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Não existe fim

Capítulo 9 .

Palavras: 1367    |    Lançado em: 28/10/2021

celhas a contragosto. Ele nunca tinha comprado algo parecido para nenhum de seus casos. - É o mais fofo que temos. - A vendedora sorridente estava amarrando uma fita na sacola de papel, dentro esta

ue tudo desse certo. E também torcia para que Eduardo nunca soubesse o que estava fazendo. Maria Fernanda abraçava a mochila no banco do carro, contando os minutos que a separavam de Giovane. Aqueles dias tinham sido muito difíceis sem ele por perto. O carro parou em frente a uma pousada cinco estrelas. Ela desceu rapidamente e puxou Jorge pelo braço. Entraram pela recepção, identificaram- se e foram direcionados até os fundos, que nada mais era do que uma imensidão azul de uma praia praticamente deserta. Maria Fernanda tirou a sapatilha dos pés, dobrou a barra da calça jeans e caminhou mais à frente, foi quando viu Giovane sentado em um dos troncos de árvore na beira da praia. Seu coração acelerou. Ela fez sinal para Jorge, colocando um dedo sobre os lábios, e ele imediatamente parou. Ela seguiu sorrateiramente pelas costas de Giovane, que continuava olhando a imensidão do mar. Chegou de mansinho e colocou as mãos sobre os olhos do rapaz, que sorriu, sentindo o cheiro já conhecido das mãos da menina. Giovane a girou para frente e a fez se sentar em seu colo, dando um abraço bem apertado, mostrando o quanto estava com saudades. - Assim você quebra meus ossos, Giovane. - Eu estava com tanta saudade dessas suas implicâncias comigo. - Ele levantou com ela nos braços e começou a girá-la no ar. - Eu vou ficar tonta. Coloque-me no chão! - Você está ainda mais linda. - Ele fez o que ela pediu. - Para de me elogiar e me fale do padrinho. Como ele está? - Tentando continuar... Depois que a mãe se foi, ele não sai mais de casa, anda triste e pensativo. A mãe era a vida daquele homem. Mas, e você, me conte tudo. - Quero ir embora com você. Ele é um ogro comigo. Não quero viver dez anos com ele. - Vá para casa e arrume suas coisas. - Giovane falou de imediato. - Posso ir agora mesmo. Eu não preciso de mais nada. - Está com os documentos, aí? - Não, mas o Jorge pode ir pegar e trazer até aqui. - Maria Fernanda enxugou os olhos. - Jorge? - perguntou Giovane. - É o motorista da casa, bastante simpático. Jorge, venha até aqui! - gritou esperançosa com a possibilidade da fuga. Seu cúmplice desceu a rampa de areia com dificuldades e, depois de se esborrachar no chão, conseguiu chegar até Maria Fernanda e Giovane. - Oi. Tudo bom, Senhor? - Giovane

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