icon 0
icon Loja
rightIcon
icon Histórico
rightIcon
icon Sair
rightIcon
icon Baixar App
rightIcon

Não existe fim

Capítulo 7 .

Palavras: 2263    |    Lançado em: 27/10/2021

que ela o olhava atravessado. - Maria Fernanda precisa ir à escola. É sobre isso que quero te falar. - Eduardo analisou as palavras de Antonieta e terminou de comer o seu bolo. - E mai

dono e não mais estagiário de uma das maiores empresas de engenharia do país. Maria Fernanda não esperava que ele chegasse tão cedo, pois desde que ela estava na casa, ele só aparecia em inícios de madrugada. Ela estava sentada à beira da banheira, os cabelos presos em um enorme coque no alto da cabeça e o corpo com vestígios de espumas. Deslizava uma lâmina depilatória nas pernas esguias. Apesar de transparecer simplicidade, a jovem gostava de cuidar da beleza desde cedo. Tinha muitos produtos importados, e a pequena parte do que havia levado com ela, estavam todos espalhados ao redor da larga banheira. Quando Eduardo abriu a porta do quarto, logo avistou o clarão vindo de uma fresta aberta na porta do banheiro. Ele teve noção de que Maria Fernanda estava lá dentro e por alguma razão não se deteve e seguiu sorrateiramente para espiá-la. Engoliu em seco com a visão da jovem nua, que estava sentada de uma maneira que ele apenas conseguia ver seu perfil. Ele acompanhou o contorno do corpo delicado de Maria Fernanda e observou com certo fascínio todo o processo lento que ela fazia. A lâmina percorria arrastando o excesso de loção, tornando a pele mais sedosa e limpinha. Os olhos pidões seguiam o mesmo caminho até que o vagaroso processo fosse finalizado. Viu-a abandonar a lâmina e pegar um dos cremes que estava ao lado para em seguida resvalar sobre ambas às pernas. Os olhos de Eduardo estavam hipnotizados. Sua jovem esposa o seduzia sem saber que tinha aquele poderoso artifício. Ele sentiu seu corpo impetuoso, e inspirou o ar com certa urgência quando a viu levantar, dando-lhe uma visão privilegiada do seu dorso gracioso e bumbum pequeno e redondo. Ela se abaixou dentro da água e ele temeu ser surpreendido, por isso, seguiu até sua cama, onde se sentiu sem fôlego. Os olhos turvos miraram a camada de cobertores sobre o tapete e em um lapso pensou em sumir com a segunda cama. Ele apertou os cabelos, indignado com os próprios pensamentos. Ele ouviu o barulho abrupto de água, correu para fora do quarto e desceu as escadas com a mochila nas costas. - Chegou agora e já vai sair? - Antonieta o questionou, quando ele chegou à cozinha. - Não vou sair, apenas tive sede e vim beber água. - Bebeu água antes de subir. - Suelen que estava lavando a louça o mirou de cima abaixo. Eduardo não deu importância, apenas sentou à mesa e abraçou a mochila onde carregava seu Notebook. - O que vocês querem? Não tem nada para fazer longe daqui? - questionou depois de alguns segundos sendo observado. - Antonieta, você pode servir minha torta? Ou prefere ficar admirando qual o lado do meu perfil é mais másculo? - Credo! - Suelen virou-se para a pia e seguiu com o que fazia. - Amanhã certamente faltarão os ingredientes da sua torta. - Antonieta ameaçou. Quinze minutos depois, Eduardo largou o prato sobre a mesa e voltou para o quarto. Encontrou Maria Fernanda sentada sobre sua cama, nutrindo os longos fios castanhos com um óleo que era um verdadeiro elixir. Ela deu um pulo da cama e não quis fitá-lo. - Pensa em sair para algum lugar essa noite? - Admirou por alguns instantes o brilho das madeixas, mas segurou firme no braço dela quando passou rente a ele. - Para bem longe de você. - Ela evitou olhá-lo. - Seu aperto está me machucando. - Continuou olhando para o lado oposto a ele. - Quem está colocando essas tolices em sua cabeça? É a Suelen ou a Antonieta? - Eu sou dona de minhas ações. Eduardo sorriu debochado. - Não, nenê. Eu mando aqui. - Segurou o queixo dela e a fez olhá-lo. - Criança bobinha. - Assoprou as palavras a centímetros do rosto dela e afrouxou a mão que a segurava. - Agora vá! Preciso de minha privacidade. Volte aqui apenas para dormir. Maria Fernanda puxou o braço e mesmo sem forças suficientes, empurrou o peito dele e saiu rápida do quarto. O cheiro doce e frutal ficou impregnado no ambiente e Eduardo inalou os acordes femininos, que sentia quando chegava próximo dela com mais intensidade. Ele foi até o óleo que tinha ficado

Reclame seu bônus no App

Abrir