Renascida da Dor: Quando o Amor Não Basta

Renascida da Dor: Quando o Amor Não Basta

Gavin

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No dia em que fui diagnosticada com cancro do estômago em fase avançada, o meu noivo, Pedro, estava a ajoelhar-se. Mas não era para mim. Ele estava a pedir a minha melhor amiga, Sofia, em casamento, com um anel que era o sonho dela. Recebi a foto enviada pelo meu irmão Leo, o sorriso dele junto à Sofia era algo que nunca vi dirigido a mim. Quando confrontei Pedro, a sua voz tornou-se fria, acusando-me de ser irracional e desconfiada. A minha sogra, Helena, sempre me desprezara, e agora usava a Sofia para me humilhar. Com o relatório médico na mão, e a traição no coração, senti o mundo a desabar. No leito de morte do avô de Pedro, tudo veio à tona. O anel, testado à minha frente, encaixava-se perfeitamente no dedo da Sofia. A humilhação foi pública, e a verdade cruel. Pedro, cobarde, culpou-me, enquanto Sofia, chorando, pedia desculpa. Helena, porém, defendeu Sofia, chamando-me egoísta e ciumenta. Naquele instante, algo em mim quebrou. O homem que amei por cinco anos não era o que eu pensava. A mulher que considerei irmã tinha-me traído da pior forma. E a minha vida, já ameaçada pela doença, desfez-se em mil pedaços. Como enfrentar um futuro incerto quando tudo em que acreditava ruíra? Como poderia começar de novo, sozinha, com a sombra da morte a pairar sobre mim? Decidi: era hora de cortar todas as pontes e lutar pela minha vida, custe o que custar.

Introdução

No dia em que fui diagnosticada com cancro do estômago em fase avançada, o meu noivo, Pedro, estava a ajoelhar-se.

Mas não era para mim.

Ele estava a pedir a minha melhor amiga, Sofia, em casamento, com um anel que era o sonho dela.

Recebi a foto enviada pelo meu irmão Leo, o sorriso dele junto à Sofia era algo que nunca vi dirigido a mim.

Quando confrontei Pedro, a sua voz tornou-se fria, acusando-me de ser irracional e desconfiada.

A minha sogra, Helena, sempre me desprezara, e agora usava a Sofia para me humilhar.

Com o relatório médico na mão, e a traição no coração, senti o mundo a desabar.

No leito de morte do avô de Pedro, tudo veio à tona.

O anel, testado à minha frente, encaixava-se perfeitamente no dedo da Sofia.

A humilhação foi pública, e a verdade cruel.

Pedro, cobarde, culpou-me, enquanto Sofia, chorando, pedia desculpa.

Helena, porém, defendeu Sofia, chamando-me egoísta e ciumenta.

Naquele instante, algo em mim quebrou.

O homem que amei por cinco anos não era o que eu pensava.

A mulher que considerei irmã tinha-me traído da pior forma.

E a minha vida, já ameaçada pela doença, desfez-se em mil pedaços.

Como enfrentar um futuro incerto quando tudo em que acreditava ruíra?

Como poderia começar de novo, sozinha, com a sombra da morte a pairar sobre mim?

Decidi: era hora de cortar todas as pontes e lutar pela minha vida, custe o que custar.

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