A Dama do Marajó
raente para quem estava prestes a terminar su
te, as gotículas de agua salgada espirravam para todos os lados, eu podia senti-las em meu rosto quando a brisa forte de vento as traziam para cima, tinha um gosto leve
ele curto momento de intimidade entre as cores, o mar e a despedida do sol. Foi então que olhei para a praia de areias brancas e fina, e lá estava ele sentado olhando igualmente o pôr do sol, senti um aperto no peito... o fato de eu ver uma beleza maior em um fenômeno cotidiano num local mais privilegiado fazia-me sentir um
ele me encarou por uns segundos, era como se soubesse algo sobre mim, algo que nem eu mesma poderia saber. Eu sai correndo do rochedo, descuidada escorreguei e machuquei o
da praia, mesmo que estivesse caminhado pela beira da praia eu ainda o veria, tirei os olhos dele por um único minuto quando escorreguei.
visto aquele objeto antes. Uma rajada mais forte de vento soprou subitamente contra meu rosto, trazendo alguns grãos de areia para meus olhos, passei uma das mãos no rosto, descuidada soltei a concha, o vento cesso
equenos lagos em meio ao capim que ia ficando mais alto dando espaço as grandes arvores que compunham a mata, nas arvores centenas de garças, flamingos e colhereiros já estavam se acomodando em seus ninhos esperando a noite. Do outro lado uma imensa área enlameada, a qual fazia a felicidade dos búfalos durante o dia que iam se refrescar em seu banh