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Verdade ou mentira?

Verdade ou mentira?

James Nungo

5.0
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179
Leituras
1
Capítulo

O futuro chegou e muita gente está vivendo em dois mundos, o real e o virtual onde tudo está perfeito enquanto o real está um caos. Mas Lorpo e Lanaka, um casal muito apaixonado que mesmo no meio da escuridão continuam com o amor e a paixão acesos no seu coração, têm uma esperança de tudo voltar a normalidade. Será que a força desse amor pode iluminar o caos?

Capítulo 1 Os olhos verdes

Tudo estava um caos no país e o ano 3000 era um ano que ninguém imaginava que traria muita coisa que mataria o sono de muitos e ao mesmo tempo importaria muitos sonhos que confortavam os corações que já estavam num grande sofrimento.

Lorpo que era mais conhecido por Lop era o homem que lidava com a segurança dos habitantes daquele país, mas concretamente a cidade de Yu-tai. O país era vizinho de Moamba.

Lop era policial com muitas habilidades incríveis que era ofuscadas pelos crimes horrendos que todos presenciavam, a ordem estava morrendo e as máquinas estavam controlando as ruas, as mesmas eram facilmente confundidas com humanos por conta da sua estrutura tão avançada.

O homem da segurança sonhara uma vez ser professor, mas não imaginava que se apaixonaria exatamente por uma professora chamada Lanaka, uma mulher linda e simpática, de olhos verdes e de pele escura.

Lop e Lanaka tinham muitos problemas como qualquer ser humano, mas ambos não imaginavam que os seus problemas eram idênticos para não afirmar que eram exatamente iguais.

Ambos perderem os seus pais e foram adotados. Saíram de casa com os seus 16 anos de idade por conta dos maus tratos das suas mães adotivas. Muitos traumas haviam nascido nas suas mentes, mesmo vindos de famílias de posses abundantes.

Além de terem perdido os pais ainda bebês, ambos cuidavam de parceiros com problemas graves de saúde, uma doença que se espalhou pela cidade com características semelhantes a depressão e também problema de memória severo.

Mais um dia chegou e Lop caminhando pelas ruas para poder fazer o seu trabalho, mesmo competindo com algumas máquinas que tinham a mesma função, ele estava exausto por conta do peso dos pensamentos que o agrediam com frequência por conta da sua esposa que se distanciava cada vez mais.

O que o homem evitava agora era deixar as suas lágrimas derramarem naquele exato momento. As telas gigantes com imagens e vídeos que nunca cessavam eram a companhia de Lop que sabia que em breve se encontraria com os seus colegas de trabalho para debaterem novamente sobre a possibilidade de perderem o emprego para as máquinas.

- Oi Lop, o que anda imaginando? - de repente uma voz soou e Lorp virou para trás onde viu um dos seus colegas se aproximando.

Lop assustado, pois ainda estava preso na sua própria mente, pausou por uns segundos antes de responder a questão do seu colega.

- Imaginando? Imaginando é o que o sistema está preparando para todo mundo. Não estou imaginando, só estava distraído em algo sem importância. - disse o oficial, escondendo o que de fato apoquentava a sua mente.

Ele era sempre daquele jeito, fechado para os assuntos do seu coração, não se abria para ninguém além da sua esposa doentia.

- Ainda bem que você tocou nesse assunto, porque tenho uma informação nada boa.

- Os robôs vão ficar com o nosso emprego? - Lop advinhou.

- O quê? Como é que você sabe que eu diria isso?

Lop apalpou a sua cabeça e coçou, rindo-se como uma criança.

- Sabe, Brumo? Eu apenas chutei, na verdade é disso que tem se falado por aqui. Essas coisas podem ficar com o nosso emprego caso o sistema piore.

- Tens toda a razão. Esses merdas podem decidir acabar conosco, sabe? Como vai ser, viver sem esse emprego, que nos paga miséria? Uma miséria que é a nossa única fonte de renda.

Antes do Lop dizer alguma coisa após as palavras do seu colega, uma mulher lindíssima de uma vestido preto e longo, ligeiramente largo passava caminhando sem nenhuma pressa e com passos de uma modelo profissional. Os seus cabelos formavam uma bola de fios, numa moda chamada afro e a sua pele de chocolate queimado brilhava iluminada pelas gigantes telas da cidade, as sentinelas.

Sem nada entender, Lop sentiu-se convidado a acompanhar aquele andar da mulher que segurava um livro na sua mão direita. Ele não saiu do lugar, pois sabia que não devia por conta dos seus princípios.

A mulher virou e olhou na sua direção sem nenhuma intenção além de um movimento natural, no mesmo momento aquela parte onde estavam ficou iluminada e Lop pôde ver aqueles olhos verdes que lhe deixaram apaixonado.

Lop não sabia que uma história estava começando naquele exato momento.

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