icon 0
icon Loja
rightIcon
icon Histórico
rightIcon
icon Sair
rightIcon
icon Baixar App
rightIcon
Até Que O Inverno Acabe

Até Que O Inverno Acabe

icon

Capítulo 1 UM

Palavras: 4622    |    Lançado em: 17/04/2023

mim, eram estranhas, porém boas. Arrastando minha mala preta de rodinhas, senti meu celular vibrar pela

os da minha adolescência, não havia mudado muito. Movi meus pés continuando minha caminhada, até parar em uma casa de dois andares que

lla? – indago su

condado de Pitikin. A pista de patinação estava repleta de crianças, a neve de algumas noites passadas ainda estava intacta nas laterais da estrada. O sol da tardezinha, apesar de nos presentear com

obter resposta. –

a. Escura e fria. Passei pela sala e cozinha indo subir as escadas. Com uma certa dificuldade

guém mesmo em

ma estava sem a colcha. Deixei a mala perto do armário e fui até minha janela deslizando as cortinas para o lado. Minha casa ficava sobre uma colina meio alta, da janela eu podia ver todo o condado de Pitikin.

encontram, mas não esboça nenhuma reação. Seus cabelos continuavam longos e ela ainda usava um lenço vermelho no pescoço.

everia ter me ligado avisand

i, eu moro aqui também – digo indo ajudá

ste nenhum motivo para ter vindo agora. O q

efe, da denúncia que fiz ao presidente da empresa e de ni

ão as cois

i sua fala um pouco ma

ah transformou sua c

uem toma conta. Noah se mudou para u

– re

do pretende vol

go sentando-me na cadeira. – Po

a cozinha, enquanto tia Emma te

tionou e desviei meus olhos. – O

incera e tia Emma fechou

rincando

ez volte para capital quando o inverno acabar. Preciso

icar tanto tempo

ualquer coisa por aí – informo e ela

da ganho dinheiro com os meus livros ant

mim – digo enraivecida. – Não queria mais ficar no me

ido facilmente, deveria ter lutad

a tudo é f

resposta para tudo... Igual sua mãe – re

nda

deira, esquente e coma. Depois vá

ente de carro, tudo mudou. A palavra, assassina, ficou marcada nela e consequentemente respingou em mim. Ela foi acusada de ter provocado o acidente e na escola eu ouvia coisas como: "Todos da família devem s

z questão de me levar para a capital e voltar para a cidade, me deixando sozinha lá. Eu consegui me virar, fiz minha faculdade e me formei em produtora de market

testa quando as imagens do meu chefe me encurralando em sua sala e tentando tirar minha blusa vem em minha mente, me lembrando novamente de que as coisas nem s

*

e saí. O inverno já havia chegado em Pitikin, e aqui no interior, em épocas assim, as pessoas costumavam ficar mais tempo em casa para se aquecerem do frio, por isso não havia ninguém ali for

sentindo a fria brisa bater em meu rosto, porém o barulho de alguém se aproximando me fez abri-los novamente. A pessoa parou alguns metros longe

em interroga

eus olhos forçando a memória e sorri ao me recordar da voz. Ele era o garoto que l

eso, mas devolveu meu sorriso em um

meus olhos voltando a olhar para a plantação. - Você não deveria

ia andar

a di

mas agora parece

sempre uma l

a... – suspi

noite vai esfriar be

diante do seu pedido

vou indo.

ara frente. Fiquei apenas mais alguns

não era ruim

*

s fui até nosso quintal, ver nosso jardim de flores. Eu me espreguicei levantando meus braços e pelo canto do olho v

falei assim

. – Cumprimento

veio faz

estado alguns patin

ati

staria alguns que tinha – explicou e olhei para o lad

– aponto, vendo-o

ras semanais. Agora ele havia se tornado um homem muito bonito. Sua voz grossa e, forte, era marcante e seus cabelos pretos continuavam do mesmo jeito, pelo pouco que me lembrava. Acompanhei por segundos, com

orri, sentindo seus olhos tímidos em mim

ndo seu olhar surpreso, enquanto eu colo

a dois

hos ao perceber um singelo sorris

Ele se despediu rápido e fiquei parada no l

ranho.

alguma coisa – ele falou ao girar o

cisar de al

pouco de tudo. Se precisar de um carro para ir à cidade também... Sei que sua tia não tem

ria me empr

aga um pouco n

ca

em minha direção. Peguei rapidamente e sorri em ag

.. Obrigad

. Será que falei algo de errado? Voltei para casa

escre

parei de escreve

talvez tive

r? – ela me interrompe sem

restado para ir até à cidade.

eciso falar c

esperar a

dade. Vejo o que parece ser um chaveiro em formato de sol e

Ti

um.

z que trabalh

e? – questiona olhand

ele no tempo do colégio, mas p

? – pergunta

magem de seu sorriso tím

penas c

que, ele parece um pouco mai

pode

vezes e, depois voltava como se nada tivesse aco

seu rosto pela vizinhança por uns dois anos. Na verdade, ele voltou faz um ano e tomou conta da livraria.

lembranças dele n

na escola, por que você iria se lemb

sito, tia, por que a senhora ainda

Qu

o – aponto. – Por

ão é da

uma per

so, Lisa – responde um pou

iria passar alguns meses, precisava de uns reparos, que minha tia se negava a consertar, então decidi eu mesmo ajeitá-la. Entreguei uma listinha do que eu precisava para o homem que me ofer

n em frente a livraria e antes de sair olhei no

ngel" – murmurei. – De

ue se juntava a ele, parecia familiar para mim. Tentei recordar de onde eu tinha visto aquele

menina com seus quinze an

igo me afasta

ui agora, ele deve esta

u irmão? – per

ngue, mas ainda assim é meu irmão

nas entregar a

ue eu entrego –

bri

namorad

ão... Sou apenas uma conhecid

ma emprestar seu

colega de sala

estranho – refle

stiono um po

ponde rapidament

u precis

r acaso ele namora alguém escondido? Já em casa começo a consertar a maçaneta do meu quarto, uns degraus da escada que estavam soltos, t

voz de minha tia assim

tá ficando b

enta, não

um p

casa precisa de m

desbotar quando

o pessimista – d

sendo

logia que não i

ia? – ela rebate e sai e

quanto não irá chover ou nevar e eu acredito

*

arto eu resmungava e me debatia na cama. Inacreditável! Isso só podia

não irá chover? – tia Emma repete minhas pa

suas provocações

va ligada, aproveitei o barulho para ir lá fora. Peguei o guarda-chuva, calcei meu tênis, que estava próximo à porta, vesti

o vai ficar ridícu

m minha mão. Abro a boca não acreditando no que via. Isso só pode ser brincadeira. Tentei colocar a maçaneta no lugar e abrir novame

a! – murmu

ais rápido que pude. Além dos pingos da chuva estarem fortes, o vento era assustador. O guarda-chuva que eu usava, não me protegia de form

as sobrancelhas se ergueram. Eu sabia que era lo

fiquei presa do lado de fora da ca

le diz me i

ados na antessala da livraria, enquanto ele pega

icar à vontade. – Dylan subiu as escadas

estante que continha diversos livros diferentes. De um lado havia um sofá, uma mesinha de centro e um piano pequeno, e do

me entregar uma toalha, com uma blusa, que julguei ser dele.

to pegando o que ele me oferecia e

s curtas que Dylan me deu. Passei a toalha pelos meus cabelos e rosto e, saí. Ao chegar mais perto da bancada, notei que Dylan estava fazendo um chá. Sorri pelo seu je

– Agradeço

z encostando-se na

ocê é bem

os lábios desviando seu olhar de mim, observando sua livraria. Dy

este lugar tinha se tornado uma livraria

andar de cima ai

perguntei e ele af

onta de tudo. Como o andar de cima não foi mexido... – Ele cruzou os braços ainda parecendo

gosta de tra

ssoas acham que sou intelectual. – Me pegue

s prateleiras e ele logo bala

livros? C

om seu gênero. Dylan não era só atencioso e educado, era muito organizado também. Vo

tos livros iguais

afirmo com a cabeça. – Gosto da história desse livro, então c

E

– diz com

cê também vend

livros dessa prate

deixam um marcador quando não conseguem terminar, assim, quando vierem dá próxima vez, saberão onde parara

forma simples dando atenção a uns l

ma ao aquecedor portátil. Após alguns minu

ivraria se ch

então depois da morte dela, eu e meu pai decidimos abrir uma liv

o muito p

agora. – Ele levantou a cabeç

com ele e achava que talvez ele quisesse ficar mais na dele. Então, resolvi ler qualquer livro que estava

ter notado logo de início. Peguei um dos marcadores que h

mais uma vez. - Dylan olhou pela janela vendo que a chuva realment

ediu. – Aqui

ta, pegando minhas roupas que eu havia deixado ali. Antes de sair, olhei para trás observando-o mais uma vez. Ele me fazia querer ficar mais tempo neste lu

louc

gel - Escrito p

pista de patinação ajudan

resposta era sim. Para mim, ela era como um fantasma. Angel, meu primeiro e único amor. Ela não havia m

*

ela me reconheceu. E estava tão linda. Será que assim como eu, ela tem insônia? Queria ter ficado com ela e a acompanhado até sua casa, mas você sab

*

ivinha só? Até o inverno acabar! Você pode sentir minha felicidade, não é? Fora isso, soube que minha irmã, Alice, acabou desco

*

vi usando, parecia que eu tinha borboletas no estômago. Você é capaz de saber o que aconteceu durante o tempo que ela ficou aqui. Fiquei distante e reservado. Ela ten

Reclame seu bônus no App

Abrir