O fruto proibido
olada à janela no banco traseiro do Pálio Weekend vermelho que cruz
metros de chão, em companhia questionável. "Ele tinha mesmo que trazê-la? ", pensava, a cada vez que ela abria a boca para falar algo. Não que a madrasta fosse exatamente um monstro ou algo assim, mas tudo nela era lhe parecia sem sal. Não entendia como seu pai se havia enamorado por Sara Ono. Os
to da situação. Você já tem dezessete anos, aja como uma adulta" A mãe havia dito quando ela pediu para não
exótica beleza asiática, com uma tez pálida, rosto delicado, corpo esguio de curvas suaves e um lindo cabelo preto que lhe caía como uma cascata até o meio das costas. A conversa com ela, no entanto, deixava a de
u para trás, estendendo
retrovisor enquanto a analisavam de maneira
saído mais seca do que ti
e somente a garota pôde perceber. Ela revirou os olhos, mas, resignada, de
so fingido torceu sua
nte, mas, foi prontamente ignorado ou desperceb
cas enquanto observava a madrasta levar uma batata, de quando em q
escura quanto chocolate amargo o entregavam certo vigor e rusticidade, enquanto Sara tinha uma compleição delicada, sendo pequena e dona de uma aparência quase fragilizada. Seu pai tinha os lábios p
acabava ali naquelas
aliciosas, sendo inocente ou ignorante demais para demonstrar entendimento. Normalmente era a última a rir das piad
a sido uma
ão alta que pareceu ignorar o fato de que ela estava us
utar a voz do pai, mas com medo de não
ção velada, com um leve ressentimento a despontar em cada palavra, como s
ntendendo ele mesmo a expl
aquilo pudesse fazer a filha entender o porquê de ela e o primo, que haviam sido cria
brincassem quase o tempo todo juntos, frequentassem a mesma creche e depois a mesma escolinha. Lembranças que a garota guardava na memória. Ela havia caído doente e doente havia ficado por quase duas semanas quando se viu sem o melhor amigo. Chorara desconsolada abraçada ao coelho de pelúcia que ele havia deixado para trás e perguntava quase todos os dias para o pai quando eles iriam voltar.
fotos, mas parece ter crescido. – O pai comentou, como se a esti
s haviam se passado. "Seriam, onze anos,
mbros, tentando p
, arrancando um susto tanto do pai quanto da filh
zendo com que o carro desviasse repentinamente
– Repreende
uno se desculpou, re
lsa por algo que lhe havia parecido uma pequena alça felpuda. Ela reconheceu a textura e, antes que precisasse olhar para a orelha comprida da pelúcia que havia si
hegamos. – Disse Bruno
ra que se erguia sob um portal com
, fazendo os pelos finos da nuca se arrepiarem. Vários pés de eucalipto se erguiam aos lados da estradinha de barro que levava para o interior da propriedade. Um vasto gramado verde se e
haviam