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As varias formas de amor

As varias formas de amor

Sakura Skell

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Capítulo

Ana Duarte é uma moça insegura e cheia de traumas que encontra conforto em um amor caótico junto a Henrique um CEO bem sucessido e fechado ao mundo após um divórcio.

Capítulo 1 Ana - ínicio

Sempre fui uma menina que morou na cidade grande, mas nunca tive muitos privilégios, sempre trabalhei desde muito nova, trabalhava como babá e estudava, consegui entrar em uma faculdade pública me formei em administração, sempre com boas notas e exemplo para a sala, nunca foi fácil sempre tive que trabalhar e estudar nas horas que podia, trabalhei com um pouco de tudo já na vida, mas mesmo depois de terminar a faculdade com honras e glórias não foi tão fácil assim arrumar um trabalho em minha área.

Eu estava procurando trabalho, mas estava há muito tempo desempregada, morava sozinha desde que entrei na faculdade, era um apartamento perto de um lindo parque aonde todos os dias eu ia correr, adorava parar e observar o lago por um tempo antes de voltar para minha casa, em um dia qualquer sentada observando o lago, realmente estava muito triste, pois as coisas estavam ficando muito difíceis, mesmo fazendo alguns trabalhos como free de garçonete minhas contas e meu aluguel me preocupavam. Foi quando aquele homem chegou e sentou ao meu lado, ele era alto, loiro de olhos azuis como o mar, com um terno muito bem alinhado, sem ao menos olhar em meus olhos começou a falar:

- Você realmente acredita que a vida tenha algum sentido? - Me perguntou e nesse momento reparei que aqueles lindos olhos carregavam mais do que o belo azul, traziam muita dor e sofrimento.

- Sim, porém não é tão justa como deveria às vezes pessoas boas passam por muitas coisas ruins, mas que no fim são necessárias e nos fazem crescer. – Respondi.

Nesse momento o homem se levanta e nem me diz obrigada e se vai às palavras que digo para ele ressoam sem parar em minha mente e percebo que servem muito mais para mim que a ele apenas, se é que ele realmente existiu ou foi somente um devaneio de minha mente. Os dias se passaram e por incrível que pareça meu humor havia melhorado e minhas esperanças haviam se renovado após aquela breve conversa com meu fantasma, sim para mim aquele episódio havia se passado em minha mente, então meu telefone toca e eu atendendo:

- Alô? – Era um número desconhecido, mas resolvo atender poderia ser algo bom.

- Alô senhorita Duarte, aqui é a Flávia eu recebi um currículo seu e gostaria de agendar uma entrevista, amanhã às 9 horas, você tem interesse?

Meu coração parou naquele momento eu estava em choque, havia enviado milhares de currículos já nem me recordava mais pra quais empresas havia enviado, acredito que todas as empresas da minha cidade teriam um currículo meu, pois estava realmente desesperada e muito necessitada.

- Cla-claro. – Respondi meio sem voz – Poderia me passar o endereço?

Depois de anotar e combinar certinho os detalhes com a Flávia fui parar e respirar, fui para a cozinha preparei algo para comer e durante o resto do dia passei arrumando a casa e à noite Denise viria me visitar. Denise era uma amiga muito querida, hoje é noite de segunda ela não trabalha, ela trabalha em uma casa noturna aonde algumas garotas trabalham se prostituindo, Denise disse que também já fez, porém assim que ela entrou nessa vida se apaixonou e começou um romance com Marcos dono da boate, ele não queria ela nessa vida então ela começou a aprender e trabalha como barwoman até hoje. Ela faz o show dela se exibindo e dançando, mas não é permitido que nenhum homem toque nela, muitos já foram expulsos por conta disso. Ela até já me sugeriu trabalhar como ela, mas é algo que eu realmente fico incomodada, até hoje só tive dois relacionamentos sérios e sexo não é algo muito prazeroso para mim. Fazia semanas que eu não me encontrava com Denise, tomamos uns drinks, contei a ela sobre a entrevista e ela ficou muito feliz, quando ela foi embora já se passava das duas da manhã eu precisava muito dormir. Levantei as seis da cama, mas como estava muito ansiosa mal fechei meus olhos aquela noite me levanto, tomo um banho quente pra relaxar, pego um vestido azul claro não muito colado no corpo, mas que deixava ele bem moldado, era uma moça comum peitos médios, cintura fina e com um quadril e bunda avantajados que me incomodavam um pouco, o vestido valorizava minha cintura e escondia um pouco meu quadril, coloquei um casaquinho preto, um salto alto na mesma cor, usei mais maquiagem que o comum pois a noite não foi boa, mas evitei carregar demais.

Cheguei ao local com vinte minutos de folga, encontrei a Flávia que me indicou uma sala e eu entrei, naquele momento minha esperança se foi, naquela sala havia mais de sete pessoas aguardando para fazer a entrevista para a mesma vaga que eu, me sentei e desde que entrei tive a sensação de estar sendo observada, mas com tantas pessoas naquela sala eu deveria estar mesmo era ficando louca, peguei o celular e me distraí olhando o Instagram. Passaram-se trinta minutos desde que cheguei e ninguém ainda foi chamado, comecei a ficar meio impaciente, pois depois de mim já havia chego pelo menos mais umas seis pessoas, quando do nada a Flávia entra e quebra o silêncio incomodo que havia se formado entre os candidatos.

- Bom dia pessoal, eu gostaria de agradecer a todos que vieram até aqui está manhã e gostaria de informar que a vaga já foi preenchida, peço desculpas e desejo muita sorte na carreira de todos, vocês estão liberados e podem ir. – Ela diz e sai da sala, deixando a porta aberta atrás de si.

Eu estava sem saber o que aconteceu uma raiva me invadiu imediatamente, como assim ela me fez sair da minha casa me deu esperanças pra me fazer passar por isso. Por conta disso eu fui a única que ficou ali parada e sentada nem sei quanto tempo exatamente se passou desde aquela noticia havia chegado a mim, levantei e vi a plaquinha indicando o banheiro, não sabia o porque mas segui até lá, ainda estava cega de ódio, bati em algo e quando vi já estava no chão, bolsa pra um lado, um sapato pra outro, quando percebi as lágrimas quentes escorriam pelo meu rosto, foi quando aquela voz me trouxe de volta a realidade, era ele, era mesmo ou estava imaginando meu fantasma novamente.

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