam em grupos, suas vozes um murmúrio suave como o vento através das folhas. Os nobr

lhos atentos a qualquer sinal de perigo. As plumas em seus capacetes balançavam ligeiramente a cada movimento, e suas espadas e lanças

mpunhadura de sua espada, os olhos varrendo o ambiente com a vigilância de um falcão. Seu elmo sob o braço deixava à mostra os cabelos prateados, refletindo a luz da

abobadado. Aqui, o movimento era ainda mais intenso. Servos apressados carregavam bandejas de prata e cestos de flores, preparando o s

es e feito alianças complexas. Ele trocou um olhar rápido com Cole, percebendo a determinação nos olhos do jovem soldado. Eram tempos de incerteza e perigo, mas também de op

aposento luxuosamente mobiliado. O interior era aquecido pela luz suave de várias velas espalhadas pela sala

, segurando a porta abert

rar para Cole. O soldado fechou a porta atrás de s

lum, analisando o jovem soldado. - Est

cabeça, os olhos

servir-lhe. Fiz um juramento de

ouvesse uma sombra de

lidade. O rei confia em você para me vigiar, p

senhor - respondeu Cole, a d

vem soldado, estudando o

acredita que sou uma

dade ao rei e a honestidade travand

enhor. Não cabe a mim

mente, apreciando a

rem injustas? Se o

velmente desconfortável c

senhor. Suas ordens s

iro, um misto de fru

e, Cole, que a lealdade cega pode

u em silêncio, os o

s há coisas que precisam ser ditas, coisas que precisam ser questionadas. O re

anteve-se em silêncio, abso

não vai? - perguntou Calum, um sor

ass

. Devo ser honest

de Cole, sentindo a tensão

ole. Pense no que é justo, no que é certo. A

, a expressão de confli

essário para proteger

para trás, soltan

ê, Cole. Não apenas como soldado, mas como um hom

ma reverên

ado, me

er ainda mais longa. Descanse enquanto pode - di

a matar e morrer pelo senhor, apesar de não ter apreço por sua pessoa, sou honrado, então a minha espertina vai co

do dia. O banheiro era um santuário de luxo, iluminado por candelabros de prata cujas chamas dançavam suavemente nas paredes d

grande o suficiente para acomodar dois homens confortavelmente, cheia de água morna que exalava um vapor convidativo. O aroma das essências adicionadas à á

rabalhados, contendo óleos perfumados e sais de banho. Toalhas de linho macio e robes de seda

sua espada, colocando-o cuidadosamente de lado. Em seguida, removeu a túnica e as calças, deixando-as dobradas s

anheiro. A tensão começou a se dissolver enquanto ele contemplava a água morna que o aguardava. Lentamente, ele en

almando sua mente atribulada. Ele fechou os olhos, deixando-se afundar um pouco mais, até que a água cobriu seus ombro

em. O murmúrio suave da água, o aroma das essências e o toque suave das pétalas de rosa contra sua

ua pele, sentindo o calor e o aroma calmante se espalharem. Cada movimento era deliberado e cuidadoso, uma

ade, lembrando de Enya e da paz nas Montanhas de Viseu. A água, agora um pouco mais fria, ainda o mantinha em seu abraço confortante, mas

a pele. Cada movimento era lento, um ritual de auto-cuidado que ele raramente se permitia.

s também parte do peso que carregava em sua alma. Preparado para o que viesse a seguir, ele retornou ao seu

lhada com intrincados detalhes dourados, ele a abriu com um puxão firme. Cole, o soldado juramentado, manteve-se estático, seu corpo robusto e musculoso apo

regava uma bandeja de prata com uma refeição fumegante, enquanto a outra equilibrava uma jarra de vinho e taças do mesmo material brilhante. A

nunciou uma delas com voz baix

rroz macio e um patê exótico. Ele vislumbrou o vinho na jarra, seu aroma robusto já impregnando o ar. Com um movimento casual, ajusto

que tremiam visivelmente, seus rostos pálidos e nervosos, a porta entreaberta

, os cabelos dourados escon

o para alternar os turnos - disse a mais nova, sua

ado. Calum dirigiu-se à cama, onde roupas de dormir estavam cuidadosamente dobradas. Um conjunto preto, com calças de linho e uma camisa de

sua voz carregada de au

enquanto entrava no quarto. Ele olhou ao redor, seus olhos registrando cada detalhe

ome? - quest

uma expressão de lealdad

o, s

oçou

m, s

. Livre-se da espada e da lança, não será necessário - asseverou Calum, seu tom firme mas n

duas taças de prata, entregando uma a Cole enquanto ambos se preparavam para compartilhar a refeição. Cole aceitou a taça de prata com um aceno respeitoso. Os olhos de Calum estudavam-no com a mesma intensidad

ua voz suave mas com uma nota de c

gunta. - Tranquilo, senhor. Nenhuma ameaça à

e, seus olhos cintilando

nca subestime a quietude. Muitas

e estudou o homem à sua frente, notando as linhas finas ao redor dos ol

rta, senhor.

, seu tom mais leve agora. - Mas mesmo os mais

u lentamente, apreciando o sabor robusto que contrastava com a vida austera de um soldado.

le - perguntou Calum, repentinam

os por um instante

us pais eram camponeses. Trabalharam a terra tod

speitando o passad

Ainda estã

á lá, cuidada por meus irmãos mais novos - respondeu

e Calum com sinceridade. - Dev

um gole de vinho para mascar

Protejo Azaban para que outras

eus olhos fixando-se nos de Cole

. Sua lealdade é uma das pedras angulares dest

, emocionado pelas p

nhor. Isso signifi

feição sendo apreciada. Calum, sentindo a tensão diminuir, permitiu-se relaxar um po

ntes. Nunca se sabe quando o perigo pode surgir, mesmo nas n

senhor - repetiu C

m so

a de viver. A lealdade e a vigilância são importa

s palavras, percebendo a

mos nossos corações e emoções. Você aprenderá isso na escuridão do dever quando o rei convocá-lo

Reclame seu bônus no App

Abrir
1 Capítulo 1 A Festa dos Mortos - Parte I2 Capítulo 2 A Festa dos Mortos - Parte II3 Capítulo 3 A Festa dos Mortos - Parte III4 Capítulo 4 As Serpentes da Floresta - Parte I5 Capítulo 5 As Serpentes da Floresta - Parte II6 Capítulo 6 A Cidade Dourada - Parte I7 Capítulo 7 A Cidade Dourada - Parte II8 Capítulo 8 O Festival da Lua - Parte I9 Capítulo 9 O Festival da Lua - Parte II10 Capítulo 10 O Festival da Lua - Parte III11 Capítulo 12 O Treinamento - Parte II12 Capítulo 13 Emeriony13 Capítulo 14 Presságio - Parte I14 Capítulo 15 Presságio - Parte II15 Capítulo 16 Presságio - Parte III16 Capítulo 17 Presságio - Parte IV17 Capítulo 18 Uma nova visão - Parte I18 Capítulo 19 Uma nova visão - Parte II19 Capítulo 20 Outrora era assim - Parte I20 Capítulo 21 Outrora era assim - Parte II21 Capítulo 22 Outrora era assim - Parte III22 Capítulo 23 Outrora era assim - Parte IV23 Capítulo 24 Outrora era assim - Parte V24 Capítulo 25 Outrora era assim - Parte VI25 Capítulo 26 Caos & Sangue - Parte I26 Capítulo 27 Caos & Sangue - Parte II27 Capítulo 28 Caos & Sangue - Parte III28 Capítulo 29 Caos & Sangue - Parte IV29 Capítulo 30 A Batalha em Tessélia - Parte I30 Capítulo 31 A Batalha em Tessélia - Parte II31 Capítulo 32 A Batalha em Tessélia - Parte III32 Capítulo 33 Reivindique as Feras - Parte Final33 Capítulo 34 Reivindique as Feras - Parte Final34 Capítulo 35 Reivindique as Feras - Parte Final35 Capítulo 36 Reivindique as Feras - Parte Final36 Capítulo 37 Reivindique as Feras - Parte Final