Ladar - Sangue & Sacrifício - Série a Ascensão dos Heróis - Livro 1
emontava a eras passadas, desde que os Primeiros Homens iniciaram a tradição. A cerimônia exigia que todos se vestissem de branco, usando trajes suaves de cetim, um dos tecidos ma
nio dos Elfos. E antes ainda dos Elfos, os Ashers reinavam sobre o extremo sul. Esta era uma
l trouxe consigo criaturas monstruosas que invadiram as terras élficas, demoliram vilas e cidades, e reduziram as majestosas florestas
homens de Berônia organizaram um contra-ataque decisivo. Seus exércitos, movidos pela determinação e pelo desejo de vingança, fizeram os Ashe
e seguiu foi longa e árdua, mas, finalmente, o elfo Gundar conseguiu derrotar Eolon. Com sua
das, acima de todas as outras lembranças. A Festa dos Mortos foi instituída como um meio de honrar esses heróis caídos e de garantir que os erros do passado nunca fossem repetidos
o as moças dançavam ao som dos bardos e os velhos se embriagavam após a cerimônia. Calum encontrava-se sentado sobre a relva verde, suas lembranças da noite anterior misturadas à fragilidade dos pensamentos daquela tarde. Ele segurava uma taça de v
artos revelava pelos lisos e dourados. O rapaz estava descalço sobre a relva verde, segurando uma jarra cheia de vinho, com um sorriso costurando-se em seus lábios. Calum reconheceu Griffin, filho de um comerciante local, seu amigo de infância e talvez um dos poucos que comp
do novamente a taça de Calum, ao sentar. - Est
da taça dourada aos lábios e tomou um gole exagerado d
seria considerado traidor da coroa. Acei
os nos
. Estamos mais próximos da Fortaleza do inimigo do que da cap
a o pessimism
á diferente desta vez - asseverou o loiro, tomando um gole do vinho. - Enya está aqui há séculos,
orceu o
io está
e Griffin, afagando os ombros de Calum e esboçando um sorri
do seu coração insistia em lhe dizer que aquela seria a última vez que se falariam. Um medo rompeu suas bases, uma corrente grossa com espora
o o amigo com complacência. - Eu acho que, quando e
vo. O rei te chamou por um motivo, ele sabe que você te
is eram procurados pelo reino por traição. E se eles
se sido roubado, já saberíamos. Seu
alvoroço. Griffin o seguiu até uma ponte de pedra suspensa so
ra de Griffin surgi
doe, ami
in. É apenas meu coração
escobrir se isso é verdade
a o brilho da lua refletido na água abaixo da ponte, buscando uma paz que parecia tão
m de nós. - Griffin falou com firmeza, tentando transm
nação. Ele sabia que estava à beira de um precipício, prest
proteger aqueles que amo? - A voz de Calum tremia co
ro com mais força, obri
ando ao seu lado. E lembre-se, não é errado ter
seu amigo tinha razão, mas as dúvidas ainda sussurravam em sua mente. Ele virou-se para
om sinceridade. - Seja o que for qu
u, seus olhos brilhando
pre j
to a lua continuava sua vigília sobre eles. Finalmente, Calum se afastou da b
um dia longo. - Disse Calum, começa
o. - E lembre-se, não importa o que aconteça, você
seda, dançando suavemente em torno do astro, criando um véu etéreo que apenas realçava o seu esplendor. A noite estava repleta de um silênc
ndulações, causadas pela brisa noturna, faziam a luz da lua cintilar como um milhão de estrelas sobre as águas. A profund
umidade. Galhos retorcidos formavam uma teia intricada contra o céu estrelado, projetando sombras fantasmagóricas no chão
ente sobre a água, como um manto fantasmagórico que escondia segredos antigos e esquecidos. O ambiente todo
rrados pelas árvores e de mistérios guardados nas profundezas das águas. Era um lugar onde a magia da natureza se reve
ícios da noite, gradualmente se iluminava com tons de laranja, rosa e dourado, enquanto o sol se erguia timidamente no horizonte. A árvore majestosa, com s
ilusão de ouro líquido que se espalhava pelo cenário. A neblina matinal, ainda preguiçosa sobre a terra, começava a se dissipar, revela
. A brisa leve e fria carregava o perfume fresco da terra e das flores, criando uma atmosfera de serenidade e renovação. A som
do amanhecer se espalhava, empurrando as sombras para longe. O ambiente inteiro parecia suspenso em u
uma pintura divina que capturava a essência pura do amanhecer. O sol, ainda meio escondido, prometia
nho silencioso da beleza e da paz que a natureza poderia oferecer. A cena, tocada pela primeira luz do dia, parecia sussurrar
ta da montanha, passando pelas ruas de pedra branca e cinza, rumando para fora da vila. O dia estava quase plenamente iluminado, com o sol já mostrando toda a sua força. As pessoas abriam suas janelas para observá-lo passar, desejando sorte em um
segurando uma longa e afiada espada. Era a Curadora, uma arma forjada na Cidadela do Norte pelo próprio rei Cirlard e presenteada à família de Griffin por sua longa amizade.
ue você não precise u
ico ao desembainhá-la. O metal refletia sua imagem, c
os proteja e os livre do mal. Vol
u para fora de Enya. Algo dentro do coração de Calum mudou. Um medo o envolveu, e ele olhou para trás uma últ
sol, criando um ambiente sombrio e misterioso. Por baixo, as relvas eram baixas, permitindo vislumbres do chão rico em vida. Pássaros co
ançando entre os galhos. Eram como bolas de luz, rápidas e ágeis, deixando um rastro de cintilação no
sob a densa vegetação. Azaban, à capital, ficava a três dias a cavalo de Enya, já na Costa-de-Ferro. No caminho h