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Não existe fim

Capítulo 6 .

Palavras: 3231    |    Lançado em: 27/10/2021

ranharam a chegada dela antes do horário. - Já voltaram? O que deu em você, Suelen? Quando foi que você não chegou aqui de madrugada? Que estranho! - Querida Antonieta, eu sou uma moça responsável

o punho, tentando se conter para não perder o controle dentro da empresa e próximo à sala de seu mestre e patrão. - Não sou eu que precisa pagar para dormir com uma mulher. Sou Eduardo Moedeiros e até sua namoradinha já se ofereceu para dormir em minha cama. - Desgraçado! Estou doido para conhecer a senhora Moedeiros. - Junior sorriu possesso de raiva. - Não se meta na minha vida, Júnior, ou acabo com você! - Olha se não são os melhores engenheiros dessa empresa, juntos. -Alfredo, se aproximou dos dois. - Como vai, senhor Alfredo? Desculpe o atraso, mas tive problemas pessoais e não consegui ter uma boa noite de sono. Acabei dormindo demais agora pela manhã. - Isso está se repetindo com frequência. Não seria melhor rever os horários e diminuir as noitadas? - Ele se casou meu pai. - Junior sorriu sarcasticamente e cruzou os braços. - Casou? Que novidade é essa, Eduardo? - Foi um casamento às pressas, senhor Alfredo, não deu tempo de convidar ninguém. Apaixonamo-nos, ela morava longe e para não ficarmos distantes, resolvemos nos casar. Fiz isso nas férias. - Tentou se explicar enquanto praticamente fuzilava Junior com os olhos. - Então, seus atrasos estão explicados. Por que não pediu mais dias de férias? Você ainda tem dias na casa. - Não houve necessidade. Vamos marcar uma viagem em breve. Ela é do interior. Não gosta muito de sair de casa. - Você agora é um homem de família, meu filho. Uma boa mulher pode levantar a carreira de um homem. Assim foi a minha Alice. Cuide bem dela. Sua mãe vai gostar de saber, Junior. Ela ama essas histórias de amor. - Depois eu apresento a Maria Fernanda a vocês. Gosto muito da Dona Alice. Ela é como uma mãe para mim desde que vim trabalhar aqui. - Agora vamos trabalhar meu jovem. O seu futuro promissor te espera, e em breve virão os herdeiros. Agora o trabalho precisa ser dobrado. - Alfredo entrou com Eduardo na sala. Junior cerrou os punhos, enciumado. Já estava mais do que na hora de bolar algo grande contra o oponente. *** Mas tarde, Eduardo estava lidando com as papeladas de um projeto em sua mesa. Estava furioso com o atraso do amigo que deveria estar com ele revisando as análises. - Bom dia, irmão. Cara! Peguei uma gostosa no elevador. Ela é gêmea, meu irmão. Mas esqueci de pegar o contato. Seria uma minha outra sua. - Sabe Sergio, às vezes fico pensando se você vai chegar junto comigo no topo. - Eduardo não retirou os olhos do projeto. - Porque tudo o que eu tenho feito é lutar por minha empresa. E para não te deixar para trás te ofereci a vice-presidência, mas eu penso bastante se sua imbecilidade não vai atrapalhar meu sucesso. - Edu... era mulher, cara. Uma gostosa. - Uma gostosa, seu imbecil! - Eduardo apertou o colarinho da blusa de Sergio e o empurrou para fora da cadeira - Quantas vezes eu devo te falar que diversão é lá fora? Quantas vezes você me viu com alguma mulher no elevador desta empresa? - A carne é fraca, Edu. Você sabe, estou na merda depois da Suelen. - Pensa no trabalho! Esquece-se de mulher, porra e foca no seu futuro! - Eduardo levantou, colocou a mão na cintura por baixo do terno e virou de costas tentando se controlar para não socar o amigo. - Você quer ficar pra trás, porque foi pego em uma câmera comendo uma puta no elevador! Você sabe muito bem que o senhor Alfredo é ligado nessas coisas de família. É seu futuro que está em jogo, seu desgraçado. - Desculpa Edu, você está certo. Só não consegui resistir à morena. Mas tarde passo no quest office e apago as imagens. Eduardo voltou a olhar para o amigo. - Vai, senta aí! - Ajeitou a cadeira para ele - Da próxima vez, carregue-a para qualquer lugar que não possa ser visto. - Bateu no rosto do amigo. - O desgraçado do Júnior descobriu que casei e falou para senhor Alfredo. Agora tenho que ter cuidado para não perder a confiança do velho. - E como está a bonequinha de porcelana? Ela já aprendeu a escrever ou ainda está pegando na mão dela? - Não sinto atração por adolescentes. E ainda não vi necessidade de seduzi-la. Ela é boba. Vai ficar de qualquer maneira. - Eduardo mexeu em uma coisa qualquer sobre a mesa. - Em dez anos aquela gracinha pode virar a tua cabeça cara e a de qualquer homem. - Olhos bonitos e cabelos sedosos não alimentam a fome de quem está dentro das minhas calças. Posso até fodê-la, mas por uma causa maior: minha empresa. Vamos trabalhar, esse projeto está atrasado por sua culpa. Pegue os relatórios. *** Maria Fernanda respirou aliviada, já era noite e não tinha encontrado com Eduardo. Tentaria fugir ao máximo dele, estava decidida. Passou a vê-lo com um ogro, vilão de certo livro que havia lido um tempo atrás. Ela estava na cozinha pegando um pouco de água antes de se deitar quando foi surpreendida por Sergio em suas costas. Gelou de imediato. - Olá, mulher do Edu! - sussurrou próximo ao ouvido dela. - Com licença, senhor. - Tentou se afastar rapidamente. - Espera, espera, espera... - Ele segurou o braço dela e olhou fixamente através dos olhos azuis. - Você é bonita. Como o Edu ainda não descobriu isso? - Senhor, por favor, me solte. Eu preciso dormir. - Eu vou soltar, mas você vai me prometer que vai sentar e conversar comigo. Seu marido é meu amigo desde a infância, vamos estreitar os laços. Preciso te contar umas coisas sobre o Edu. Quero ser seu amigo, linda. - Fique longe de mim! Seu destruidor de corações! Sou casada, não tente me seduzir, porque não acredito em suas falsas palavras. Seu mau caráter! - Maria Fernanda teve medo, mas o enfrentou em nome da amiga. - Eduardo assistia tudo da porta da cozinha e segurava o riso. - Ei, calma aí! Só estou querendo interagir com você... Que violência é essa, menina? - Você vai ficar sozinho

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