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O Cowboy que me rejeitava

O Cowboy que me rejeitava

Ane Rocha

5.0
Comentário(s)
349
Leituras
1
Capítulo

Anny Sophie uma garota jovem, bonita e virgem, cresceu cercada em uma redoma de vidro ou melhor dizendo, cercada por animais, natureza, peões da fazenda onde mora e da grande cerca elétrica que a impede de ver o mundo afora, seu pai é um fazendeiro renomado e moldado pelos punhos de aço da criação rígida que o mesmo teve, por ser a caçula não a permitiu se envolver com ninguém, sendo assim isso tem a incomodado muito por ela ser a única garota da idade dela que entrará para faculdade sem nunca ter sido pelo menos beijada ou tocada por nenhum homem, diferente de seu irmão mais velho que faz o que bem quer, está sempre cheio de mulheres, protegida demais pelos pais, e cansada de ser sempre assim, de se sentir por muitas vezes estranha e feia, tendo a autoestima lá embaixo, ela decide que seu primeiro beijo será com o peão novo que iniciou seu trabalho na fazenda, Marco um homem mais velho e experiente fez Anny Sophie ter imaginações desejosas, mesmo sendo mal humorado, turrão e frio, ainda sim isso não a fez com que ela parasse com essa grande loucura de ser beijada por ele, mais nada sai como o esperado, e agora ela se vê presa e obrigada a se casar com ele, em um casamento onde ambos não quer, principalmente Marco que a despreza, rejeita e a acha muito mimada e filhinha de papai. O tempo se encarregará de os unir? Já que Anny Sophie o ama, mais ele não senti o mesmo por ela, aos seus olhos só é uma garota mimada brincando de ser adulta, já que a mesma tem sempre tudo o que quer, menos ele e o seu amor.

Capítulo 1 Anny Sophie Ferraz narrando

Meu nome é Anny Sophie, tenho 17 anos, pele clara, olhos azuis, cabelos lisos claros, sou bem magrinha, tenho 1,65 de altura, moro em um rancho, meu pai é um fazendeiro renomado, ele é minha tiveram meu irmão mais velho primeiro o Carlo, depois a me, fui criada em uma redoma de vidro, melhor dizendo cercada por animais, a natureza, peões e as cercas elétricas que me impede de poder ver o mundo afora, pois só saiu acompanhada de meus pais, sempre foi assim, era da escola para casa, fui muito protegida de todos e do mundo, esse excesso do meu pai sobre me as vezes me sufoca, me deixa irritada co

m isso tudo, eu me sinto por muitas das vezes como um passarinho em uma gaiola, me sinto presa, sem poder viver a vida, conhecer os lugares e também as pessoas.

Meus pais tem um relacionamento muito lindo, minha mãe é calmaria, enquanto meu pai um furacão, um complementa o outro, meu pai mesmo com seu jeito rude e rígido, é um pai maravilhoso, sempre me mimou muito fazendo todas as minhas vontades, dando-me todo conforto e também amor, me trata como se eu fosse uma boneca de porcelana que a qualquer momento posso me quebrar.

Estou entrando para a faculdade na próxima semana, e isso está me incomodando muito pelo fato de ser a única garota da minha idade que nunca foi beijada por ninguém, sequer tocada, até que o virgem não me incomoda tanto quanto o fato de não saber nem como é beijar na boca, isso está me deixando irritada e chateada também, não quero ir para a faculdade sem nunca ter beijado ninguém, quero ter essa experiência, para muitos pode até ser capricho, mais para me não é.

Vou fazer a faculdade de veterinária, já que amo cuidar dos animais, tenho uma égua que se chama Meg, ela é linda demais, ela é pampa marrom com branco, é a minha paixão e posso até dizer melhor amiga, e me entendi melhor que qualquer pessoa, eu cuido dela desde que ela nasceu, sua mãe morreu no parto, assim cuido dela sozinha desde então, claro que o meu pai ficou falando que eu não iria conseguir dar conta, que era melhor deixar ela na fazenda sob supervisão dos peões, ele até tentou ser insistente, mais eu fui mais, aliás sou sua filha, e claro que conseguir o que desejava, a Meg é minha.

Desço para tomar café da manhã com meus pais e meu irmão, já os encontro na mesa, como de costume.

Anny Sophie- Bom dia mamãe, papai e Carlo.

Ana- Bom dia meu amor, dormiu bem?

Anny- Sophie- Sim mamãe, muito bem.

Hernandez- Bom dia meu amor.

Carlo- Bom dia Soso.

Ana- Já que as aulas só se inicia na próxima semana, vamos para o studio comigo? Há uma campanha de…

Anny Sophie- Mamãe por favor, sabe que não gosto disso, prefiro ficar por aqui mesmo e cuidar da Meg.

Ana- Amor você fica o dia todo grudada em Meg, deveria ir comigo e assim sai um pouco de casa e não fica tão presa assim, irá gostar tenho certeza.

Hernandez- Sua mãe tem toda razão, deveria ir com ela, assim se distrai um pouco, reclama que só fica presa, na oportunidade boa de sair, você não quer Anny.

Anny Sophie- Eu não gosto da agência da mamãe, gosto de ficar por aqui mesmo fazendo o que gosto.

Carlo- Que é cuidar da Meg.

Anny Sophie- Isso mesmo.

Carlo- Desse jeito não encontrará ninguém que te ache atraente, você só fica aqui com a Meg, impossível isso de acontecer.

Hernandez- Porque todo mundo acha que a Anny precisa sair para que os olhos de desejo e cobiça a olhe exatamente assim com prazer?

Carlo- Fala serio pai, a Anny vai fazer 18 anos, entrando na faculdade e nunca sequer beijou ninguém, chega ser bizarro, em que século tu vive mesmo?

Hernandez- Vai chegar o momento dela, para tudo tem o seu tempo, e o melhor que você faça minha filha é estudar.

Concordo com apenas um balançar de cabeça, pois estou desgastada dessa conversa já, até sei onde isso iria dar, após terminar meu café vou para a baia onde fica os cavalos.

Anny Sophie- Oi menina você se comportou bem?

—— Ela relincha como se entendesse o que falo, talvez ela me entenda melhor que a minha própria família.

Alimento ela, limpo seus cascos, dou banho nela escovando seu pelo, a deixando linda e cheirosa, limpo toda sua baia, e ela me olhando, muito esperta ela é.

Marco- Não deveria estar aqui, não tem permissão para isso, muito menos fazer o que está fazendo garota.

___ Me viro direcionando o olhar para o homem que está bem atrás de me com seu se lá te todo fechado e mal humorado, cara de poucos amigos.

Anny Sophie- Égua, quem é você para me dizer o que devo ou não fazer?

Marco- Isso não te interessa quem sou, se estou dizendo que você não pode ficar aqui, é porque você não pode garota mimada.

Anny Sophie- Grosso, mal humorado, não teve bons ensinamentos em casa não? Pelo visto não teve.

Marco- Saia daqui garota insolente.

Anny Sophie- Desde quando obedeço você? Eu não te conheço, mal chegou aqui e já está querendo colocar as rédeas adiante dos bois, só vou sair daqui quando terminar tudo que tenho para fazer, se não gostou, ature ou surte.

____ Digo me virando novamente de costas o ignorando por completo, que cara idiota, turrão, grosso e mal humorado, sem contar que é também sem educação, chegou já mostrando as rédeas, esquecendo-se que eu sou dona das próprias rédeas da minha vida, acatar ordem de gente totalmente desconhecida aos meus olhos não está em minha lista, ele que aguente, que atire, ou se preferir é só surtar de vez, obedecer ele é que eu não vou, estou farta das pessoas ficarem querendo controlar a minha vida, me dizendo o que devo fazer ou não, como se eu não tivesse vontade própria e fosse uma inútil.

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