Ladar - Sangue & Sacrifício - Série a Ascensão dos Heróis - Livro 1
tons de fogo e sangue. O ar estava carregado com a fragrância das folhas de outono, e um silêncio contempla
pela luz dourada. Árvores altas e robustas cercavam o condado, suas folhas cintilando como ouro sob os últimos ra
últimos habitantes do dia terminando suas tarefas. Um pescador solitário lançava sua linha no riacho, enquanto uma mulher idosa recolh
tão que sentia. Do outro lado, erguia-se uma estrutura imponente, uma grande cúpula que dominava o horizonte como um guardião silencioso do condado
r fresco e limpo invadisse seus pulmões. Ele sentia uma paz melancólica ali. O Condado de Vhenyar parecia um refúgio, um lugar onde as cicatrizes do mundo exterior podiam, por um momento, ser esquecidas. Enquanto o crepúsculo envolvia a vila, Calum se deu conta de qu
de olhos inteligentes e movimentos elegantes. As patas do cavalo ressoavam ritmicamente contr
nte ao seu redor, absorvendo os detalhes daquele lugar desconhecido, mas estranhamente familiar. As chaminés soltavam finas colunas de fumaça, sinal de que
arregavam cestos de frutas e legumes, e homens retornavam dos campos, seus rostos marcados pela labuta diária. Havia u
e talvez conseguir uma refeição quente. Finalmente, seus olhos captaram um letreiro balançando suavemente ao vento: "A Taverna d
e conversas e música vindo do interior, um contraste agradável ao silêncio das ruas. Ele desmontou com um movimento fluido, suas botas tocando o solo
lareira crepitante no canto. O cheiro de comida fresca o envolveu, e ele sentiu seus ombros relaxarem. Este seri
madeira, sentindo os olhares pesados dos frequentadores pousarem sobre ele. Estrangeiros não eram comuns naquele vilarejo, e a curiosidade, misturada com um toque de desconfiança,
ue te traz a Vhenyar? - A vo
respondeu Calum, tentando manter o tom ca
entiu, colocando
esposa para preparar algo quente p
corpo cansado. Ele escolheu uma mesa próxima à lareira, onde p
utros. Um grupo de homens em uma mesa próxima murmurava entre si, lançando olhares
m homem alto, com cicatrizes no rosto e um olhar duro, levantou-se de su
, mantendo a calma. - Estou apenas de p
ento, antes de dar um sorris
e não estejas trazendo problemas
ncontrando o olhar do homem sem vacilar.
taverneiro voltou com uma tigela fumega
-se. Um quarto está disponível lá
etomava. O guisado estava quente e saboroso, dissipando a frieza que havia se instalado em seus ossos durante a jornada. Ele observou o ambiente ao seu redor
as ao fundo da taverna. Elas estavam sentadas juntas, meio ocultas pelas sombras e a luz vacilan
las janelas. Usavam mantas e capuzes de lã, aparentemente inofensivas, como simples camponesas que haviam acabado de ch
para si mesmo, levantando o
vés dele. A segunda, com um ar mais delicado, tinha olhos de um azul profundo, enquanto a ter
ou seus olhos. A fachada de inofensividade que exibiam não o enganava. Ele havia visto esse tipo de comportamento antes. Elas pareciam
. Ele sabia que, em um lugar como Vhenyar, nem tudo era o que parecia. Por mais pacífico que o vilarejo
esse e cautela. A tensão na taverna parecia crescer, e Calum sentiu que algo estava preste
catrizes de batalhas passadas e histórias gravadas em suas peles, ocupavam as mesas de madeira desgastada, suas vozes elevando-se
veja espumante e pratos de comida fumegante. O aroma de carne assada, pão fresco e ervas aromáticas enchia o ar, misturando-se com o cheir
ltadas, enquanto seus companheiros gritavam incentivos e faziam apostas animadas. Moedas de cobre e prata trocavam de mãos rapidam
tando acertar o centro com suas lâminas, enquanto outros observavam e riam, zombando dos erros e comemorando os acertos. O
, seus olhos vagando pelo salão, observando cada detalhe. A atmosfera era acolhedora, mas ele mantinha-se vigilan
s vozes fundindo-se em uma cacofonia animada. Um velho bardo ao fundo dedilhava um alaúde, suas notas melódicas en
beças próximas em uma conversa silenciosa, ocasionalmente lançando olhares furtivos em sua direção. A primeira tinha olhos verdes que brilhavam com uma
r, precisava manter-se alerta. Lugares cheios de vida e alegria p
e Calum tinha a sensação de que seria longa. Ele manteve a mão próxima ao cabo de sua espada, um gesto discreto, mas que o deixava pronto para qualquer eventua
a animado, repleto de vozes e risos, mas seus olhos não se desviavam do grupo de três ruiv
Ela segurou seu olhar por um momento, e ele sentiu um arrepio percorrer sua espinha. Ela começou a caminhar lentamente na direção de Calum, cada passo cuidadoso e gracioso. A taverna parecia diminuir em
ela, sua voz suave, mas com u
sentiu l
fique à
s quanto a água. Por um momento, nenhum dos dois falou. Ela o estudava,
nyar? - perguntou ela, inclina
ve seu rost
ando um lugar para descan
Vhenyar não é um lugar que muitos escolhem para descansar
deu Calum, dando de ombros. - O que me
uma sobranc
arizado com as trevas, for
um. E
ma melodia entoado aos sussurros. - E esses são tempos perig
seu olhar firme. - E você, Léthia? O que tr
som encantador mas co
ntes, como você. Pro
atamente est
des de Léthi
m, é algo que você ai
ormal, mas ele sabia que a conversa com aquela moça era apenas o começo de algo maior. Algo estava em mov
te. - Suponho que o tempo dirá o
rriso cheio de segredos. -
mudança, se levantaram graciosamente, suas mantas esvoaçando ao redor delas enquanto se moviam para out
e com um sorriso que fez o homem corar levemente. Seu tom era
sensuais, a voz carregada de uma doçura calculada com maestria. Ela estava jogando um jogo, e Ca
quer - disse ele, permitindo que um
a ele, inclinando a
ilidade útil. E você, Calum? O qu
ros. Tomou um
em sobreviver do que e
ino de prata tocando a distância e apenas u
jogo em si. Talvez
a garrafa, derramando o líquido rubi nas taças com uma graça inata. Ela
o - disse ela, erguend
também, seus olhos n
so e ao
erior. Ele sabia que estava sendo atraído para um jogo perig
ocando a taça sobre a mesa. - O
lábios, um gesto sutil m
formações. E ta
rgueu uma sobrancelha. -
rente, seus olhos bril
scondido nas proximidades. Algo que mui
o por um momento, cons
O que a trouxe até mim. E por qu
u, um sorris
lguém que sabe lutar. E em tempos como estes, é
promessa naquelas palavras. Palavras e promessas tão duradou
ganharia
de vinho, seus olhos
em-sucedidos, mais do
s algo naquelas palavras, naqueles olhos verdes brilhantes,
Devo seguir a estrada antes do raiar
uma sobranc
o aqueles? Certo que assim como os Eervales e Duäles, vocês, Keervales, são bastante privilegiado nas cidade
isto de remorsos
ítico, afastando a manga do vestido vendo a tatuagem, completou. - Não pre
dição. Seus olhos brilharam em um verde mais i
s para cá com a mesma intensidade que o vento ca
mo a
car uma melodia suave e conflitante. Ela se levantou, estendendo a mão
- disse ela, sua voz u
ndo-se e permitindo que ela o guiasse para o centro da taverna. As pess
que refletia a tensão no ar. Léthia se movia com graça e elegância, seus passos flu
rou Léthia, sua voz apen
s coisas na vida - respondeu ele, u
ão podia deixar de notar os olhares furtivos das companheiras de Léthia, agora espalh
ando o que restava de uma garrafa quebrada. O silêncio caiu como uma pedra, seguido rapidamente pelo caos. A briga explodiu com uma violência súbita, mesas e cadeiras
- disse Calum, sua mão movendo-se ins
ia, um sorriso rápido passando por seus lábios. - Va
que irrompiam ao seu redor. Eles mal haviam chegado à saída quando u
o? - rosnou ele, levantando uma
u-se da cadeira, seu punho conectando-se com a mandíbula do homem com um golpe sólido.
a da taverna. O ar fresco da noite os envolveu, um contrast
tou Calum, ainda ouvindo os
z das estrelas, pois finalmente, sem tanto e
Calum, o jogo r