Poeira das Vidas
e que rasgara seu coração. Correu sem saber para onde estava indo, até que parou, sem fôlego, perto do pomar mais uma vez. Dera a volta na
não depois do que acontecera no final da tarde, mas ao ver, através das luzes bruxuleantes das tochas que i
cupado também, o que afinal havia acontecido a ela? Tocou-lhe a mão trêmula que estav
não conseguiu dizer uma palavra que fosse, apenas sentia um desejo incontrolável de se jogar nos br
nsolo. E sem saber bem o porquê e como, foi tudo que ele fez. Calado e sentindo-se quebrado por vê-la daquela maneira,
cado que havia feito em si mesma. Seu coração batia acelerado com a proximidade de seus corpos, mas p
confortável em seus braços. No seu íntimo sabia que não deveria dizer uma palavra
ue precisavam assim ser. Nunca fora muito religioso, de ir em missas, mas jamais duvidara da existência de Deus e sabia que, o cam
ontagiosa que os levaram rápido demais. Luiz era apenas um jovem, fic
nto quanto errara também. Sua alma sabia dos débitos que tinha, e já educada, refleti
vada, ao menos, boa parte do tempo, facilitava o acesso dos amigos
e sabia que o que Larissa necess
u próprio, Pedro, para transmitir através do seu toque delicado e bem-in
a dimensão espiritual, havia tanta luz focada no
s apoio e ajuda vinda do Alto nos mom
dades e aprendera muito. Em verdade, eles compartilharam muitas d
, primos, amantes. Não importava o papel, quando juntos, sempre es
licar, pois estamos tão enraizados na matéria que compree
e estivessem longe um do outro em alguma vivência,
no Plano Espiritual, em condições de participar de seus roteiros reencarnatórios,
ez, e atribuiu isso, muito por ter ficado longe do seu porto seguro. Os anjos guardiões a explicaram que a
am sanar muitos débitos de vidas outras, e não tinham o mérito de ficarem com
capazes de assim proceder, o planejamento seria feito de forma que ficassem próximos. Os
s, por se amarem tanto, algo estava submergindo dentro del
todo suporte necessário, mas jamais interferiria nas
porte que Larissa precisava, mesmo que não entendesse porque se sentia
casa. O choro já era mais contido, o corpo estava mais mole, e ela poderia jurar que se
ue acontecera naquela noite, mas, as escolhas alheias devem ser respeitadas, e a vontade