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Ladar - Sangue & Sacrifício - Série a Ascensão dos Heróis - Livro 1

Capítulo 4 As Serpentes da Floresta - Parte I

Palavras: 3845    |    Lançado em: 21/06/2024

tons de fogo e sangue. O ar estava carregado com a fragrância das folhas de outono, e um silêncio contempla

pela luz dourada. Árvores altas e robustas cercavam o condado, suas folhas cintilando como ouro sob os últimos ra

últimos habitantes do dia terminando suas tarefas. Um pescador solitário lançava sua linha no riacho, enquanto uma mulher idosa recolh

tão que sentia. Do outro lado, erguia-se uma estrutura imponente, uma grande cúpula que dominava o horizonte como um guardião silencioso do condado

r fresco e limpo invadisse seus pulmões. Ele sentia uma paz melancólica ali. O Condado de Vhenyar parecia um refúgio, um lugar onde as cicatrizes do mundo exterior podiam, por um momento, ser esquecidas. Enquanto o crepúsculo envolvia a vila, Calum se deu conta de qu

de olhos inteligentes e movimentos elegantes. As patas do cavalo ressoavam ritmicamente contr

nte ao seu redor, absorvendo os detalhes daquele lugar desconhecido, mas estranhamente familiar. As chaminés soltavam finas colunas de fumaça, sinal de que

arregavam cestos de frutas e legumes, e homens retornavam dos campos, seus rostos marcados pela labuta diária. Havia u

e talvez conseguir uma refeição quente. Finalmente, seus olhos captaram um letreiro balançando suavemente ao vento: "A Taverna d

e conversas e música vindo do interior, um contraste agradável ao silêncio das ruas. Ele desmontou com um movimento fluido, suas botas tocando o solo

lareira crepitante no canto. O cheiro de comida fresca o envolveu, e ele sentiu seus ombros relaxarem. Este seri

madeira, sentindo os olhares pesados dos frequentadores pousarem sobre ele. Estrangeiros não eram comuns naquele vilarejo, e a curiosidade, misturada com um toque de desconfiança,

ue te traz a Vhenyar? - A vo

respondeu Calum, tentando manter o tom ca

entiu, colocando

esposa para preparar algo quente p

corpo cansado. Ele escolheu uma mesa próxima à lareira, onde p

utros. Um grupo de homens em uma mesa próxima murmurava entre si, lançando olhares

m homem alto, com cicatrizes no rosto e um olhar duro, levantou-se de su

, mantendo a calma. - Estou apenas de p

ento, antes de dar um sorris

e não estejas trazendo problemas

ncontrando o olhar do homem sem vacilar.

taverneiro voltou com uma tigela fumega

-se. Um quarto está disponível lá

etomava. O guisado estava quente e saboroso, dissipando a frieza que havia se instalado em seus ossos durante a jornada. Ele observou o ambiente ao seu redor

as ao fundo da taverna. Elas estavam sentadas juntas, meio ocultas pelas sombras e a luz vacilan

las janelas. Usavam mantas e capuzes de lã, aparentemente inofensivas, como simples camponesas que haviam acabado de ch

para si mesmo, levantando o

vés dele. A segunda, com um ar mais delicado, tinha olhos de um azul profundo, enquanto a ter

ou seus olhos. A fachada de inofensividade que exibiam não o enganava. Ele havia visto esse tipo de comportamento antes. Elas pareciam

. Ele sabia que, em um lugar como Vhenyar, nem tudo era o que parecia. Por mais pacífico que o vilarejo

esse e cautela. A tensão na taverna parecia crescer, e Calum sentiu que algo estava preste

catrizes de batalhas passadas e histórias gravadas em suas peles, ocupavam as mesas de madeira desgastada, suas vozes elevando-se

veja espumante e pratos de comida fumegante. O aroma de carne assada, pão fresco e ervas aromáticas enchia o ar, misturando-se com o cheir

ltadas, enquanto seus companheiros gritavam incentivos e faziam apostas animadas. Moedas de cobre e prata trocavam de mãos rapidam

tando acertar o centro com suas lâminas, enquanto outros observavam e riam, zombando dos erros e comemorando os acertos. O

, seus olhos vagando pelo salão, observando cada detalhe. A atmosfera era acolhedora, mas ele mantinha-se vigilan

s vozes fundindo-se em uma cacofonia animada. Um velho bardo ao fundo dedilhava um alaúde, suas notas melódicas en

beças próximas em uma conversa silenciosa, ocasionalmente lançando olhares furtivos em sua direção. A primeira tinha olhos verdes que brilhavam com uma

r, precisava manter-se alerta. Lugares cheios de vida e alegria p

e Calum tinha a sensação de que seria longa. Ele manteve a mão próxima ao cabo de sua espada, um gesto discreto, mas que o deixava pronto para qualquer eventua

a animado, repleto de vozes e risos, mas seus olhos não se desviavam do grupo de três ruiv

Ela segurou seu olhar por um momento, e ele sentiu um arrepio percorrer sua espinha. Ela começou a caminhar lentamente na direção de Calum, cada passo cuidadoso e gracioso. A taverna parecia diminuir em

ela, sua voz suave, mas com u

sentiu l

fique à

s quanto a água. Por um momento, nenhum dos dois falou. Ela o estudava,

nyar? - perguntou ela, inclina

ve seu rost

ando um lugar para descan

Vhenyar não é um lugar que muitos escolhem para descansar

deu Calum, dando de ombros. - O que me

uma sobranc

arizado com as trevas, for

um. E

ma melodia entoado aos sussurros. - E esses são tempos perig

seu olhar firme. - E você, Léthia? O que tr

som encantador mas co

ntes, como você. Pro

atamente est

des de Léthi

m, é algo que você ai

ormal, mas ele sabia que a conversa com aquela moça era apenas o começo de algo maior. Algo estava em mov

te. - Suponho que o tempo dirá o

rriso cheio de segredos. -

mudança, se levantaram graciosamente, suas mantas esvoaçando ao redor delas enquanto se moviam para out

e com um sorriso que fez o homem corar levemente. Seu tom era

sensuais, a voz carregada de uma doçura calculada com maestria. Ela estava jogando um jogo, e Ca

quer - disse ele, permitindo que um

a ele, inclinando a

ilidade útil. E você, Calum? O qu

ros. Tomou um

em sobreviver do que e

ino de prata tocando a distância e apenas u

jogo em si. Talvez

a garrafa, derramando o líquido rubi nas taças com uma graça inata. Ela

o - disse ela, erguend

também, seus olhos n

so e ao

erior. Ele sabia que estava sendo atraído para um jogo perig

ocando a taça sobre a mesa. - O

lábios, um gesto sutil m

formações. E ta

rgueu uma sobrancelha. -

rente, seus olhos bril

scondido nas proximidades. Algo que mui

o por um momento, cons

O que a trouxe até mim. E por qu

u, um sorris

lguém que sabe lutar. E em tempos como estes, é

promessa naquelas palavras. Palavras e promessas tão duradou

ganharia

de vinho, seus olhos

em-sucedidos, mais do

s algo naquelas palavras, naqueles olhos verdes brilhantes,

Devo seguir a estrada antes do raiar

uma sobranc

o aqueles? Certo que assim como os Eervales e Duäles, vocês, Keervales, são bastante privilegiado nas cidade

isto de remorsos

ítico, afastando a manga do vestido vendo a tatuagem, completou. - Não pre

dição. Seus olhos brilharam em um verde mais i

s para cá com a mesma intensidade que o vento ca

mo a

car uma melodia suave e conflitante. Ela se levantou, estendendo a mão

- disse ela, sua voz u

ndo-se e permitindo que ela o guiasse para o centro da taverna. As pess

que refletia a tensão no ar. Léthia se movia com graça e elegância, seus passos flu

rou Léthia, sua voz apen

s coisas na vida - respondeu ele, u

ão podia deixar de notar os olhares furtivos das companheiras de Léthia, agora espalh

ando o que restava de uma garrafa quebrada. O silêncio caiu como uma pedra, seguido rapidamente pelo caos. A briga explodiu com uma violência súbita, mesas e cadeiras

- disse Calum, sua mão movendo-se ins

ia, um sorriso rápido passando por seus lábios. - Va

que irrompiam ao seu redor. Eles mal haviam chegado à saída quando u

o? - rosnou ele, levantando uma

u-se da cadeira, seu punho conectando-se com a mandíbula do homem com um golpe sólido.

a da taverna. O ar fresco da noite os envolveu, um contrast

tou Calum, ainda ouvindo os

z das estrelas, pois finalmente, sem tanto e

Calum, o jogo r

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1 Capítulo 1 A Festa dos Mortos - Parte I2 Capítulo 2 A Festa dos Mortos - Parte II3 Capítulo 3 A Festa dos Mortos - Parte III4 Capítulo 4 As Serpentes da Floresta - Parte I5 Capítulo 5 As Serpentes da Floresta - Parte II6 Capítulo 6 A Cidade Dourada - Parte I7 Capítulo 7 A Cidade Dourada - Parte II8 Capítulo 8 O Festival da Lua - Parte I9 Capítulo 9 O Festival da Lua - Parte II10 Capítulo 10 O Festival da Lua - Parte III11 Capítulo 12 O Treinamento - Parte II12 Capítulo 13 Emeriony13 Capítulo 14 Presságio - Parte I14 Capítulo 15 Presságio - Parte II15 Capítulo 16 Presságio - Parte III16 Capítulo 17 Presságio - Parte IV17 Capítulo 18 Uma nova visão - Parte I18 Capítulo 19 Uma nova visão - Parte II19 Capítulo 20 Outrora era assim - Parte I20 Capítulo 21 Outrora era assim - Parte II21 Capítulo 22 Outrora era assim - Parte III22 Capítulo 23 Outrora era assim - Parte IV23 Capítulo 24 Outrora era assim - Parte V24 Capítulo 25 Outrora era assim - Parte VI25 Capítulo 26 Caos & Sangue - Parte I26 Capítulo 27 Caos & Sangue - Parte II27 Capítulo 28 Caos & Sangue - Parte III28 Capítulo 29 Caos & Sangue - Parte IV29 Capítulo 30 A Batalha em Tessélia - Parte I30 Capítulo 31 A Batalha em Tessélia - Parte II31 Capítulo 32 A Batalha em Tessélia - Parte III32 Capítulo 33 Reivindique as Feras - Parte Final33 Capítulo 34 Reivindique as Feras - Parte Final34 Capítulo 35 Reivindique as Feras - Parte Final35 Capítulo 36 Reivindique as Feras - Parte Final36 Capítulo 37 Reivindique as Feras - Parte Final