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Não existe fim

Capítulo 2 Anos mas tarde

Palavras: 2314    |    Lançado em: 27/10/2021

a com amor incondicional. Izabelle nunca conseguiu engravidar por causa da doença grave que lhe atingiu o útero. Conformou-se em cuidar de sua menina e de seu enteado. O jovem d

es estratégias, irmão, mas com isso, você corre o risco de se apaixonar e ficar de quatro, feito um cachorrinho, por uma única mulher. Ainda dá tempo, Edu. Eduardo, que estava ao volante, sorriu sarcasticamente. - Nunca me apaixonei por nenhuma mulher experiente, capaz de me dar o que preciso. Acha que vou fazer isso por uma menina caipira, que cheira a leite e inocência? Nada muda meu amigo. Só vou assinar um bendito contrato, nada mais que isso. Ele me garante milhões, mas não me pede fidelidade - falou ao observar a entrada luxuosa da fazenda. A caminhonete buzinou na porta da sede. Maria Fernanda, que estava por perto, num misto de temor e curiosidade, correu arrastando Giovane para casa. Entraram na sala e avistaram os visitantes. - Venha cá, Nandinha. Venha conhecer o Eduardo - convidou Izabelle, sentada no sofá da sala. Maria Fernanda parou no canto do aposento. Giovane segurava uma de suas mãos com toda força. Seu coração doía. Se ao menos ele enfrentasse tudo e todos, mas não queria passar por cima de uma decisão de sua mãe de criação. Ainda por cima, teria que declarar o seu amor a Maria Fernanda e ela poderia rejeitá-lo ou entender tudo errado e se afastar por completo. Eduardo desceu os olhos pelo corpo de Maria Fernanda e fez sua análise por completo. Era esguia, tinha muita pose e nariz empinado demais para ser uma caipira em vestidos tão infantis e normais. Talvez o conforto proporcionado pela madrinha tivesse dado aquele ar de grandeza. Em poucos segundos, desvendou o que seus olhos visualizavam, mas pegou-se curioso por mais. A jovem era linda, entretanto transparecia inocência, algo que não tinha paciência de lidar. - Você ainda é muita menina. - Ele sorriu amigável. Mesmo em sua impaciência, precisava ser convincente. Maria Fernanda sentou ao lado da madrinha e não o olhou. Giovane contraiu a mandíbula, com ódio. - Não, não vou permitir isso! Isso é uma loucura, minha mãe! - gritou Giovane. - Giovane! - Izabelle interferiu. - Largue de ciúmes, meu filho, sua irmã está noiva e o Eduardo cuidará bem dela. - Não! Eu cuidarei da Nandinha. Ela não precisa de um desconhecido! Eduardo mirou seu concorrente com calma, em seguida curvou o lábio em um sorriso desafiador. - Não se preocupe, "cunhado". Cuidarei da sua irmã com carinho. Giovane fechou o punho, sentindo vontade de esmurrar o rosto do homem à sua frente, mas ao ver sua mãe moribunda, respirou fundo e saiu da sala, batendo a porta com toda força. Maria Fernanda deixou uma lágrima escapar, sentindo-se indefesa. - Por que está chorando? - Eduardo perguntou e estendeu a mão para enxugar seu rosto. Ela se esquivou. - O Edu é um homem muito família, ele é tão dedicado ao lar, que algumas pessoas duvidam de sua masculinidade - Sergio falou, olhando para Izabelle. Eduardo apenas fechou os olhos e idealizou socar o rosto do amigo quando estivessem sozinhos. - Você é um bom menino. Sei que vai cuidar de minha menina e serão muito felizes juntos. - Está com a via do contrato aí, Izabelle? - Olavo tinha pressa que o filho firmasse o acordo para receber os milhões descritos no contrato. Logo Eduardo construiria a empresa que tanto visava ter. - Sim, está tudo aqui. - Izabelle pegou uma pasta que estava na mesa do centro. - Como havíamos combinado, o casamento será amanhã à tarde. Maria Fernanda começou a fungar o nariz em um choro descompensado e Eduardo levantou uma das mãos e acariciou uma mecha de seus cabelos longos. Ele sentiu a maciez entre os dedos e repetiu o mesmo gesto repetidas vezes. Sergio que estava sentado mais à frente estreitou os olhos. - Vou cuidar de você, prometo. - Eduardo olhou para Izabelle e sorriu. Era muito dinheiro envolvido, contudo o que mais lhe importava era que o casamento garantiria sua empresa de engenharia antes do previsto. Ter alguém preso a ele não seria um problema. Apesar de a garota assustada a sua frente ter os cabelos mais perfeitos que já tinha visto e o rosto semelhante ao de uma boneca de porcelana, isso não lhe garantia fidelidade. Ele sempre havia sido de todas que o servissem. - O contrato já foi redigido. Não poderá haver divórcio no prazo de dez anos. Caso haja, minha menina será be

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